Augusto Rezende: “O TO graduado ocupou regiões onde havia ‘apagão’ do ensino superior”
21 abril 2024 às 00h00
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O reitor da Unitins, Augusto Rezende, é graduado em Ciência da Computação pela PUC-GO, especialista em Informática e Educação pela Universidade Federal de Lavras/MG, MBA em Sistema da Informação pela UAB e mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté/SP. Atuou como Analista de Sistemas no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e também na Assessoria Técnica de Informática e Telecomunicações da Polícia Militar do Estado do Tocantins (PM-TO). Ocupou os cargos de Secretário da Administração de Gurupi, coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação da Fundação Unirg e coordenador da equipe de estruturação e criação do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável daquele Município. É professor efetivo da Unitins desde 2016 no curso de Sistemas de Informação/Câmpus Palmas.
Nesta entrevista exclusiva ao Jornal Opção Tocantins, o reitor aborda os aspectos da sua gestão à frente da Universidade, faz reflexões sobre a importância do aprendizado acadêmico, a influência da inteligência artificial no ensino pedagógico, como também, expõe sobre seus dois maiores legados até o momento: a implantação do “TO Graduado” e a concretização do curso de medicina em Augustinópolis, beneficiando a isolada região do Bico do Papagaio.
A universidade tem o objetivo – além da aprendizagem – de integrar a sociedade por intermédio de outras abordagens. Qual é o histórico e os resultados da “corrida da Unitins” como forma de integração?
Quando terminou o período pandêmico, procurávamos uma forma de trazer motivações. Surgiu a ideia de trazer a corrida de rua para a universidade. Uma primeira versão nesse pós-pandemia, cuja 1ª edição foi 2022. O fato da universidade organizar o evento chama a atenção. Quando se abre as portas para a comunidade, ela se apresenta e corresponde. Não só para aquela faixa etária de quem quer fazer uma faculdade, mas também para quem quiser ter a universidade enquanto uma referência de conhecimento. No primeiro ano foram 700 pessoas, no segundo ano eram 1.000 pessoas e 2024, por volta de 1.700 pessoas inscritas.
Houve uma integração das comunidades, tanto acadêmica quanto a comunidade em geral, já que a universidade se consolidou nessa parte da prática esportiva, da vida saudável. Vejo que Palmas respira e transpira. Muito esporte, muita atividade física e a universidade não poderia ficar fora desse contexto.
Além disso, temos aqui um incentivo à prática esportiva que faz parte, dentro de um grande programa, de um projeto de incentivo ao esporte que combina os jogos universitários. Ano passado foi realizada a etapa de Palmas, por exemplo, dos jogos universitários, com mais de 450 atletas. Os maiores jogos universitários do Estado Tocantins são os jogos da Unitins, que é muito esperado pelos nossos acadêmicos.
Temos também o bolsa atleta, que é outro programa de incentivo ao esporte. Então, para aquelas modalidades olímpicas individuais para atletas federados e atletas de destaque, a Unitins lançou um edital, onde o atleta recebe uma bolsa de R$ 700,00 por mês, durante doze meses, para ajudá-lo a treinar. Modalidades individuais como tae-kwon-do, jiu-jitsu, judô, natação, boxe olímpico, etc. São alguns esportes que recebemos, quer seja para nossos próprios alunos com talentos, ou atletas já federados, que vem já de uma prática esportiva antes Unitins. Fazemos nossa parte e incentivamos os treinamentos para que ele consiga treinar, ter um custeio da despesa mínima. Quando ele for representar e disputar uma competição, que ele leve o nome da universidade para esse contexto do apoio esportivo.
E quanto a Rádio Unitins, que veio da antiga Redesat, que a Unitins e incorporou posteriormente? Houve um upgrade na emissora, passando a ser um elemento de estudos acadêmicos enquanto laboratório, como também, fonte de informação para a população, pelo fato de divulgar não apenas as ações governamentais – que são relevantes – mas também notícias e entretenimento de uma forma geral. Isso também não é integração?
Em 2018 veio o projeto para que a Unitins recebesse toda a estrutura da emissora, até porque as outorgas das liberações, tanto da concessão de TV, quanto da rádio, já eram da Unitins, enquanto instituição educativa. Perante o Ministério das Comunicações isso sempre foi assim. A Redesat, portanto, veio para o lugar de onde ela não deveria ter saído. Essa dinâmica permitiu que descobríssemos todo o potencial de ter a estrutura de comunicação dentro da universidade.
Era uma discussão universitária sobre o formato e espaço que iríamos conquistar, por ser uma rádio pública, conseguimos separar muito bem e definir esses conceitos. Não disputamos espaço com rádios comerciais como outras pelo Brasil, não é nosso propósito. O nosso intuito é passar informações de Estado, temas educativos, culturais, que respeitem o ouvinte com uma programação musical madura, diversa, espaços de discussões e debates de temas importantes para a cultura, para o esporte, para a educação. Temos primazia por uma rádio mais leve e mais discutida. E acredito que a gente tenha uma abrangência de uns cinquenta municípios no entorno, com a possibilidade de expansão para mais sete retransmissores que, inclusive, já estão para ser autorizados pelos pelo Ministério. Chegaremos a cem municípios.
Enfim, a rádio também trouxe a possibilidade de trazer os principais projetos da universidade para debates e discussões internas. Então, trazemos os nossos professores, os nossos alunos, pesquisadores e mostra o que a universidade está fazendo, onde ela está chegando, de que forma que ela está trabalhando, contribuindo com processo de aprendizagem. Também abrimos espaços para outras instituições governamentais e não governamentais. Por exemplo, são parceiros da Rádio Unitins, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas, a Secretaria da Educação, o Procon, a Agência de Fomento, entre outros.
Tudo bem que a rádio não tem o viés comercial, mas e no que se refere a audiência?
Temos vários picos e conseguimos, muitas vezes, sermos a rádio de maior audiência de Palmas. Na pior das hipóteses, ficamos em terceiro. Já na rádio web, pelo aplicativo, somos primeiro lugar sempre. Atualmente, a Unitins é a única rádio da capital que tem um programa esportivo que mantem uma equipe na transmissão do esporte, como o campeonato tocantinense, por exemplo. Quando os times do Tocantins vão jogar fora, fazemos esforços e mandamos o pessoal para poder fazer essas transmissões. Aí a audiência massacra.
É muito importante e contribuiu muito com o desenvolvimento social – visando atingir a camada menos mais desassistida da população – falar sobre o “TO Graduado”. A universidade fez esforços para que ensino acadêmico se concretizasse no interior. Seria muito relevante que Sr. abordasse o tema nesta entrevista…
O “TO Graduado” é a cereja do bolo da nossa gestão à frente da reitoria. É um dos principais projetos na administração do governador Wanderlei Barbosa. Pode não ser o legado que a mídia dá, afinal a maior marca acaba sendo o curso de medicina em Augustinópolis, que é mais visivelmente visto como importante feito na nossa gestão. Mas o TO Graduado é mais impactante, porque trata-se de um olhar de território, que colocou a universidade em mais de quinze municípios. Eles foram escolhidos dentro de um contexto territorial, no olhar e no mapa. A universidade ocupou regiões onde havia “apagão” do ensino superior.
Há também uma preocupação, por exemplo, com a cidade de Miranorte, pois houve gestão para direcionar àquele município, o curso de tecnólogo na gestão do agronegócio, uma vez que a região está em plena expansão do agronegócio, não é isso?
São muitas variáveis e isso foi olhado e discutido com a Secretaria Estadual de Planejamento, juntamente com a equipe da universidade, visando não sobrepor as áreas. Quando idealizamos o projeto, tivemos a preocupação de não se instalar em municípios que já tinham oferta de instituição pública, com objetivo de não sobrepor, nem a Universidade Federal de Tocantins, nem a Universidade Federal do Norte do Tocantins e nem tampouco, os Institutos federais.
Não era nosso objetivo concorrer em municípios com população até 10.000 habitantes, com carências de acesso ao ensino superior, mas que ao mesmo tempo possuíssem setores produtivos, onde a universidade pudesse apoiar esse crescimento. Fizemos uma modelagem utilizando o EAD, cursos de tecnólogos, que são cursos de formação rápida, uma modernidade que a universidade abraçou. Os nossos jovens, principalmente os mais carentes, precisam ir para o mercado de trabalho mais rápido. Cada vez mais, eles têm que ajudar a família. É uma realidade a necessidade de ele ajudar com as despesas de casa ou cobrir a própria subsistência. Cursos de base tecnológica, de dois anos ou dois anos e meio de formação, ciclos mais curtos, possibilita que esses alunos – depois de formados – entrem no mercado mais rápido e atenda a demandas locais.
Esses cursos tecnólogos, como a gestão do agronegócio – maior é aptidão do Estado – e tecnólogo de gestão pública, tem aberto muitas vagas e oportunidades, quer seja nas prefeituras municipais, quer seja na estrutura do Estado ou na estrutura federal, pois ainda são grandes empregadores por aqui. Acredito que a longo prazo, essa roda do empreendedorismo e das cadeias produtivas mais estruturadas vão inverter essa lógica. Porém, enquanto isso, temos que formar pessoas capacitadas para trabalhar no serviço público. São 1.400 alunos inscritos hoje em três vestibulares. Creio eu que é o maior curso do estado. O maior curso do estado hoje é o tecnólogo em gestão pública.
Por fim, o terceiro e último é o de tecnólogo em análise e desenvolvimento de softwares. Querendo ou não, atualmente a tecnologia movimenta todos os setores produtivos do mundo. O Brasil hoje tem uma carência de profissionais de tecnologia na ordem de quinhentos mil graduados, segundo pesquisa de 2023, por isso, existe um mercado aberto.
Enfim, a universidade cresceu muito em quantitativo de alunos e a descentralização do ensino superior é, realmente, desafiador. Seria muito mais fácil para nós montar um processo de expansão em Gurupi, Palmas e Araguaína. São lugares que nós já temos professores e estruturas. Mas pensamos em descentralizar e aí veio o projeto “TO Graduado”, caminhando para a consolidação do programa. Neste último vestibular, tivemos quase 8.000 inscritos para uma oferta de 1.600 vagas, isso prova que ainda tem muita gente que precisa de espaço para estudar.
E quanto a banca de concursos da Unitins, que está se tornando referência neste mercado?
A universidade precisa sempre procurar receitas e trabalhos acessórios, não pode querer ficar restrita ao orçamento que é disponibilizado pelo Estado. Percebemos que a parte de prestação de serviço em concurso público – já que a universidade tem essa expertise – tem o capital intelectual, que são os professores, tem os técnicos administrativos, além dos equipamentos para os nossos vestibulares, por que não entrar nesse mercado?
Retomamos essas atividades, porque no passado, chegamos a fazer concurso da Polícia Militar do Estado do Tocantins. Estamos buscando essas receitas acessórias e essas perspectivas de conhecimento e, principalmente ajudar os municípios que são próximos, porque é muito difícil fazer um chamamento e haver a certeza que vão participar instituições de credibilidade para fazer a devida prestação do serviço.
Estamos realizando os concursos das prefeituras de Palmeirópolis, Jaú e São Salvador. Já fizemos o concurso da Agência de Fomento, do Corpo de bombeiros, do Conselho tutelar de Araguaína e, agora, vamos fazer o certame da Prefeitura de Miranorte e, também, a Câmara dos Vereadores de Guaraí. Estamos melhorando a nossa estrutura para alçar concursos maiores, tanto no Tocantins, quanto para fora dele.
A inteligência artificial é uma ferramenta que se tornou irreversível. Essa evolução dentro da comunidade aconteceu e não é diferente na comunidade acadêmica. Como lidar com isso? Como fazer com que ela seja realmente uma ferramenta de ajuda e não um alimento da preguiça?
Vejo que é um momento de algumas rupturas. Se voltássemos no tempo, mais ou menos no início dos anos 2000, erámos questionados desse mesmo modo: “o aluno não vai pesquisar mais do livro, ele não vai mais na biblioteca, porque agora ele entra num site, ele pega o trabalho pronto e apresenta”. Quase todo mundo do meio acadêmico se desesperou, pois ninguém sabia como iria ser.
Na época, houve uma discussão pesada, mas com o tempo vai-se ampliando o debate. Vão surgindo as ferramentas e vai se modernizando o processo de trabalhar o conteúdo. Creio que é o grande sentido de se trabalhar com a inteligência artificial, uma vez que a temática está posta, as tecnologias e ferramentas estão disponíveis para todo mundo. O pior: nossos acadêmicos, muitas vezes, estão tecnologicamente mais avançados que os nossos professores. Nesse momento, existe uma inversão de papéis. Eles usam muito bem essas ferramentas. O que precisa ocorrer é que a gente passe a usar toda essa rapidez dele, essa capacidade de busca e pesquisa para que, dentro de uma construção de um conteúdo, um trabalho ou um resumo, seja identificado como uma simples cópia de um site, permitindo que o professor identifique como plágio.
Entre discussões, debates, workshops, processos criativos, e aplicação prática daquele conteúdo dali para a frente, o próprio acadêmico começa a se controlar e até que ponto vai utilizar a inteligência artificial. É preciso refletir se vai apenas preencher um determinado número de páginas para poder fazer a entrega do trabalho, ou vai fazer a inteligência artificial achar soluções para um debate proposto em sala de aula. Também temos que preparar o nosso professor para mudar o tipo de questionamento. E a universidade tem feito isso no nosso processo de formação e conhecimento. Estamos num momento desafiador.
Especificamente em Palmas, no campus Graciosa, quais os cursos estão disponíveis?
Engenharia, engenharia agronômica, direito, sistema de informações, pedagogia, serviço social e os três tecnólogos do TO Graduado: gestão pública, tecnologia de agronegócio e análise de desenvolvimento de software.
Vamos falar sobre a inovação e o ineditismo de levar um curso de medicina para o Bico do Papagaio…
Simplesmente desafiador. Rediscutimos essa retomada e o reposicionamento estratégico da universidade, pois precisávamos construir uma marca, que fizesse a Unitins forte, capaz de ocupar o espaço que universidade sempre deveria ter ocupado. No princípio, achamos que, talvez, fosse um passo meio grande, mas demostramos que tínhamos condições de fazer e que havia algumas alternativas de municípios. As opções seriam Palmas, Paraíso e Augustinópolis. Todas elas com vantagens e desvantagens. Dentro de uma de uma discussão política e técnica, vimos que Augustinópolis tinha melhor ambiência, porque já tínhamos o curso de enfermagem que já era da área da saúde e estava interligado. Poderíamos compartilhar laboratórios de estágio, além de um hospital com 120 leitos sem nenhum aluno da medicina lá. Diferente de Araguaína, de Palmas e de Gurupi, onde há várias instituições com curso de medicina e muito aluno em campo. Esse vazio possibilita um ambiente de aprendizagem maior.
Aliado a isso, Augustinópolis tem proximidade com a cidade de Imperatriz, cerca de 60 km. Então, são vários médicos que vão dar plantão no hospital e também são nossos professores. Houve essa viabilidade, essa convergência. Conseguimos um apoio da assembleia legislativa na época de R$ 4 milhões em emendas para gente fazer as primeiras estruturas e compras de laboratório. Compramos muitos equipamentos, muitos simuladores de aprendizagem e montamos uma estrutura pedagógica direcionada à saúde pública e comunidade.
O curso forma um generalista na medicina em saúde pública, com olhar territorial, entende? Isso é importante porque não veio apenas para formar médicos, mas sim para cooperar com a saúde de forma interiorizada. Isso contribuiu com o desenvolvimento do município de Augustinópolis, pois houve um aumento da capacidade de atendimento da região quando se fala de saúde.
Aliado a isso, até o final desse ano o governador Wanderlei Barbosa pactuou a entrega da obra do hospital, no que se refere a parte de maternidade e pediatria, que está faltando apenas 23% de conclusão. Essa ala nova do hospital vai ser muito bem utilizada pelos nossos alunos.
O curso de medicina, portanto, vem impulsionando o sistema de saúde, como por exemplo, a adesão em massa dos médicos na região. Já são 34 médicos dentro do projeto do curso de medicina. Veja o quanto é espetacular: no quarto ano de funcionamento, já são 34 profissionais nas mais diversas especialidades.
Dentro desse contexto e este estreito contato com os parlamentares que destinaram emendas parlamentares para o projeto do Bico do Papagaio, tem um projeto do deputado Ricardo Ayres que traz 1% da arrecadação estadual para a Unitins. Como o Sr. absorve esse rendimento extraordinário?
Todos esses resultados e essa retomada da universidade, esse reposicionamento da Unitins dentro de uma cadeia de valor, traz uma marca na educação superior, voltando a ser importante no contexto geral. Penso que isso consolida, pois traz oportunidades, transforma vidas, traz esperanças e mudança de vida por meio do ensino superior. Esta é a nossa missão.
Os parlamentares conseguiram enxergar que a universidade é um caminho de um resultado. Para essa consolidação, é preciso ter uma garantia orçamentária. Então, quando o deputado Ricardo Ayres discutiu com os demais deputados, foi aprovado e, posteriormente, sancionado pelo governador a lei que destina 1% da receita corrente líquida do Estado para a Unitins.
Educação se faz com recursos e a maior prova disto é que quando verificamos que na esfera estadual e municipal, o índice é 25%, constitucionalmente obrigatório para se investir na educação. Neste sentido, recebemos todo o apoio para que esse orçamento balizasse o nosso processo de crescimento e manutenção institucional. Conseguimos mostrar que não teria outro caminho a não ser ajudar a universidade a ocupar esse espaço e trazer a oportunidade para as pessoas. Esses recursos permitem que façamos esses compromissos com a sociedade, porque o ciclo da universidade é longo. Os parlamentares conseguiram entender esse trabalho. Acredito que o que mais nos valida é que em 2018 tínhamos 1.727 alunos. Em 2024, iniciamos o semestre com mais de 4.700.
Mas como já foi dito, ainda há muitas pessoas que precisam ser atendidas…
Naturalmente. Trabalhamos muito, temos uma equipe coesa, um planejamento a ser seguido, um zelo pedagógico. Nossos índices, enquanto colocação da universidade, estão sempre nas três primeiras posições em todos os cursos no estado do Tocantins. A universidade está nessa dinâmica qualitativa. Isso mostra que não podemos só pensar em crescer em quantidade de alunos, é necessário a variável da qualidade.
Muito obrigado pela sua entrevista e disponibilidade, parabéns pelo seu trabalho e legado.
Estamos sempre à disposição para esclarecer, informar e, principalmente, divulgar os importantes avanços que a Unitins tem experimentado.