A Polícia Civil do Tocantins intensificou suas ações de combate ao crime organizado por meio da Operação Renorcrim, coordenada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) neste mês de novembro. O balanço da operação aponta para a realização de 26 prisões, sendo 12 em flagrante, 12 em cumprimento a mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária, além do cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão.

Ao longo da operação, foram apreendidos 7,5 kg de cocaína, 162g de maconha, mais de cem selos de LSD, 211 comprimidos de ecstasy, duas armas de fogo, cinco veículos de luxo avaliados em mais de R$ 1 milhão, originados de atividades de lavagem de dinheiro, e uma quantia superior a R$ 30,4 mil em espécie.

“O sucesso da Operação Renorcrim no Tocantins representa um importante avanço no desmantelamento de esquemas criminosos, além de retirar recursos financeiros e logísticos das mãos das organizações criminosas”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira.

A ação envolveu o trabalho integrado das Divisões Especializadas da Polícia Civil, incluindo a DEIC – Paraíso do Tocantins, DEIC – Porto Nacional, DEIC – Guaraí, DEIC – Palmas, DEIC – Araguaína, DHPP – Araguaína, DENARC – Palmas e DRCC, com o apoio de policiais civis lotados na DRACCO.

“A Operação foi realizada ao longo de todo o mês de novembro, mas, nesta semana, intensificamos uma ofensiva estratégica voltada ao combate ao crime organizado, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes graves”, destacou o diretor da DRACCO, delegado Afonso Lyra.

A Operação Renorcrim faz parte da Rede Nacional de Enfrentamento ao Crime Organizado, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e da Diretoria de Operações Integradas (DIOP). O objetivo da operação é unir as forças das polícias civis de todo o país para desarticular as estruturas das organizações criminosas e impedir o avanço de suas atividades ilícitas.