Policial Militar torna-se réu por comércio ilegal de armas em Araguaína
14 maio 2024 às 14h31
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Em Araguaína, um policial militar, alvo da Operação Clandestino e preso desde o início de abril, foi denunciado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e agora é réu. A acusação é de posse e venda ilegal de armas e munições, algumas de uso restrito, através de um esquema clandestino que operava até 3 de abril, data da operação.
Segundo a denúncia, o policial utilizava indevidamente dados pessoais de associados de clubes de tiro para adquirir armas em seus nomes, sem o conhecimento deles, e posteriormente registrava boletins de ocorrência falsos de furto dessas armas, que eram vendidas a frequentadores dos clubes.
Durante buscas, foram apreendidos diversos itens, incluindo: 284 munições 9mm; 136 munições .38; 86 munições .40; 7 munições .454; estojos de munição e pólvora; e um revólver Taurus .38.
O juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, responsável pelo caso, destacou que a denúncia foi recebida por cumprir todos os requisitos legais, descrevendo o crime de maneira precisa e permitindo o exercício da defesa. O policial foi intimado a responder às acusações em até 10 dias, e foram solicitados ao Ministério Público e à polícia os antecedentes criminais do acusado e laudos periciais das armas e munições.
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