No último mês de agosto, Tocantins registrou 1.139 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 27 de setembro. No contexto nacional, o estado ocupa a antepenúltima posição no ranking de geração de empregos, superando apenas Acre, que teve 350 novos postos, e Roraima, com 750. Os estados que lideram a criação de vagas são São Paulo, com 60.770, seguido pelo Rio de Janeiro (18.600) e Pernambuco (18.112).

A capital, Palmas, destacou-se como o município com o melhor saldo no estado, gerando 493 novos postos de trabalho, totalizando atualmente 108,3 mil empregos formais. Os municípios com melhor desempenho em agosto foram Araguaína (203), Paraíso do Tocantins (93), Lagoa da Confusão (92) e Porto Nacional (38).

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, Tocantins soma 8.871 novos empregos formais. Esse resultado contribuiu para que o Brasil alcançasse um saldo total de 1,72 milhão de novas vagas nos primeiros oito meses de 2024, superando o total de 1,46 milhão registrado durante todo o ano de 2023. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país contabiliza 3,18 milhões de empregos com carteira assinada.

Todos os cinco setores econômicos analisados apresentaram saldos positivos em agosto. O setor de Serviços liderou, com 577 novas vagas, seguido pelo Comércio (324), Indústria (183), Agropecuária (49) e Construção (6).

Panorama Nacional

Em agosto de 2024, o Brasil obteve um saldo de 232.513 empregos com carteira assinada, representando um aumento de 22% em comparação a julho, que registrou 190 mil novos postos. Todos os cinco grupos de atividades econômicas avaliados e as 27 Unidades Federativas apresentaram crescimento.

O estoque de empregos, que corresponde ao total de vínculos celetistas ativos, alcançou 47,2 milhões, marcando o maior número já registrado na série histórica. Essa cifra representa uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior, quando o estoque superou pela primeira vez 47 milhões.

O setor de Serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em agosto, com 118.364 postos criados. A Indústria gerou 51.634 postos, sendo 50.915 na Indústria de Transformação, enquanto o Comércio adicionou 47.761. A Construção Civil criou 13.372 novos postos e a Agropecuária, 1.401.

Entre os estados, São Paulo destacou-se com 60.770 postos gerados (+0,42%), seguido pelo Rio de Janeiro (18.600 postos, +0,48%) e Pernambuco (18.112, +1,22%). A região Sudeste foi a maior geradora de empregos, com 96.241 novas vagas, seguida pelo Nordeste (72.372), Sul (30.857), Norte (14.886) e Centro-Oeste (14.539).

No acumulado de 2024, todos os grupos econômicos e Unidades Federativas apresentaram saldo positivo. O setor de Serviços lidera a geração de empregos com 916.369 postos, seguido pela Indústria (343.924), Construção Civil (213.643), Comércio (169.868) e Agropecuária (82.732).

Os estados com maiores saldos positivos incluem São Paulo, com 502,2 mil postos, Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil). O Rio Grande do Sul, em recuperação após enchentes, ocupou a 8ª posição com 55,8 mil novos empregos no ano.

A análise por regiões revela que o Sudeste gerou 841.907 empregos; o Sul, 309.140; Nordeste, 257.925; Centro-Oeste, 187.471; e Norte, 104.773 novos postos com carteira assinada em 2024.

Por fim, a faixa etária entre 18 a 24 anos apresentou o maior saldo no ano, com 126.914 postos criados. Quanto ao nível de escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo foram responsáveis pelo maior número de contratações, somando 154.057 (com informações do T1 Notícias)