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“Se estão usufruindo da isenção e não possuem as doenças que alegam, não resta dúvida de que agiram com dolo”, disse Procuradoria

Polícia Civil decretou o confisco de bens dos investigados, incluindo carros de luxo e imóveis, e bloqueou ativos financeiros no valor de R$2,1 bilhões

Governador alega que na época do ocorrido ele era vice de Mauro Carlesse (PP), e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas

A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório de 87 páginas que indica que a Delegacia de Investigações de Homicídios do Rio de Janeiro não seguiu uma sugestão crucial para coletar imagens de câmeras de segurança que capturaram a fuga dos responsáveis pelo assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. O documento, enviado na última sexta-feira, 9, destaca possíveis ações deliberadas para obstruir as investigações iniciais.
O relatório cita três principais envolvidos: Rivaldo França Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro; Giniton Lages, ex-titular da Delegacia de Homicídios; e o comissário de polícia Marco Antônio de Barros Pinto. De acordo com o documento, essas autoridades teriam atuado para proteger os responsáveis pelo crime, gerando novas suspeitas sobre o andamento do caso.
Obstrução de provas
A investigação sobre a obstrução começou após a prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão em março, apontados como mandantes do assassinato. Conforme o relatório, o delegado Giniton Lages foi informado desde o início sobre a identidade dos possíveis executores, incluindo Ronnie Lessa, que foi preso em 2019 e confessou ser o autor dos disparos contra Marielle Franco.
A PF acredita que o inquérito foi conduzido de maneira a desviar as investigações das verdadeiras pistas e proteger os responsáveis pelo crime. Imagens de câmeras de trânsito e vigilância que poderiam esclarecer a rota de fuga dos assassinos não foram coletadas. Durante quase sete meses, a Polícia Civil focou em uma linha de investigação baseada em um falso delator, o ex-PM Rodrigo Ferreira, que incriminou injustamente o miliciano Orlando Curicica e o vereador Marcello Siciliano.
O atual secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Amim, declarou em depoimento que, uma semana após o crime, tentou compartilhar suas suspeitas com Rivaldo Barbosa, mas foi orientado a procurar Giniton Lages. Mesmo após se encontrar casualmente com Lages e apresentar uma lista de suspeitos que incluía Ronnie Lessa, o delegado optou por não aprofundar as investigações, deixando de detalhar o itinerário completo dos executores.
Relatório
O relatório também menciona a ausência de imagens cruciais da rota de fuga dos criminosos e critica a falsa linha de investigação que implicava Orlando Curicica como mandante do crime. Segundo a PF, essa versão foi sustentada pelo comissário Marco Antônio de Barros Pinto, que teria manipulado os depoimentos para desviar o foco da investigação.
O documento, assinado pelo delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby, solicita que a Procuradoria-Geral da República apresente denúncias contra os envolvidos por crimes de obstrução de justiça e organização criminosa.

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