Além de Wanderlei, primeira dama e filhos também são investigados pela PF
21 agosto 2024 às 10h25
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Na operação “Fames-19”, deflagrada nesta quarta, 21, que investiga desvio de recursos públicos durante a pandemia de Covid-19, também estão sendo investigados os filhos de Wanderlei Barbosa (Repu): Léo Barbosa (Repu) que é deputado estadual e Rérison Castro, que atualmente é superintendente do Sebrae Tocantins, além da primeira-dama Karyne Sotero, que também é secretária extraordinária de Participações Sociais. Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). São cumpridos, no âmbito da investigação, mais de 41 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares patrimoniais. Ao todo, são investigados 42 nomes. Confira a nota dos investigados, a seguir.
STJ proíbe investigados de manterem contato durante investigação
Segundo o documento de intimação do STJ, em cumprimento pela Polícia Federal, os investigados não podem manter contato entre si, até o fim das investigações, exceto a primeira-dama Karyne Sotero e o governador, Wanderlei Barbosa, por serem casados.
Confira o que dizem os investigados
Em nota, o Palácio Araguaia informou que está contribuindo para as investigações:
O Governo do Estado Tocantins informa que colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta quarta-feira, 21, referente a Operação Fames-19, que investiga supostos desvios na compra de cestas básicas nos anos de 2020 a 2021. É do interesse do Governo do Estado que tais fatos sejam devidamente esclarecidos.
Sebrae diz que está apresentando as infomações:
O Sebrae Tocantins esclarece que não está medindo esforços com intuito de apresentar todas as informações de forma transparente a respeito da Operação Fames-19. Importante destacar que no período investigado o atual superintendente, Rérison Antônio Castro, não fazia parte do corpo técnico do Sebrae.
Rérison Castro diz que recebeu a notícia com espanto:
Recebi com absoluto espanto a notícia que esta manhã fui alvo de um mandado de busca e apreensão em relação ao suposto desvio de cestas básicas.
Na época eu era presidente da Agência Estadual de Metrologia e nunca tive qualquer relação com aquisição, licitação ou distribuição de cestas básicas.
Assim como meu pai, o governador Wanderlei Barbosa, a minha única relação como qualquer pessoa citada neste processo é um consórcio informal de R$ 5.000,00 e que absolutamente nada tem a ver com o caso investigado.
Sigo à disposição da Justiça e das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto e permaneço confiante que a verdade virá a tona.
Saiba como se posicionou Léo Barbosa:
Sobre a operação da Polícia Federal desta quarta-feira, 21, informo que prestei todos os esclarecimentos necessários e sigo colaborando com as investigações.
Nunca imaginei que uma modalidade de consórcio informal de R$ 5.000,00, do qual eu fazia parte com outras 11 pessoas poderia gerar tamanho transtorno e embaraço jurídico. Já forneci a Justiça todos os elementos que demonstram a minha inocência. Tenho certeza que no transcorrer do processo isso ficará provado.
Sigo confiante na Justiça e nas instituições democráticas e desempenhando normalmente o meu trabalho como deputado estadual mais votado do Tocantins.
Léo Barbosa
Deputado Estadual
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