A policial civil Giovanna Cavalcanti Nazareno acabou presa na noite desta sexta-feira, 8, após ter discutido com o companheiro, supostamente ter sacado a arma e ter atirado no ombro dele, depois de um possível surto psicótico, conforme consta no boletim de ocorrência. O que motivou o crime, segundo o documento, teria sido o fato de o homem ter ido a uma pizzaria para o aniversário do pai, sem a companhia de Giovanna. A própria policial teria socorrido o companheiro e o levado ao hospital, após os tiros.

Vídeos que circulam em grupos policiais no WhatsApp mostram o que seria a frente da residência da agente, com policiais civis e militares na porta. Sangue no asfalto e entre os carros também são expostos na película. Ao Jornal Opção Tocantins, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado e a servidora foi autuada em flagrante pelo crime de lesão corporal grave, na presença da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Atualmente, conforme informações da SSP, ela se encontra sob custódia da Polícia Civil, aguardando manifestação judicial. A pasta afirmou que mais informações serão fornecidas em momento oportuno.

Outro caso

Na semana passada, Giovanna relatou publicamente em um vídeo no Instagram que o delegado Cassiano Ribeiro Oyama, lotado na 2ª Delegacia de Polícia de Palmas, cometia assédio moral e sexual contra a agente. Ela narrou que Oyama tocava o seu corpo, suas genitálias, a obrigava a fazer funções que não eram dela, dentre outras coisas. Ela afirma ter tentado suicídio por três vezes e enfrentou cortes salariais, enquanto seus 11 pedidos de remoção foram negados.

O delegado nega as acusações, alegando que são inverídicas e que procedimentos de investigação estão em andamento. A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins informou que uma sindicância foi instaurada para apurar as denúncias. Ele fez um boletim de ocorrência contra o policial.