Tocantins registra saldo positivo de empregos formais em 2024, com mais de 8 mil novas vagas

01 fevereiro 2025 às 08h00

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Em 2024, Tocantins fechou o ano com um total de 258,6 mil vínculos empregatícios ativos, conforme dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Isso representa um crescimento de 3,51% em relação ao ano anterior, quando o estoque de empregos formais era de 249,8 mil. O estado, no entanto, registrou uma redução de 2.930 postos em dezembro, uma variação de -1,12%. No acumulado de 2024, foram gerados 8.777 novos postos de trabalho.
Entre os setores econômicos, o de Serviços foi o que mais contribuiu para o aumento do número de empregos no Tocantins, com a criação de 5.178 vagas formais, elevando o total de postos para 123.308. Dentro desse grupo, a área de “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” se destacou, com 53,88 mil trabalhadores, sendo a maioria no setor educacional.
O setor de Comércio também teve bom desempenho, com 65.189 empregos formais registrados, sendo 44,9 mil no comércio varejista. No entanto, dezembro apresentou retração em todos os cinco principais setores econômicos do estado: Indústria (-180 vagas), Comércio (-483), Agropecuária (-485), Construção (-872) e Serviços (-910).
Gênero, faixa etária e escolaridade
No que diz respeito à distribuição de empregos, o saldo de 2024 foi positivo para mulheres, que ocuparam 5.253 vagas, enquanto os homens somaram 3.524. Entre as faixas etárias, o grupo de jovens de 18 a 24 anos foi o mais favorecido, com 7.347 novos postos. Quanto ao nível de instrução, os trabalhadores com ensino médio completo ocuparam 7.743 vagas formais.
Desempenho no cenário nacional
Em termos nacionais, o Brasil registrou um crescimento de 16,5% no número de empregos formais em 2024, com a geração de 1.693.673 novos postos, comparado aos 1.454.124 do ano anterior. Dezembro, no entanto, apresentou uma redução de 535.547 vagas, uma variação de -1,12%. No acumulado desde janeiro de 2023, o Brasil gerou 3,14 milhões de postos de trabalho, elevando o total de vínculos formais para 47,21 milhões em dezembro, uma alta de 3,7% em relação ao mesmo período de 2023.
Os melhores resultados foram observados no setor de Serviços, que criou 929.002 postos (+4,20%), seguido pelo Comércio, com 336.110 novos postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos (+3,56%), impulsionada pela indústria de transformação (+282.488), enquanto a Construção Civil contribuiu com 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária com 10.808 postos (+0,61%).
Resultados por estado e região
Todos os estados brasileiros registraram saldo positivo de empregos em 2024. São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil) foram os que mais contribuíram para esse crescimento. Em termos relativos, os estados que mais se destacaram em dezembro foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%), Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
No âmbito regional, a geração de empregos foi positiva em todas as cinco regiões do Brasil. O Sudeste gerou 779.170 postos (+3,35%), o Nordeste (+4,34%) e o Sul (+3,58%) também tiveram boas performances, com destaque para a recuperação do Rio Grande do Sul após os desastres climáticos. O Centro-Oeste registrou a criação de 137.327 postos (+3,38%), enquanto o Norte gerou 115.051 postos (+5,07%).
Demografia e salário médio
Em termos de gênero, a geração de postos de trabalho foi positiva tanto para mulheres (+898.680) quanto para homens (+794.993). Também houve avanços na inclusão de diferentes etnias, com destaque para os pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), embora o número de indígenas tenha registrado uma queda de -1.502.
Em relação ao salário médio real de admissão, houve um aumento de 1,57% em dezembro de 2024, com o valor subindo para R$ 2.162,22, em comparação aos R$ 2.128,90 de dezembro de 2023. No acumulado de 2024, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, um crescimento de 2,59% em relação ao ano anterior.
Retração em dezembro
Como é habitual no mês de dezembro, houve uma retração no número de vagas de emprego em todas as unidades da Federação, com os maiores impactos em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). Em termos de setores, a maior queda ocorreu em Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).