Após a confirmação de seis casos de sarampo no município de Campos Lindos, a cerca de 560 km de Palmas, a Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semus) emitiu um novo alerta convocando a população para se vacinar. Todos os casos confirmados no Tocantins são de pessoas não vacinadas, entre elas uma criança de quatro anos, uma adoelscente de 15, duas mulheres de 24 e 29 anos além de dois homens com 21 e 27 anos.

A Semus reforça que todas as pessoas devem verificar sua caderneta de vacinação. A vacina está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USFs), das 8h às 18h. Para se vacinar, é necessário apresentar documentos pessoais, Cartão SUS e o cartão de vacinação.

A cobertura vacinal em Palmas segue abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Apenas 72,90% do público-alvo recebeu a primeira dose da vacina, quando o ideal seria 95%. A situação é ainda mais preocupante em relação à segunda dose, com apenas 45,44% de cobertura.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Dhieine Caminski, a baixa adesão compromete a proteção coletiva e expõe a população a riscos desnecessários. “A vacinação é um ato de responsabilidade individual e coletiva. Manter a cobertura vacinal em dia é a única forma eficaz de evitar o sarampo e proteger a todos, especialmente os mais vulneráveis”, destacou. A gestora informou ainda que será realizada, no segundo semestre, uma mobilização especial em Palmas: a ação “Missão Imunizar”, voltada à conscientização e ao aumento da cobertura vacinal em diferentes faixas etárias.

Confira as orientações por faixa etária:

  • Bebês: primeira dose da tríplice viral aos 12 meses e a segunda dose aos 15 meses de vida.
  • Crianças de 15 meses a 4 anos e 11 meses: caso não tenham sido vacinadas, devem receber as duas doses com intervalo de 30 dias.
  • Adultos de 30 a 49 anos: uma dose da vacina, se não tiverem comprovação anterior.
  • Profissionais de saúde: devem ter duas doses comprovadas, independentemente da idade.

Vacina é a melhor prevenção

O sarampo é uma doença viral grave e altamente contagiosa, com risco de complicações como pneumonia, encefalite e até morte. Casos de sequelas permanentes, como surdez e danos neurológicos, também são possíveis. A única forma eficaz de evitar a infecção é manter a vacinação em dia.