Por Redação

A desgraça recai justamente sobre o Ministério de Direitos Humanos, que deveria prezar pelo bem-estar das pessoas mais vulneráveis

Ele negou veementemente as acusações

Texto: Giovanna Campos, para o Jornal Opção
“Antissistema” e “antiestablishment” são movimentos ou indivíduos que se opõem ao status quo político, econômico ou social em vigência. Num celeiro de políticas populistas, como é o Brasil, líderes ou grupos se apresentam como representantes da “voz do povo” contra uma elite percebida como corrupta ou desconectada das necessidades da população em geral. Eles podem se manifestar tanto à esquerda quanto à direita do espectro político.
Isso porque, no final das contas, esquerda e direita são dois lados na mesma moeda dentro de um sistema corrupto e fracassado. As pessoas logo se fartam da “velha política” e da terceira idade que se traveste de nova geração. Na crise de verdade enfrentada pelo 4º poder, as redes sociais emergem como potência: dando voz a idiotas, construindo ou destruindo pessoas.
Sábio é quem usa os meios de comunicação e não se deixa ser usado por eles. Tolo é quem, em negação ao progresso, deixa de se comunicar com a massa por não entender a importância das redes sociais. A comunicação elege, mas também prende políticos. A imprensa, e também os canais digitais, são poderosos e fraco e quem os menospreza. Bolsonaro, por mais estúpido que possa parecer, não conseguiu apoio político para formar um partido. Isolado, se elegeu com o apoio massivo das redes sociais.
Espertos, os políticos do espectro à direita parecem mais atentos ao fenômeno. Surfando na onda, elegem-se Gayer’s, Ferreiras’s e Marçais. Enquanto isso, a esquerda ainda sofre para escolher um sucessor de Lula. Haddad é muito acadêmico, Boulos é extremista e Ciro é rancoroso demais. Talvez o Brasil ainda não esteja preparado para nem sequer pensar em um nome feminino.
Mas a esquerda, assim como alertou Mano Brown em 2018, tem que voltar para a base. Em 2024, seis anos depois, o espectro parece que ainda não conseguiu se reconectar com o seu público. Independente de como se apresenta o líder ou partido, o deslocamento da realidade e a polarização nada produzem de positivo. No fim das contas, a população só quer representatividade e qualidade de vida.

Plataforma foi suspensa após ameaças e troca de farpas entre bilionário e ministro

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Apontam os dedos para a Iza, por exemplo, sem considerar o quanto pode ser doloroso para uma criança crescer sem pai

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) removeu o juiz Océlio Nobre de suas funções na 1ª Vara dos Feitos das Fazendas e Registros Públicos de Palmas, onde atuava desde 2023, após seu nome ser mencionado em uma decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relacionada a um suposto esquema para facilitar as nomeações do procurador-geral do Estado, Klédson de Moura Lima, e do presidente do Instituto de Terras do Tocantins, Robson Moura Figueiredo Lima, as duas nomeações já foram afastadas de suas funções.
Além da remoção do juiz, o assessor jurídico Éder Ferreira da Silva foi exonerado de seu cargo, na 2ª Vara Cível da Comarca de Palmas. Ele estava lotado no gabinete do juiz José Maria Lima, que também foi afastado de suas funções pelo STJ.
Entenda o caso:

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O interesse por trás da proposta de marco temporal reflete um modelo capitalista que prioriza o lucro imediato sobre a sustentabilidade e o respeito pelos direitos humanos

Aconteceu nesta quarta-feira, 28, a abertura da segunda edição do Fórum de Governadores do Brasil Central em Goiânia. O evento contou com a participação de 170 expositores internacionais e nacionais, incluindo empresários de todos os cinco continentes. Além disso, mais de 40 embaixadas, câmaras de Comércio Exterior, entidades empresariais e instituições de ensino superior estão presentes.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, elogiou a Região Centro-Oeste. “Estou aqui, governador Caiado, por duas razões. Em primeiro lugar, para testemunhar o extraordinário desenvolvimento desta região do Brasil que deu certo. O Brasil que cria riquezas, paga impostos e gera empregos. Esta parte do Brasil, sem dúvida, nos levará a nos tornarmos uma das maiores economias do mundo. Já fomos a oitava economia do planeta e, certamente, com os esforços desta vigorosa e vibrante região do país, em breve voltaremos a estar entre os primeiros países do mundo”, afirmou.
O governador Ronaldo Caiado destacou a qualidade dos produtos da região Brasil Central como uma vantagem crucial para enfrentar a competitividade no mercado internacional. Ao lado de representantes de outras seis unidades da federação, afirmou: “Vamos mostrar ao mundo a nossa capacidade de produção e o respeito que temos ao meio ambiente. O potencial mineral que possuímos aqui, as riquezas dos nossos rios e cabeceiras, são recursos inestimáveis. Em Goiás, exploramos as Terras Raras, com investimentos de bilhões de reais provenientes de empresas do Canadá e do Chile”.
De acordo com o governador, o objetivo do encontro é a criação de um bloco econômico público-privado para os representantes atuarem dentro das metas definidas. O Fórum faz parte da Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex), que continua com programação até a próxima quarta-feira, 29. Além do Fórum de Governadores, Ronaldo Caiado também preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), uma associação pública focada no crescimento da região.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, abordou os desafios internos enfrentados pelo comércio exterior, destacando a falta de competitividade dos portos brasileiros, mas ressaltou o crescimento das exportações devido à resiliência dos empresários. O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, complementou, dizendo: “O limite é a nossa própria capacidade de interagir com o mundo e de investir em estruturas que possam dar vazão à ousadia do empresariado brasileiro”.
O evento também contou com a participação dos governadores Carlos Brandão (Maranhão), Marcos Rocha (Rondônia), Wanderlei Barbosa (Tocantins), e da vice-governadora Celina Leão (Distrito Federal), além do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e do vice-governador de Goiás, Daniel Vilela.
Tocantins
Wanderlei Barbosa, governador do Tocantins, afirmou que o estado tem mostrado uma dinâmica nacional bastante positiva. “Fomos um dos estados que mais cresceram no país no ano passado, com um aumento superior a 10%. Temos indicadores sólidos nas áreas de geração de emprego, crescimento econômico e social. O Tocantins é atravessado por duas bacias hidrográficas importantes para o Brasil, a Bacia do Tocantins e a Bacia do Araguaia”, iniciou sua fala.
O vídeo institucional exibido demonstrou que o governo aguarda o licenciamento para a obra da eclusa do Pedral do Lourenço, o que facilitará o escoamento da produção do estado. Devido à localização estratégica e geográfica, no centro do Brasil, o Tocantins tem se tornado um importante corredor de escoamento produtivo para Mato Grosso, Maranhão, Pará e também Bahia, com a chegada da plataforma multimodal em Siqueirópolis. De acordo com Barbosa, o crescimento do Tocantins está relacionado a todos esses modais e, principalmente, às políticas públicas promovidas de maneira correta.
“Já somos o maior produtor de grãos da região Norte do Brasil e continuamos a crescer nesse setor, graças ao trabalho dedicado e sustentável. O Tocantins possui 277 mil quilômetros quadrados, como mostrado no nosso vídeo institucional, e estamos investindo de forma sustentável”, destacou o governador. O estado pertence ao Consórcio do Brasil Central e também ao Consórcio da Amazônia, buscando alcançar em breve o COC (Consórcio de Governadores da Amazônia Legal).
Durante sua fala, Wanderlei afirmou que está comprometido com a questão ambiental. O Tocantins cresce, e tem eu seu território 89% de Cerrado e 11% de Amazônia, o que exige cuidado especial. O combate às queimadas não é apenas uma questão local, mas de todo o Brasil. Estados como São Paulo, Goiás, Maranhão e Mato Grosso enfrentam desafios semelhantes devido à cobertura vegetal e precisam de parcerias e ações coordenadas.
“Um consórcio como este, liderado pelo governador Caiado, é fundamental para organizar e enfrentar crises de maneira unificada. Temos feito parcerias em diversas áreas, como segurança pública e combate às crises, de forma colegiada. Gostaria de expressar minha satisfação em estar aqui, compartilhando um pouco sobre o crescimento do nosso jovem estado do Tocantins, o mais jovem da federação, e como estamos melhorando nossos indicadores tanto na área comercial e econômica quanto na social, trazendo dignidade às famílias tocantinenses” finalizou Barbosa.
Ministro da Justiça
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, agradeceu aos presentes e disse que é uma honra e um enorme prestígio estar na abertura da Ficomex e poder participar, a convite do governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, deste Fórum de Governadores do Brasil Central, promovido pelo Consórcio Brasil Central.
“Estou aqui para participar deste fórum do Consórcio Brasil Central e prestar contas do trabalho que temos realizado no Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobretudo nesta última área. O que foi dito aqui é absolutamente verdadeiro: a segurança pública é um insumo econômico de extrema importância. Sem segurança pública, não há desenvolvimento econômico, nem investimento externo”, afirmou o ministro da Justiça. Segundo ele, a presença foi para colaborar com os entes federados para que o Brasil se torne um país mais seguro e confiável para os investimentos internos e internacionais. Para ele, é fundamental coordenar esforços na área de inteligência e nas polícias para alcançar esse resultado.
“O governador Caiado me ressaltou a importância dos governadores para o desenvolvimento econômico, social e político do Brasil. Os governadores, muitas vezes, não recebem a merecida projeção nacional e internacional, mas são verdadeiros motores propulsores do progresso nacional. Graças ao gênio de Rui Barbosa, em 1891, na primeira constituição republicana, nos tornamos uma federação com entes federados autônomos que podem impulsionar o progresso, gerenciar suas próprias questões e, em suas diversidades, somar esforços para que todos possamos progredir juntos”, pontuou Lewandowski.
Ele terminou o discurso relembrando uma frase do grande poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
“A alma dos brasileiros, especialmente do Centro-Norte do Brasil, é gigantesca. Parabéns e sucesso no empreendimento que agora inauguramos”, finalizou Ricardo Lewandowski.
“Queremos abrir a fala aos empresários para debater caminhos e propor novas soluções. Ter um diálogo honesto e inclusivo”, ressaltou o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti. “Será um movimento articulado político e empresarial. É um divisor de águas e um conector de empresas”, acrescentou.
A programação segue o tema “O Brasil Central e a geração de negócios com o mercado global”. A Ficomex tem parceria da Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, de Serviços, Tecnologia e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest), Governo de Goiás, entidades empresariais, terceiro setor e Sebrae Goiás.