Tocantins ocupa a 13ª colocação em expectativa de vida no Brasil, segundo o IBGE
24 agosto 2024 às 12h14
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A expectativa de vida ao nascer no Brasil aumentou para 76,4 anos, de acordo com as novas projeções populacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.
Os dados indicam que, para quem nasceu em 2023, a expectativa de vida é de 79,7 anos para as mulheres e 73,1 anos para os homens. O IBGE também atualizou as expectativas de vida para anos anteriores. Segundo os dados revisados, a estimativa para 2019, um ano antes da pandemia de covid-19, era de 76,2 anos.
Em relação às estatísticas por unidade federativa, o Distrito Federal lidera os índices de expectativa de vida, com média de 79,7 anos, segundo o IBGE, seguido por Santa Catarina, com 78,3 de média, e Rio Grande do Norte, com 77,8. As três últimas colocações pertencem aos estados de Roraima e Amapá, com média de 74,3 anos cada, e Alagoas, com 74,4.
O Tocantins ocupa atualmente a décima terceira posição, com uma média de 76,7 anos, um aumento considerável em relação aos 67,8 anos registrados em 2000. Para os homens, a expectativa de vida subiu de 67,8 para 73,4 anos, enquanto para as mulheres, o aumento foi de 72,2 para 80,3 anos.
Em 2020, a expectativa de vida ao nascer caiu para 74,8 anos e continuou a diminuir em 2021, chegando a 72,8 anos, uma redução de 3,4 anos em relação a 2019. Em 2022, houve uma recuperação inicial, com a expectativa de vida aumentando para 75,4 anos, embora ainda abaixo dos níveis de 2019.
No ano de 2023, a expectativa de vida superou a estimativa de 2019, que era de 76,2 anos. Segundo as projeções do IBGE para as próximas décadas, a expectativa deve chegar a 77,8 anos em 2030, 79,7 anos em 2040, 81,3 anos em 2050, 82,7 anos em 2060 e 83,9 anos em 2070.
O aumento na expectativa de vida, aliado à diminuição da taxa de fecundidade, está provocando um envelhecimento da população. O IBGE relata que a proporção de idosos (com 60 anos ou mais) no país subiu de 8,7% em 2000 para 15,6% em 2023.
Para 2070, projeta-se que 37,8% da população será composta por idosos, mais do que o dobro da proporção atual.