Rogério Freitas: “Intenção de Cinthia em suas últimas ações é inviabilizar o próximo governo”
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09 dezembro 2024 às 08h00
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Rogério de Freitas Leda Barros é natural de Goiânia (GO), Iniciou sua trajetória política em 2012, quando foi eleito vereador de Palmas com 3.112 votos, sendo o mais votado naquele pleito. Desde então, tem exercido diversos mandatos na Câmara Municipal de Palmas. Conhecido por sua postura combativa, destacou-se como opositor da administração de Cinthia Ribeiro (PSDB), utilizando a tribuna para questionar, especialmente, a gestão do transporte coletivo na capital. Atualmente, continua sua atuação política como vereador em Palmas, defendendo os direitos da população e fiscalizando as ações do Executivo municipal.
É filho de José Maria Leda Barros e Estela Rita de Freitas Barros. Casado e pai de três filhos, é graduado em Letras pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra) e possui pós-graduação em Gestão Escolar pela Universidade Católica de Brasília (DF).
Nesta entrevista exclusiva ao Jornal Opção Tocantins, Rogério Freitas abordou questões centrais de sua atuação política, como as críticas à gestão de Cinthia Ribeiro, especialmente no transporte público e na educação, e discutiu temas polêmicos como o uso de recursos públicos, falta de planejamento e as expectativas para o futuro político da capital.
Vamos começar falando desse final de mandato, essa convocação para eleição de diretores de escolas. Já foi alvo de judicialização, agora está com votação marcada para o dia 18. O que o senhor achou dessa medida, sobretudo sendo feita no fim do mandato?
Eu achei absurdo. Como gestora, que ela diz ser, teve seis anos para fazer e não fez. Então, isso fica claro para mim, enquanto vereador, e para a população palmense, que é uma ação meramente política. A intenção dela nas últimas ações apresentadas é de inviabilizar o próximo governo. Está claro para mim, que sou servidor de carreira da educação estadual, que direção de escola nunca pode ser baseada em processo eletivo; tem que ser seletivo. Quem for melhor tecnicamente deve assumir o cargo.
E essa seleção tem que ser feita depois de criteriosas etapas de avaliação.
Agora, ao apagar das luzes, ela querer deixar os seus companheiros políticos posicionados naquela que foi uma pasta sempre defendida e motivo de orgulho por todos os gestores que passaram pelo Paço Municipal, transformar-se em um negócio…
E eu fico à vontade para falar em negócios, porque vimos uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada justamente contra a Secretaria Municipal de Educação, envolvendo contratos de transporte escolar e compra de kits escolares.
Nós tivemos ali, durante a operação, pedras preciosas apreendidas, dinheiro em espécie, mais de 4 kg de ouro. Então, nós tivemos aquilo que foi um escândalo nacional com Geddel Vieira Lima, aqui no quintal de casa. A educação do município de Palmas não pode se transformar nisso.
Nós temos 4.000 alunos que utilizam transporte escolar. Você não conseguir dar acesso à educação a esses alunos é criminoso. Porque, quando esses alunos ficam fora da sala de aula, na medida em que retornam, o professor tem dificuldade em dar continuidade ao conteúdo programático. Então, ele passa a nivelar a turma toda por baixo, porque não pode avançar enquanto há um grupo de alunos naquela sala que não conseguiu assistir às aulas, acompanhar as atividades. E aí, o estudante que estava frequentando regularmente é penalizado pelo coleguinha que não conseguiu ir à escola.
Quando você tem alunos do ensino médio, que é competência exclusiva do governo do Estado, talvez consiga sanar esse problema estimulando o aluno a fazer pesquisas e outros trabalhos. Agora, como é que você faz isso com um aluno que está em processo de alfabetização? Como? Pelo amor de Deus! Como é que você pega um aluno que está sendo alfabetizado e fala que vai complementar a carga horária dele, seguindo o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 200 dias letivos, com trabalho? Trabalho e pesquisa para quem não lê nem escreve? Isso é criminoso, essa ação é criminosa.
Então, essa ação que tenta colocar diretores de escola no apagar das luzes mostra muito do que a Cíntia pensa para a educação do município de Palmas. É relativizar a importância da educação.
Você contemplar os servidores de carreira com um plano de carreira que os satisfaça, isso, por si só, não é educação. Educação é o desenvolvimento da criança na parte cognitiva, na parte educacional. É assegurar à criança o direito de ir à escola, é promover um ambiente saudável. Nós temos, nas escolas, alunos que precisam de cuidadores,
a prefeita Cíntia relativizou a importância desses cuidadores para crianças com Síndrome do Espectro Autista.Essas crianças precisam, primeiro, ter a confiança do cuidador para que consigam ficar em um ambiente escolar. Nós vimos troca de cuidadores quase que semestralmente e a falta deles por longos períodos, então essa confiança não tem como ser conquistada.
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Estamos imputando a essas crianças um atraso assombroso. Mas a gente vê a opinião pública, na medida em que entende que basta o professor estar recebendo em dia e com um plano de carreira que, diga-se de passagem, é o maior do Brasil. Segundo o IBGE, nós somos o terceiro estado mais pobre da Federação com os melhores salários, perdendo apenas para Brasília. Essa conta não fecha. Esse é o modelo que a Cíntia implementou na nossa cidade. E as mães que precisam ir para o trabalho precisam de vagas. Eles acham ruim chamar de creche, aí ela tenta te corrigir, como se você não entendesse. “Ah, mas é CMEI”. Não interessa. Use o nome que quiser, mas aumente o número de vagas, dê condições às famílias de deixarem seus filhos na escola para poderem ir trabalhar.
A educação exerce um papel que não é só educacional, é social também. Na medida em que a família não consegue ir para o trabalho porque tem que cuidar do seu maior patrimônio, que é a criança, estamos imputando a essas famílias um arrocho financeiro muito grande.
Então, aumente o número de vagas naquilo que você entende que é o nome que quer dar — se é CMEI, se é creche, não importa —, mas aumente o número de vagas e pare de proselitismo, de conversa de “sextou” no Twitter. Mamãe pagou. Pelo amor de Deus. A nossa cidade foi sonhada e planejada para todos os palmenses, e não para aventureiros políticos.
Outro assunto que tem gerado discussões são as decorações de Natal da prefeitura. Começou com um atraso, estamos a menos de 20 dias do Natal e ainda não foram acesas as luzes. E agora, a última notícia que temos é que a prefeitura está usando recursos do Fundo de Inovação e Desenvolvimento de Palmas (Fidep) para custear as despesas. O que o senhor achou disso? Faltou um pouco de preparo?
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Nunca houve planejamento na gestão Cinthia Ribeiro. O planejamento orçamentário é feito no ano anterior. Então, no ano passado, já se sabia que, este ano, seria necessário organizar a festa natalina.
Esse desajuste deixa claro que a intenção é justamente inviabilizar quem vai sucedê-la; isso é claro para mim.
Ela pensa assim: “Onde tiver dinheiro, vamos gastar”. O gestor público deveria analisar essas ações como investimento. Mas nunca houve planejamento por parte dessa gestão.
O senhor acha que essa falta de planejamento também foi vista nas ações da gestão municipal ao assumir o serviço de transporte coletivo?
Essa gestão foi tocada no improviso. Se você fizer um paralelo, um parâmetro de comparação, quando o transporte público da nossa cidade foi assumido, ele custava para o município de Palmas R$39 milhões. A bilhetagem conseguia arrecadar pouco mais de R$28, R$29 milhões, e a prefeitura subsidiava pouco mais de R$800 mil por mês. Então, a prefeitura de Palmas subsidiava R$9,6 milhões por ano, porque o orçamento é anual, não mensal. Hoje, a nossa tarifa beira os R$20, e ninguém fala nada.
Ela conseguiu convencer as pessoas com um discurso falacioso, dizendo que quebraria o monopólio. Não existe monopólio em concessão; ou você concede, ou não.
Ela criou o maior esquema já visto nesta cidade. Como eu tiro um transporte que custava R$39 milhões e, no ano de 2023, já nos custava R$67 milhões? Agora, passa de R$100 milhões, fora o passivo que ela vai deixar para a próxima gestão. Porque, ao sucatear os ônibus que foram requisitados, isso ocasionou uma demanda judicial. Os ônibus estão todos inservíveis, em cima de tocos. Ao contratar 100 ônibus, que ela disse à época que eram novos — e não eram —, ela contratou sucata para mostrar que era gestora, mas não era. Cada ônibus daqueles custava R$40 mil por mês ao município de Palmas. Nós estamos falando de uma continha de R$4 milhões por mês de locação. Então, não houve planejamento. Ela já era prefeita há quatro anos quando requisitou esses ônibus.
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E todo esse serviço não teve planejamento nenhum. Prova disso é que não estava no orçamento de 2022. Ela teve que fazer um arranjo às pressas para poder normalizar o serviço dos ônibus, que nunca foi normalizado. Se você fizer uma provocação aos órgãos de controle e fiscalização… O fiscal da lei é o Ministério Público. Como você tira um serviço que custava aos cofres públicos municipais R$9,6 milhões — porque o restante vinha da tarifa — e passa isso para R$100 milhões? Para onde estão indo os R$90 milhões? Cadê esse dinheiro?
Eu só consegui na Justiça o acesso à bilhetagem. Com acesso à bilhetagem, eu entreguei no Ministério Público, na 9ª Promotoria, depois de ter feito a contabilidade desse dinheiro.
Ficou faltando, só de dinheiro em espécie, R$5 milhões. Então, isso mostra a farra que foi feita no transporte público.
Se você ligar transporte público, transporte escolar, direção de escola no apagar das luzes com o evento natalino — que depende de um fundo específico que não é de Natal —, fica claro o total desequilíbrio no planejamento do município. Foi uma gestão sem planejamento algum.
Palmas é uma cidade construída pelo interior do Tocantins. A predominância dos moradores de Palmas é do interior do estado. Então, quer dizer, é uma capital de todos nós, mas está sendo gerida como se fosse dela. Você precisa, definitivamente, de pessoas que administram essa cidade como ela foi pensada e planejada: para todos nós, e não como algo pessoal. Faz sentido, faltando três meses para entregar o governo, fazer uma viagem internacional onde toda a comitiva não tem ninguém que seja servidor efetivo? Porque, entenda, isso não é discriminação. O servidor efetivo vai acumulando experiências ao longo da sua vida para aplicar no município.
Na medida em que eu levo uma indicação política, ele está passeando! Ele vai aplicar onde? Em janeiro ele está desempregado, dia 31 de dezembro cancela-se o contrato dele. Isso mostra a farra que essa gestão fez com o erário, a farra proposta pela Cinthia para os seus companheiros políticos. É vergonhoso, mas sabemos que o poder público é moroso. Ainda veremos vários outros capítulos desse desdém por parte da Cinthia com o erário.
O senhor acredita que, em algum momento, as ações dela serão consideradas fora da legalidade e que ela será cobrada?
Eu não tenho dúvidas. Veja bem, é assim: a pressão política acaba acontecendo. Depois daquela prisão em flagrante do secretário Edmilson das Virgens, que tem uma ligação quase visceral com a Cinthia e com o esposo dela, nós esperávamos o desdobramento daquela operação.
Mas, para você ter noção, a delegada responsável por deflagrar a operação foi promovida, foi embora para Brasília. A delegacia dela foi dividida em nove partes e isso não foi dito por ninguém. Então sabemos que, quando essas delegacias tomarem pé de tudo que foi feito, teremos os desdobramentos daquela operação. Eu não tenho dúvidas.
Voltando para o caso dos ônibus, recentemente tivemos a contratação da Vólus, por R$14 milhões em seis meses. Como o senhor vê esse último movimento com relação ao transporte público de Palmas?
Isso daí é esquema! Eu não tenho medo nenhum de ser direto nas coisas que digo e não tenho dificuldade nenhuma de responder judicialmente àqueles que se sentirem ofendidos, porque vou apresentar dados.
Veja bem, na medida em que eu digo que a prefeitura de Palmas investia, por ano, R$9,6 milhões de contrapartida para manter o sistema funcionando — e, diga-se de passagem, era muito melhor do que o que é oferecido hoje, mas muito melhor, muito superior —, como é que agora gasto R$100 milhões? Beleza. Então, se eu tiver que pedir desculpas ou me retratar, é só me mostrar para onde estão indo os R$90 milhões, qual buraco foi tapado, qual melhoria foi feita no sistema, e aí eu vou me retratar. Agora, R$90 milhões, meu amigo, nós não estamos falando de dinheiro de cerveja de boteco, não.
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Nós tiramos um sistema que custava R$39 milhões à operadora do serviço e agora ele custa R$100 milhões. É só me mostrar onde está essa diferença de R$61 milhões. Se eu souber e entender que foi investimento — que fizeram isso ou aquilo para melhorar —, tudo bem. Em geral, a população não está muito esclarecida sobre o assunto, porque, veja bem, a classe média não usa ônibus. E a classe trabalhadora, quando chega em casa no final do expediente, está morta de cansaço. Ela quer tomar banho e recarregar as baterias para o dia seguinte.
Eu chamo a responsabilidade desses temas à Câmara, que tem o papel precípuo de fiscalizar o Executivo, e aos órgãos de controle e fiscalização. É fácil para o Tribunal de Contas, que analisa as contas de Palmas, constatar o que estou dizendo. É fácil para o Ministério Público, que é o fiscal da lei, constatar isso também.
Eu não tenho dificuldade nenhuma em dizer que isso trata-se de um negócio.
Veja bem, o contrato semestral feito com a Vólus é maior do que o que a prefeitura dava de subsídio anual para Miracema.
Pelo amor de Deus! Estamos falando de números, é só constatar. A prefeitura oferecia um subsídio de R$9,6 milhões por ano para que a tarifa não subisse, e agora contrato uma empresa semestralmente por R$14 milhões. Isso é uma brincadeira!
Isso sem falar dos R$40 milhões da locação dos ônibus. Nós locamos cada um daqueles 100 ônibus a R$40 mil por mês. Estamos falando de R$4 milhões por mês para uma frota de 100 ônibus, o que dá R$48 milhões por ano, porque o exercício na administração pública é contado por ano. Esses R$40 milhões de locação aconteceram porque ela sucateou a frota requisitada da Miracema.
Nós subsidiávamos os ônibus da Miracema para funcionarem; era mais barato e eficiente. Não vou dizer que era perfeito, mas era muito melhor do que é hoje.
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Ela quer contratar a Vólus por R$14 milhões em seis meses. Vamos fazer conta, amiga! Não vamos subestimar a inteligência do palmense nem dos jornais sérios que ainda existem na cidade. É vergonhoso. Assim, a classe média não usa ônibus, mas paga por ele. Por isso está faltando serviços, por isso não tem remédio na UPA, por isso faltam técnicos de enfermagem e enfermeiros nas unidades básicas de saúde.
Outro ponto que incomoda o palmense são os buracos na cidade. O que o senhor acha das medidas de infraestrutura da prefeitura?
No centro aqui, a gente fala do bico do sapato. Quer ver caos? Vá para os Aurenys. Lá são ruas intransitáveis, com mato tomando conta da cidade. Um verdadeiro abandono. É um final de gestão melancólico. Mas o palmense, otimista como sempre, espera por dias melhores.
Acredita que esses dias melhores podem vir com Eduardo?
Eu acredito que quem disputa eleição sempre disputa bem-intencionado. Enquanto político, acredito, inclusive, que essa nova legislatura — e eu aprendi isso desde muito cedo — precisa de no mínimo 100 dias para quem ganhou a eleição mostrar e demonstrar qual será o rumo.
Depois dos 100 dias, você pode se posicionar politicamente, favorável ou contra aquilo que está sendo proposto. Agora, os palanques políticos precisam ser desfeitos e a cidade precisa avançar.
A população palmense tem sofrido muito em todas as áreas. Todo o governo Cinthia foi baseado e fundamentado em empréstimos. Ela não fez nada. Ela executou as obras da Corporação Andina de Fomento (CAF). Ainda precisamos saber para onde foi o dinheiro da NS-10, que estava contemplado na CAF, mas acabou sendo feito pela própria prefeitura. Não faltaram denúncias da minha parte.
Mas a cidade avançou em quê? Porque assim, ela fala: “Eu asfaltei o Taquari”. Beleza. Mas
gestão se faz com recurso próprio. É assim que a dona de casa faz: ela precisa comprar um tanquinho, corta gastos, economiza no talão de luz, aperta o cinto e compra o tanquinho. Na gestão de Palmas, não. Foi farra! Pega emprestado para a gente pagar.
Essa gestão foi toda feita com financiamento da CAF, financiamento junto ao Banco do Brasil para iluminação de LED, financiamento de R$50 milhões para pavimentação e recuperação asfáltica. O legado dessa gestão foi ter executado empréstimos — e, diga-se de passagem, mal executados.
Se você for lá na 85, na Industrial, o asfalto que foi feito com recurso da CAF é casca de ovo. Se você manobrar um caminhão no final da rua, ele empurra o asfalto. Naquela região, tem buraco para todo lado. Obra de asfalto tem que ter garantia de 5 anos. Ela vai entregar uma gestão com obras deterioradas e que não foram feitas a partir de gestão, mas de financiamentos mal geridos.
Vamos falar agora do futuro político do senhor. O senhor decidiu não se candidatar à reeleição este ano. Foi uma expectativa do Eduardo Fortes ganhar a prefeitura de Gurupi e o senhor assumir a vaga de deputado?
Eu ainda sou suplente do PSD. Na minha avaliação, a nominata do PSD não era competitiva para eu disputar a eleição para vereador, então optei por não disputar a eleição de vereador. Justamente por isso, para não abrir mão da suplência na Assembleia e esperar o resultado que aconteceria em Gurupi. O Fortes estava muito bem posicionado, mas a Josi ganhou a eleição. E eu não questiono, nunca questiono o resultado das urnas, porque é a vontade do povo. O gurupiense entendeu que era o melhor nome, e acabou a discussão.
Eu não saio da política. Eu continuarei defendendo a coletividade, muito tranquilo com relação a isso.
O senhor pretende disputar algum cargo em 2026?
Candidatura, eu digo assim, ninguém deveria ser candidato de si mesmo. Se meu grupo político entender que devemos disputar a eleição, eu disputarei. Tem que ser algo que parte da coletividade.
Agora, se um grupo político entender a respeito da candidatura, vai chegar o momento para isso.
Vereador, muito obrigado por nos receber aqui em seu gabinete. Mais alguma coisa que queira deixar aos nossos leitores?
Não. A partir do ano que vem, vou voltar para a educação. Sou servidor de carreira da rede estadual e vou voltar para lá. Agradeço a oportunidade de esclarecer alguns pontos e falar de nosso mandato.