Programa que fomenta educação inclusiva nas unidades escolares é lançado no Tocantins

30 outubro 2024 às 15h12

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Nesta terça-feira, 29, foi inaugurado o Programa de Fortalecimento da Educação Inclusiva (PROFE Inclusão), no auditório da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas. A iniciativa tem como meta promover práticas pedagógicas inclusivas nas Redes Públicas de Ensino do Tocantins, buscando aumentar a participação de estudantes com deficiências, transtornos do neurodesenvolvimento, superdotados e surdos nas atividades escolares.
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, falou sobre a visão para a educação no estado. “O PROFE Inclusão vem como ação de um do eixo da Educação Inclusiva do PROFE, que tem como objetivo principal a normatização da Política de Inclusão e Acessibilidade do Tocantins para os 139 municípios. Como ações prioritárias temos a padronização das salas de recurso, as diretrizes operacionais pedagógicas, guia norteador para educação inclusiva e formação de professores e demais profissionais para a educação inclusiva e acessibilidade,” destacou Fábio Vaz.
O gerente de Educação para os Transtornos do Neurodesenvolvimento e Classes Hospitalares, Marcony Messias, enfatizou a relevância do evento. “É um evento que traz o tema abordado por diversos profissionais, com isso esperamos alcançar todas as pessoas, de modo que seja o mais inclusivo possível, principalmente as pessoas neurodivergentes,” enfatizou o gerente Marcony.
Formação e capacitação
Durante o evento de lançamento, foram iniciadas as formações voltadas para a qualificação dos educadores, com uma carga horária de 60 horas. As primeiras formações acontecem nos dias 29, 30 e 31, de forma híbrida. A superintendente de Políticas Educacionais da Seduc, Márcia Brasileiro, destacou que “a formação é uma das ações prioritárias no PROFE Inclusão, e vai alcançar toda equipe escolar em outras etapas em 2025”, pontuou.
A professora Cleurislene Ferreira, da Escola Estadual Amâncio de Moraes, de Paraíso do Tocantins, comentou que “a formação contribui com os profissionais para que possam desenvolver o trabalho nas escolas de forma mais tranquila, visto que há uma grande diversidade de pessoas e que todas essas pessoas devem ser atendidas nas suas individualidades,” afirmou.