Resultados do marcador: Opinião
Se de dia o cerrado é perfeito, a noite ele parece uma miragem, uma fantasia de tão magnífico
Durante décadas, o machismo foi o alicerce silencioso de violências de toda ordem
O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 130 municípios do país, entre os dias 29 e 30 de julho
Crítica aos impostos, colocada de forma descontextualizada e simplista, é um recurso recorrente do neoliberalismo
O artigo critica o uso de R$ 11 mil pelo TCE-TO para criar um cheiro exclusivo, apontando que a medida, embora legal, reforça distinções simbólicas e mascara privilégios sob discurso técnico. O perfume é visto como forma sutil de poder e controle institucional.
Atualmente, o sistema tributário brasileiro penaliza de forma desproporcional os trabalhadores de baixa e média renda
Aperto monetário, que levou a taxa básica de juros a encerrar 2024 em 13,25%, teve impacto na atividade econômica e deve continuar freando o crescimento em 2025
O sertanejo é o nome da direita mais forte contra Lula, mas tem rejeição de 50% do eleitorado
No Tocantins, o custo mensal de um preso chega a superar R$ 5.800,00, enquanto o policial penal, responsável por garantir a segurança e a dignidade dos internos, recebe um salário bem inferior que, bruto, não chega a R$ 5.300,00. Essa disparidade evidencia como as políticas públicas têm priorizado a dignidade de quem cometeu crimes, enquanto ignoram a dignidade de quem trabalha arduamente para garantir a segurança da sociedade.
É preciso questionar: a que custo estamos promovendo a ressocialização e os direitos dos presos? O policial penal, que trabalha em escalas exaustivas de 24 ou até 48 horas, enfrenta uma rotina desumana. Além de garantir a segurança, ele também garante a realização dos atendimentos médicos, jurídicos, banho de sol, deslocamentos para visitas e atividades escolares. Tudo isso sem o descanso necessário, sem condições adequadas de trabalho e sem o devido reconhecimento.
Enquanto o governo e o judiciário buscam uma imagem positiva na mídia com programas de ressocialização, quem paga o preço é o policial penal. Não se trata de negar os direitos dos presos, mas sim de exigir que esses direitos não sejam colocados acima da dignidade daqueles que estão na linha de frente, garantindo a ordem e a segurança.
A sociedade tocantinense precisa saber: os policiais penais são humilhados diariamente, submetidos a condições de trabalho insustentáveis, apenas para atender às exigências de uma gestão que não considera o impacto real dessas políticas. Não há como promover a ressocialização sem respeitar os trabalhadores que fazem isso acontecer. É hora de exigir mudanças. O governo e o judiciário não podem continuar sacrificando os direitos de quem trabalha em nome de uma mídia positiva. Se não há condições para cumprir as metas de forma adequada, que se reavalie a viabilidade desses programas.
A dignidade não pode ser um privilégio exclusivo. É um direito de todos, inclusive dos policiais penais que arriscam suas vidas pela segurança da sociedade. Que o Estado e o Judiciário olhem além da propaganda e enxerguem as pessoas que sustentam esse sistema com o próprio suor.
Mulheres têm 73% mais chance de serem gravemente feridas em caso de batida. E estão 17% mais propensas a acidentes fatais. Isso porque até 2011 sequer existiam bonecos femininos para testes.
