Os novos integrantes do Comitê Estadual de Proteção e Defesa dos Animais do Tocantins – Comitê Pró-Animais assumiram seus cargos nesta quinta-feira, dia 19, para o mandato de 2024-2026. Durante a posse, foi aprovado por unanimidade o projeto piloto “Bicho Não é Lixo”, além de propostas de alteração do Decreto de criação do Comitê e do Regimento Interno. A análise e sugestões de ajustes para o Fluxograma de Maus Tratos de Animais e o Plano de Ação 2024-2026 foram solicitadas pelos membros.

Meriele Oliveira, secretária-executiva do Comitê, representando o coordenador Marcello Lelis, destacou que o projeto “Bicho Não é Lixo” foi aprovado integralmente por ser uma iniciativa piloto para fornecer recipientes de comida e água a animais em situação de vulnerabilidade. A produção desses recipientes será feita por alunos de duas escolas: o Colégio Militar de Palmas e a Escola Entre Rios, em Taquaruçu, contemplando também a zona rural da capital. Esses recipientes serão destinados a órgãos públicos com animais vulneráveis nas proximidades.

Meriele também propôs a realização da 1ª Feira Estadual de Adoção de Animais, em parceria com ONGs, visando reduzir o número de animais disponíveis para adoção. Durante a discussão, os membros sugeriram que o projeto fosse ampliado para outros municípios e escolas, especialmente nas áreas rurais, onde há muitos animais vulneráveis, especialmente cães e gatos.

A análise do Fluxograma de Maus Tratos de Animais foi adiada a pedido dos membros. Marilene dos Santos Demétrio, representante do Instituto Natureza do Tocantins, sugeriu uma revisão da estrutura, destacando a falta de definição sobre os tipos de animais a serem atendidos. Silvana Pinho, da OAB-Tocantins, recomendou que técnicos e especialistas acompanhem a revisão para alinhar o fluxograma com as políticas públicas.