DNIT conclui retirada de veículos na ponte Juscelino Kubitschek e prepara implosão da estrutura

23 janeiro 2025 às 12h49

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) finalizou, nesta quinta-feira, 23, a retirada dos veículos que estavam sobre a ponte Juscelino Kubitschek, localizada na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A operação foi iniciada na terça, 21, quando foram feitas adequações estruturais na ponte, como aterro no encabeçamento da ponte e uso de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), que viabilizaram a passagem para remoção dos veículos.
Com a conclusão dessa etapa, técnicos do consórcio responsável pela construção da nova ponte começaram as perfurações para a colocação de explosivos na estrutura remanescente. Segundo o DNIT, a implosão será realizada somente após a retirada completa dos veículos e a verificação de segurança nos arredores.
Nas redes sociais, um dos caminhoneiros publicou um vídeo, comemorando a retirada dos veículos:
A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, causando uma das maiores tragédias da região. No colapso, dez veículos caíram no Rio Tocantins, resultando em 14 mortes, três desaparecidos e apenas um sobrevivente. Desde então, equipes têm trabalhado na recuperação da área e na remoção dos veículos, enfrentando dificuldades causadas pelas fendas abertas na estrutura.
As investigações sobre as causas do desabamento continuam em andamento, conduzidas pelo DNIT e pela Polícia Federal. Enquanto isso, a população utiliza rotas alternativas e aguarda o início do serviço de balsas, contratado por R$6.405.001,97, para fazer a travessia entre as margens do rio. O DNIT informou que os acessos necessários para receber as balsas estão em fase final de execução.
Nova ponte e cronograma
O Consórcio Penedo – Neópolis, responsável pela nova ponte, prevê a entrega da estrutura em até um ano. A demolição da parte remanescente da ponte Juscelino Kubitschek é uma etapa fundamental para o início efetivo da obra. Apesar dos avanços, as famílias das vítimas seguem enfrentando dificuldades, e as buscas por desaparecidos continuam, embora os mergulhos no Rio Tocantins estejam temporariamente suspensos devido às condições do rio.