Célio Alves de Moura, nascido em 13 de agosto de 1953 em Arapuá (MG), é advogado e político com uma longa trajetória. Casado desde 1981 com a publicitária Magda Selma, com quem teve seis filhos e nove netos. Formado em direito em Anápolis (GO), foi o primeiro advogado da região norte do Tocantins a defender trabalhadores rurais e urbanos em lutas por reforma agrária e direitos trabalhistas. Ele ajudou a fundar sindicatos e associações de moradores em Araguaína e contribuiu para as primeiras ocupações urbanas na cidade.

Filiado ao PT, Célio foi eleito deputado federal pelo Tocantins em 2018, sendo o primeiro do partido a alcançar esse cargo no estado. Ele foi reeleito em 2022, dobrando sua votação, mas não assumiu devido a uma mudança na lei eleitoral, cuja constitucionalidade está sendo revista pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante seu mandato, participou de várias comissões permanentes e especiais na Câmara dos Deputados, defendendo causas ligadas à agricultura, direitos humanos, defesa do consumidor e mobilidade urbana. Ele também atuou no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e no Grupo de Trabalho para o Estudo do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Além de sua atuação parlamentar, Célio Moura foi superintendente de Articulação Municipal em Goiás, presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Tocantins e da OAB subseção Araguaína, e conselheiro da OAB estadual. Ele foi candidato a prefeito de Araguaína duas vezes, ficando sempre próximo de vencer. Atualmente, ele é pré-candidato a prefeito de Araguaína

Nesta entrevista ao Jornal Opção Tocantins o pré-candidato petista fala sobre sua representação do presidente Lula e do PT no Tocantins e seu plano de governo para administrar o segundo maior município do Estado, caso seja eleito

Primeiramente, gostaria que o senhor contasse um pouco sobre sua a história e a sua entrada no Partido dos Trabalhadores (PT).

O partido foi criado em fevereiro e eu me filiei em abril de 1980. Eu entrei junto com o senador Henrique Santillo e o deputado federal Adhemar Santillo na época. A minha história se confunde com a fundação do partido. Eu era militante do Bloco Popular do PMDB antes, que era onde os partidos proscritos estavam alojados. O PMDB, na época, abraçou os comunistas como os do PCdoB e de outras correntes. Eu estava lá nessa luta. Em 1982, nós apoiamos Athos Magno para governador de Goiás, na época. Eu fui um dos que ajudaram a fundar o partido na região norte de Goiás.

Como é o senhor chegou em Araguaína?

Eu fiz Direito em Anápolis, Goiás. Eu era funcionário da fábrica da Brahma Chopp em Brasília. Me formei em Direito em 1978, no dia 22 de dezembro. No dia 27 de dezembro, cheguei em Araguaína. Conheci pessoas daqui que trabalhavam comigo em Anápolis, e eles me convidaram para vir para Araguaína, que era uma cidade com 30 mil habitantes na época, uma cidade que estava começando. Resolvi vir. Cheguei e comecei na luta como advogado.

Sou o advogado mais antigo, trabalhando até hoje na advocacia. Fui fundador da primeira subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do norte de Goiás, em Araguaína, quando o presidente do conselho estadual da OAB de Goiás era meu amigo. Estive no encontro nacional dos advogados em Goiânia, falei com o doutor Collor Natal e Silva. Ele recebeu tanto eu quanto o doutor Walter Ataíde Bittencourt, que já faleceu. Nós fomos recebidos pelo presidente da OAB de Goiás e pela OAB nacional na época, e eles assumiram o compromisso de criar a primeira subseção da OAB no norte de Goiás, que é a semente da OAB do Tocantins.

Como foi sua trajetória até o senhor entrar na política?

Entrei na política desde que cheguei em Araguaína. Sempre militei na política na época da ditadura militar em Goiás, nos movimentos estudantis, participei de toda a luta pela democracia no Brasil. Chegando em Araguaína, engajei na luta popular. Fui advogado dos trabalhadores da região do Pico do Papagaio, na região de Araguaína, e comecei a militar também no Partido dos Trabalhadores. Fui advogado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás, na Comissão Pastoral da Terra, e fiquei na luta política no Tocantins. A partir de 1986, abraçamos a luta pela criação do Tocantins. Fui eu, o deputado Totó Cavalcante, falecido nessa semana, o deputado Maranhão Japiassú, e o deputado Brito Miranda, que também já faleceu. Estivemos com o governador Henrique Santillo, quando solicitamos a ele que intercedesse junto à Assembleia Legislativa de Goiás para evitar o plebiscito pela criação do Tocantins e conseguimos. Se o plebiscito tivesse acontecido, estaríamos até hoje no norte de Goiás.

Sempre militei na política na época da ditadura militar em Goiás, nos movimentos estudantis, participei de toda a luta pela democracia no Brasil

Juntamente com os lutadores pela criação do Tocantins, enfrentamos todo tipo de dificuldades, andamos por todas as cidades do norte de Goiás, de Araguatins a Arraias, pedindo apoio com abaixo-assinado pela criação do Estado. Na época, todos os deputados federais de Goiás eram contra, apenas os deputados Siqueira Campos e José Freire eram favoráveis à criação do Estado do Tocantins. Ou seja, os deputados estaduais na época, somente os da região norte de Goiás eram favoráveis. Foi uma grande luta pela criação e eu estive presente em todas essas batalhas pela divisão territorial.

Qual sua experiência na gestão pública que o qualifica como pré-candidato a prefeito?

Minha primeira experiência pública foi como deputado federal. Nunca fui funcionário público, nunca ocupei nenhuma função pública, mas já fui presidente da OAB de Araguaína. Fui presidente da OAB, vice-presidente, tesoureiro, secretário. Sou o advogado mais antigo da cidade de Araguaína, que hoje tem mais de 300 advogados. Continuo até hoje militando na advocacia, minha única fonte de renda, e como deputado federal, fui um grande defensor da OAB na Câmara dos Deputados. Existiam vários projetos de lei para prejudicar a OAB, principalmente com relação à defesa das prerrogativas dos advogados. Defendi com afinco a luta pela manutenção de uma OAB forte e resistente no Brasil.

E nessa história que o senhor tem construído, o que o motiva a ser pré-candidato a prefeito de Araguaína?

Sou pré-candidato a prefeito de Araguaína pela terceira vez. Na primeira eleição em 2004, disputei a eleição com a ex-prefeita Valderez Castelo Branco, que era candidata à reeleição. Naquela oportunidade, tive 49% dos votos. Naquela época, Araguaína era servida por dois deputados federais, Lázaro Botelho e Ronaldo Dimas, que apoiavam a Valderez. Ela também tinha o apoio de cinco deputados federais. Também já fui candidato a governador do Tocantins duas vezes, em 1990 e 1998.

Estou na luta em defesa de Araguaína e do Tocantins desde a época da redivisão territorial.

O senhor também foi candidato a vice-governador.

Fui candidato a vice-governador de Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas, naquela eleição suplementar em 2020. E nós conseguimos que Amastha tivesse 42 mil votos em Araguaína. Quando foi candidato novamente nas eleições de 2018, ele trocou o vice e em Araguaína ele foi um fracasso. Ele ficou em quarto lugar.

Ele não era conhecido, chegávamos na cidade e só tinha a militância do PT para recebê-lo. Ele era muito arrogante, autoritário, não me deixava falar nos comícios, escondia meu nome na propaganda. Se você quisesse ver meu nome na propaganda eleitoral, precisava de um óculos com grau forte. Ele me escondia de todas as formas.

Uma de nossas companheiras do partido estava chegando de São Paulo quando foi feito o lançamento do “Lula Livre”. Ela trouxe uma bandeira do “Lula Livre” e, no lançamento da candidatura do Amastha no Espaço Cultural, ela chegou com a bandeira e eu peguei de um lado e Amastha do outro. Quando ele viu que era a bandeira do “Lula Livre”, ele veio contra nós, dizendo que não aceitava aquilo, que não gostava. Desde então, começaram as divergências na campanha, mas eu mantive a campanha até o fim, mesmo com ele tentando me isolar e não me dar visibilidade. Mas foi uma experiência importante na nossa luta política.

Na sua opinião, ao que se deve essa exclusão que o senhor se refere?

No Tocantins, todo mundo quer o PT, que é o maior partido do estado. É o partido que tem mais diretórios, é o partido que tem muita militância. Mas eles querem o apoio do PT, mas não querem o PT na chapa majoritária. Eles não querem o PT na disputa como vice ou apoiando o candidato a prefeito. Eles querem o poder do PT de mobilização. E aqui no Tocantins, infelizmente, é o estado mais direitista do Brasil. Todos os oito deputados federais apoiaram Bolsonaro. Todos os senadores do Tocantins apoiaram Bolsonaro, o governador eleito e os outros candidatos ao governo do estado, com exceção de Paulo Mourão, todos apoiaram Bolsonaro. A Assembleia Legislativa do Tocantins é totalmente bolsonarista. Até os deputados de esquerda que estão no mandato hoje apoiaram o Wanderlei Barbosa, que conseguiu ser apoiado também por Bolsonaro, ficaram calados e não apoiaram o Lula. O único que andou o estado inteiro em cima de um carro de som fui eu na campanha de 2018 e ainda sofri um acidente de carro no dia 2 de janeiro seguinte.

Até que o irmão do senhor morreu, não foi?

Meu irmão faleceu no acidente. Daí para cá, tive sequelas. Quebrei o joelho, quebrei o pé, quebrei o ombro. Tive uma pancada grande na cabeça, que afetou meu olho. E mesmo assim, em cima de um carro de som, andei esse estado inteiro pedindo voto para o Lula e para o Vilela senador e Paulo Mourão governador. Como deputado federal, tive 36.287 votos, dobrei a minha votação de 2018. E agora estou esperando o Supremo Tribunal Federal (STF) registrar uma ata de julgamento da ação direta de inconstitucionalidade que foi proposta para discutir a regra utilizada na votação de 2022, na conhecida “sobra”. Eu sou a segunda maior sobra no Tocantins e, se tiver que alterar um deputado, eu estou dentro também, porque a decisão me beneficia. Mas, mesmo voltando para a Câmara dos Deputados, eu sou pré-candidato a prefeito de Araguaína.

Falando sobre Araguaína, quais são os maiores gargalos que o senhor observa na cidade?

Araguaína é uma cidade muito importante. Quando cheguei aqui, Araguaína era a terceira maior cidade de Goiás, com 30.000 mil habitantes. Hoje, Araguaína tem cerca de 200.000 habitantes. Araguaína sempre foi governada por prefeitos ligados às elites. O menos elitista foi Valuar, mas ele foi cooptado pelas elites e, por isso, não fez nada como prefeito de Araguaína. Todos os prefeitos foram cooptados pelos grandes proprietários de terra, pelos comerciantes e pelas pessoas mais abastadas da cidade. A periferia de Araguaína sempre foi abandonada. Somos uma cidade grande, com uma universidade federal e outras universidades, mas com poucas residências com saneamento básico. A cidade é servida por fossas sépticas, então falta esgoto sanitário. Os moradores mais periféricos não têm assistência. Faltam hospitais, faltam escolas. Não temos transporte coletivo de qualidade. Em Araguaína, o transporte coletivo é sucateado. Não temos lazer, principalmente na periferia. 80% da cidade foi criada através de ocupações de áreas, pois a cidade foi cercada pelos grandes proprietários de terra. Não temos área para praças, porque todas as áreas de Araguaína foram doadas. A cidade ficou fechada, encurralada, sem condições de crescer, resultando nas ocupações. Estive presente em todas essas ocupações como advogado, ajudando as pessoas a terem seu pedaço de chão.

Hoje, 80% dos moradores não têm documentação regular e uma das nossas bandeiras é a regularização fundiária em Araguaína.

Nesse sentido, quais são as principais prioridades? Caso o senhor seja eleito, no que o pretende dar andamento para organizar a cidade?

Primeiro, a regularização fundiária de Araguaína, que é uma tarefa urgente. As pessoas querem ter o documento da sua casa, do seu lote. Segundo melhorar a questão do transporte público. Araguaína não tem transporte público. Terceiro, melhorar a saúde em Araguaína. Todas as unidades de saúde aqui, sejam elas postos de saúde, clínicas, policlínicas, todas foram criadas do governo do presidente Lula para cá. Mas, infelizmente, esses postos são todos no centro da cidade. A periferia tem que vir para o centro para poder tratar com transporte coletivo de baixa qualidade. Então, uma das nossas tarefas é melhorar o transporte coletivo da cidade de Araguaína.

Em terceiro lugar, fazer com que a cidade tenha mais casas do programa Minha Casa Minha Vida. O presidente Lula, em seu primeiro e segundo mandatos, e a presidenta Dilma, em seus dois mandatos, construíram 7.500 casas populares em Araguaína. Depois que deram o golpe e tiraram a presidenta Dilma, nenhuma casa foi construída em Araguaína. Só agora, depois do Lula voltar novamente em seu terceiro mandato, é que começou a ser novamente criado na cidade o programa Minha Casa Minha Vida. Araguaína tem mais de 10.000 famílias que moram em situações precárias, morando de favor nas casas de parentes ou em barracos de palha em alguns bairros periféricos da cidade. É nossa tarefa melhorar a moradia na cidade de Araguaína.

Outra tarefa é, junto ao presidente Lula e ao ministro da Educação Camilo Santana, fortalecer a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), aumentando os prédios, aumentando o número de cursos. Araguaína precisa de uma universidade forte, uma universidade que atenda à população de Araguaína, da região norte do Tocantins, do sul do Pará e do sul do Maranhão. Desde quando fui candidato a prefeito em 2004, o primeiro item do nosso plano de governo era uma universidade federal em Araguaína. E agora, 20 anos depois, temos a UFNT, que conseguimos criar com a presidenta Dilma. Quando ela veio a Palmas inaugurar a Embrapa Piscicultura, levamos um ofício juntamente com os professores do campus da UFT de Araguaína e pedimos a ela que transformasse o campus da UFT de Araguaína e de Tocantinópolis na nova universidade. Queríamos que se chamasse Universidade Federal do Araguaia, uma vez que Araguaína vem do Araguaia, e para rememorar a história da luta pela democracia do Brasil, que foi guerrilha no Araguaia.

Nós fomos um dos baluartes na luta pela criação da universidade federal. Lembrando que, no Brasil, apenas 70 cidades têm universidades federais, e Araguaína agora tem uma delas. Outra coisa: os políticos do Tocantins nunca se interessaram pela UFNT. Nem Ronaldo Dimas, que era prefeito na época, nem os vereadores. Nossa bancada federal também jamais fez qualquer gesto para fortalecer a criação da UFNT.

A Dilma criou a universidade em 2016, juntamente com a Universidade Federal de Catalão, a Universidade Federal de Jataí, ambas em Goiás, a Universidade de Rondonópolis, no Mato Grosso, e a Universidade de Parnaíba, no Piauí. Essas quatro outras universidades, desde a criação, já colocaram em andamento. As bancadas de lá viabilizaram a criação das universidades, porque elas precisavam de personalidade jurídica. O decreto de criação teria que ser aprovado pelo Congresso Nacional. Quando cheguei na Câmara dos Deputados como deputado federal, coloquei o projeto da Universidade Federal do Araguaia debaixo do braço, conseguimos aprová-lo na Câmara dos Deputados, depois levamos ao Senado, conseguimos aprová-lo no Senado, e depois fizemos a articulação com as bancadas do governo Bolsonaro para que ele não vetasse a UFNT, uma vez que as outras já estavam criadas e já estavam, inclusive, com vestibulares em andamento. E nós conseguimos a partir daí.

Como deputado, trouxe emendas e recursos. O curso de medicina da UFNT estava simplesmente correndo o risco de ser fechado porque não tinha recursos. Fizemos com que as emendas chegassem no tempo certo e hoje a Universidade Federal do Norte de Tocantins é uma realidade. Eu espero que o presidente Lula e o nosso ministro Camilo possam nos atender para que possamos transformar a UFNT em uma das mais fortes da região Norte do Brasil.

Gostaria que o senhor acrescentasse alguma coisa que ache importante e que ainda não tenhamos falado até aqui.

Estou disputando as eleições, como falei, pela terceira vez, com duas candidaturas. Uma candidatura apoiada pelo governo do estado, com uma máquina muito possante, muito forte, que é do deputado estadual Jorge Frederico (Repu). A outra candidatura é do prefeito Wagner Rodrigues (UB), candidato à reeleição, que é do grupo do Ronaldo Dimas, que infelizmente tenta esconder o Ronaldo Dimas e Tiago Dimas, ex-deputado, da campanha. E a minha candidatura é uma candidatura popular, que veio da base. Estamos numa luta muito difícil na campanha aqui, mas com muita coragem. Temos um programa de governo que foi debatido na universidade, associações de bairros, movimentos populares, movimentos sociais, estabelecendo projetos que venham a beneficiar a cidade de Araguaína. Uma cidade que, depois da criação da Universidade Federal do Norte de Tocantins e antes dela, com a chegada da universidade, o IFTO, a cidade cresceu.

Todas as obras estruturantes que têm em Araguaína, que foram inauguradas desde 2002, quando Lula foi eleito pela primeira vez, são fruto de verbas que vieram do orçamento do governo do presidente Lula, do governo da presidenta Dilma e agora, novamente, no terceiro mandato do presidente Lula. Não foi construída uma obra em Araguaína no governo de Michel Temer e de Bolsonaro. Araguaína é uma cidade grande graças aos governos de esquerda que olharam para Araguaína e hoje essa cidade cresce bastante.

Tenho certeza de que fomos uma das pessoas que mais lutaram, primeiro pela criação do estado do Tocantins com Araguaína como capital. Foi uma batalha muito dura que tivemos para que Araguaína fosse a capital. Depois, fomos traídos, e a capital foi para Miracema, mas eu estava na luta para Araguaína ser a capital. Meus adversários não tiveram nenhuma luta política em defesa de Araguaína. Como presidente da OAB, como conselheiro da OAB, batalhei muito para que Araguaína fosse uma cidade pujante. Graças a Deus, estamos nessa cidade há 46 anos. Aqui me casei, aqui nasceram todos os meus filhos, aqui comecei na advocacia e agora quero ser o prefeito desta cidade para retribuir a cidade que me ajudou a ser o que sou hoje.

Que eu possa, ainda na minha vida, ter condições de ajudar a cidade de Araguaína, a cidade que mais amo, pois Araguaína é a nossa bandeira.

Nós conseguimos, graças a Deus, juntar a federação, Rede, PSOL, que inclusive indicou nossa vice, a jornalista Cilene Borges, que tem ajudado demais, contribuído muito na nossa chapa majoritária. Estamos na luta com uma chapa completa de vereadores e vereadoras, pessoas da cidade, pessoas de lutas, e vamos para a campanha. Já estamos, graças a Deus, bem focados na pré-campanha.

Estamos bem nas redes sociais e esperando que, após a convenção, que vai acontecer na semana que vem, possamos começar a fazer a campanha de rua e mostrar para Araguaína que somos a melhor candidatura, o melhor nome para administrar esta cidade. Os outros candidatos são ligados ao grande negócio, ao grande capital, e nós estamos ligados aos trabalhadores, aos servidores públicos, aos comerciários, aos trabalhadores rurais, às pessoas que lutam no dia a dia pela sobrevivência. Estamos fazendo uma campanha popular e vamos fazer como todas as campanhas, uma campanha pé no chão, que sabemos fazer.

Estamos muito confiantes de que, com o presidente Lula em seu terceiro mandato, e eu, sendo amigo do presidente Lula, da presidenta Dilma, da presidente do partido, deputada Gleisi, e da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, tenho muita influência em Brasília. Araguaína não sobrevive sem os recursos do governo federal. Araguaína não tem renda própria para continuar seu crescimento. Meus adversários não têm acesso ao governo federal como eu tenho. Essa é uma das tarefas que temos de mostrar para a população: que todos os programas sociais que existem no governo do presidente Lula possam ser implantados em Araguaína com mais firmeza, com mais transparência, para que todos os projetos sociais estabelecidos hoje no governo federal sejam aplicados com muita força aqui na cidade. Porque é uma cidade rica, mas com muita carência na sua periferia.

Nas cidades com mais de 100 mil eleitores, a campanha é dirigida e coordenada pelo diretório nacional, não passa pelo diretório estadual. São 100 e poucas cidades no Brasil com mais de 100 mil eleitores, e a nossa campanha é a única do Tocantins que já está aprovada e coordenada pelo diretório nacional.  Sou o candidato do PT nas 12 maiores cidades. Estamos nessa luta, mas com a força da campanha que começa a tomar corpo, com certeza, daqui a um dia, estaremos com uma equipe forte, com uma grande agência para fazer uma grande campanha.