PM lamenta que delegado tenha pedido busca e apreensão no batalhão de Choque de Palmas
15 outubro 2024 às 13h23
COMPARTILHAR
Nesta terça-feira, 15, a Polícia Civil do Tocantins cumpriu 14 mandados de busca e apreensão contra cinco policiais da Rotam e um agente da Guarda Metropolitana, suspeitos de forjar uma troca de tiros para justificar a execução de Jaimeson Alves da Rocha em junho de 2024, no bairro Aureny III, em Palmas. A investigação aponta que os suspeitos monitoraram a vítima por nove dias antes do crime e que a execução pode ter sido parte de um “ritual de batismo” para dois novatos da Rotam. A Justiça afastou os envolvidos, recolheu suas armas e determinou o uso de tornozeleiras eletrônicas.
A Polícia Militar do Tocantins confirmou que a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no Quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE) contra cinco policiais investigados por homicídio, ocorrido durante uma operação em junho de 2024, em Palmas. A PMTO acompanhou a ação por meio da Corregedoria e disse que colaborou com as investigações. No entanto, lamentou a busca no quartel, já que as armas e depoimentos dos envolvidos foram entregues no momento da ocorrência. A PM reiterou seu compromisso com a legalidade e repudiou especulações sem comprovação, assegurando total colaboração com o processo investigativo.
Confira o que diz a PM
A Polícia Militar do Tocantins tomou conhecimento de que na manhã desta terça-feira,15, a Polícia Civil esteve no Quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE) para cumprimento de mandados de busca e apreensão em armários de cinco policiais que estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), por terem, segundo investigações consignadas em Inquérito Policial, praticado homicídio contra um indivíduo, na Região Sul da capital Palmas, em junho deste ano de 2024, durante um cumprimento de mandado de prisão por crimes de tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de armas e associação ao tráfico.
A PMTO colaborou com os trabalhos do cumprimento de mandados de busca e apreensão, por meio da Corregedoria, e acompanhou o cumprimento da ordem judicial, com um oficial presente em todos os locais que foram alvos da operação.
A Polícia Militar lamenta o pedido do Delegado que preside o Inquérito da busca e apreensão nas dependências do Quartel, haja vista que as armas e os depoimentos dos policiais foram colhidos no ato da apresentação da ocorrência na Delegacia de Polícia (Depol).
Na oportunidade, a Polícia Militar do Tocantins ratifica seu compromisso com a legalidade e reforça o seu compromisso com a lei, a ordem e a ética, destacando ainda que repudia ilações ou suposições que envolvem o caso veiculadas sem a devida comprovação e que irá colaborar no que for necessário durante as investigações.