COMPARTILHAR

RELACIONADAS

Nile William aposta na descentralização e transparência para retomar protagonismo do PT no Tocantins Governador critica Irajá em evento político e diz: “Quem tirou ele foi o povo, não eu” G5+ fecha com Dorinha e lança sinal claro para 2026

A Polícia Civil e Ministério Público Eleitoral (MPE) detiveram o cantor e humorista Evoney Fernandes e mais um homem em São Bento do Tocantins, por suspeita de compra de votos, na noite desta sexta-feira, 04. Eles estavam com R$ 40.169 reais em espécie. Evoney é irmão do candidato a prefeito da cidade, Ernandes Fernandes (Repu).

A detenção de Evoney e do outro homem ocorreu após o promotor eleitoral Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, do Ministério Público Eleitoral, receber uma denúncia sobre possível compra de votos no município de São Bento.

Em ação conjunta com a Polícia Civil, o MP eleitoral realizou diligências. Segundo o MP, os suspeitos tentaram fugir ao avistar a blitz montada pela Polícia Civil, mas foram perseguidos pelas ruas da cidade. Após serem alcançados, foi realizada uma abordagem e uma vistoria no veículo, onde o dinheiro foi encontrado.

“De acordo com informações levantadas, o valor seria utilizado na prática de corrupção eleitoral para a compra de votos”, informou o promotor eleitoral, destacando que para denúncias basta ligar para o número 127.

Os homens, juntamente com o dinheiro e documentos, foram encaminhados à delegacia, onde um inquérito foi instaurado para dar prosseguimento à investigação. Um celular também foi apreendido.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que tanto o dinheiro quanto o celular, bem como os laudos solicitados junto à perícia, serão encaminhados para a Polícia Federal, para apurar os fatos.

Os dois homens foram conduzidos até à 3ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguatins, onde foram ouvidos e liberados.

O Jornal Opção tenta contato com a defesa do artista.

Crime

A prática de corrupção eleitoral é definida no artigo 299 do Código Eleitoral Brasileiro como “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto”. A pena prevista é de reclusão de até quatro anos e multa de cinco a quinze dias-multa.