Cinco novos sítios rupestres na Serra do Lajeado são identificados por pesquisadores da Unitins

09 março 2025 às 11h51

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A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), por meio do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta), identificou recentemente cinco novos sítios rupestres na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado, no Tocantins. A descoberta faz parte do projeto “Mapeamento e levantamento do estado de conservação de sítios arqueológicos rupestres na APA Serra do Lajeado”, que visa entender a situação dos sítios e propor estratégias de preservação para este importante patrimônio cultural. A pesquisa, iniciada em maio de 2023, será concluída em julho de 2025 e é financiada pela Fapt/Naturatins.
Como parte dessa ação, o Nuta realizará a Exposição “Ecos da Serra: a arte rupestre na APA Serra do Lajeado”, nos dias 10 e 11 de março, em Lajeado e Tocantínia. O evento visa sensibilizar o público sobre a importância de conservar os sítios rupestres e dar visibilidade a esse patrimônio histórico, com uma série de fotos que registram os painéis rupestres, o contexto ambiental e os desafios para a conservação.
Durante a pesquisa, além dos cinco novos sítios, foi identificado um sítio cerâmico em risco, que exigirá um projeto de resgate para evitar sua destruição. O curador do Nuta, professor Genilson Nolasco, destaca que a exposição é uma oportunidade de divulgar as descobertas feitas durante o trabalho de campo, além de mostrar os impactos causados tanto por fatores naturais como a erosão eólica, quanto por ações humanas, como pichações e queimadas.
A Exposição em Lajeado será aberta no dia 10 de março, às 14h30, no Centro de Artesanato Poeta José Gomes Sobrinho, com a abertura da exposição na Casa de Memória de Lajeado. Já em Tocantínia, o evento ocorrerá no dia 11 de março, às 8h30, no Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, e ficará disponível para visitação até o dia 2 de abril de 2025.
A pesquisa e a exposição têm um papel fundamental não apenas na preservação dos sítios, mas também na educação sobre a importância do patrimônio arqueológico e cultural da região. O professor Nolasco enfatiza que a proteção desses sítios vai além da conservação material, sendo um processo de valorização da história, cultura e identidade local.