Desde o início da gestão atual do Governo Federal, o programa Mais Médicos tem registrado um aumento no estado do Tocantins. Entre dezembro de 2022 e novembro de 2024, o número de médicos ativos no programa saltou de 118 para 271, representando um crescimento de 43%. No momento, ainda existem 13 vagas em processo de ocupação.

Atualmente, os médicos atuam em 101 municípios do estado, beneficiando aproximadamente 599 mil pessoas. Desses, 64 profissionais estão alocados em municípios considerados de alta vulnerabilidade, enquanto outros 32 atuam em regiões de muito alta vulnerabilidade. Essa distribuição de vagas evidencia o foco do programa nas localidades com maior necessidade de atenção à saúde.

No que diz respeito ao perfil dos profissionais, 143 médicos são mulheres e 128 são homens. Além disso, 12 médicos atuam em distritos sanitários especiais indígenas, com duas novas vagas em fase de ocupação. A faixa etária predominante entre os médicos é de 30 a 34 anos, com 85 profissionais, seguida de 54 entre 25 e 29 anos e 52 entre 35 e 39 anos. No recorte racial, 118 médicos se identificam como brancos, 116 como pretos ou pardos e 36 como amarelos.

Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, até novembro de 2024

“O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”, afirmou Jerzey Timóteo, secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde.

Cenário nacional

No cenário nacional, o programa também teve um crescimento expressivo, com o número de médicos ativos subindo de 12,8 mil em dezembro de 2022 para 26,7 mil em novembro de 2024. Esse crescimento permitiu ampliar a cobertura para mais de 68 milhões de pessoas, com 6.729 novos médicos entrando em atividade em 2024, distribuídos por mais de 2 mil municípios. O programa atende atualmente 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).

Em 2023, a retomada do programa priorizou a expansão para municípios distantes dos grandes centros urbanos e das periferias, com 60% dos novos profissionais alocados em áreas com maior vulnerabilidade social. O foco nas regiões mais carentes foi um dos pontos discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, realizado no início de dezembro, onde foram avaliados os resultados e o impacto das parcerias com estados e municípios.