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Educação
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Índice leva em conta a habilidade de crianças em ler e escrever; Atuação do MPTO tem sido fundamental nesse aumento

Economia
Governo federal anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento

Distribuição dos cortes será divulgada no dia 30

Nepotismo
Prefeito de Fátima é notificado pelo MP por nepotismo após contratar irmã como assessora especial

O prefeito de Fátima, município do Tocantins, José Antônio Santos Andrade, foi notificado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) por nepotismo. O órgão recomendou a exoneração de sua irmã, Hadryana Cristina Santos Andrade, que atualmente ocupa o cargo de assessora especial na Secretaria de Administração da cidade.

Segundo o Diário Oficial, Hadryana foi contratada no dia 3 de junho deste ano para um cargo com salário de R$ 2.520,00. A recomendação de exoneração foi feita pela Promotora de Justiça Thaís Cairo Souza Lopes, da 5ª Promotoria de Porto Nacional. O prefeito, que é irmão do deputado federal, e pré-candidato a prefeito de Porto Nacional, Antonio Andrade (Republicanos), tem um prazo máximo de 10 dias úteis para cumprir a exoneração.

A promotora também sugeriu que o prefeito implemente medidas para evitar a nomeação de parentes de outras autoridades, agentes políticos e servidores comissionados, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO).

O documento do MPTO ressalta que a nomeação de parentes próximos da autoridade nomeante para cargos comissionados é um ato de improbidade administrativa que fere os preceitos da Constituição Federal de 1988 e os deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade dos gestores públicos. 

“Considerando que a nomeação de parente em linha colateral da própria autoridade nomeante para ocupar o cargo em comissão constitui ato de improbidade administrativa que viola os preceitos da CF88 e os deveres da honestidade, imparcialidade e de legalidade incumbidos aos gestores públicos. Resolve instaurar Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público com o escopo de amealhar indícios complementares de autoria e materialidade de eventuais atos dolosos de improbidade administrativa (Lei n. 8.249/1992)”, diz o documento.

MPTO

Política
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Eleições
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Nem frescura nem falta de Deus

* Rubens Gonçalves

Leio - triste, mas não surpreso - que um pastor de Guarapuava (PR) cometeu suicídio. Outro, de Contagem (MG), tirou a própria vida dentro da igreja, a qual dirigia há vários anos.

Em Corumbá (MS), um padre de 34 anos foi encontrado sem vida na sede do Bispado, no centro da cidade. "A principal hipótese", diz a matéria, "é que tenha tirado a própria vida, enforcando-se com uma corda."

Trago essas tristes notícias, relatadas em diferentes partes do país, para uma reflexão: será que a depressão, como muitos querem fazer crer, é "falta de Deus?"

Ou será que esses religiosos (e poderiam ser citados inúmeros outros exemplos) eram falsos pastores? "Vendilhões do templo"?

Aos que desconhecem o termo, a história dos "vendilhões do templo" é a seguinte: no livro de João (2,13-25) há uma passagem em que Jesus Cristo expulsa os vendedores que ocupavam o templo, que é a Casa do Senhor. Aliás, Ele fez isso mais de uma vez.

Não que os "vendilhões do templo" contemporâneos não existam. Eles estão por aí, em programas de rádio e TV e nas redes sociais, viajando em seus jatos particulares e fazendo pregações, mas sobre outro "Messias".

Diferentemente destes, caro leitor, ao que tudo indica, os religiosos citados no início deste texto, que tiraram a própria vida, não eram "falsos pastores", nem "vendilhões do templo".

Eram apenas seres humanos, com seus problemas, dificuldades, ansiedades, melancolias, depressão, como parece demonstrar a mensagem do padre já citado, em suas redes sociais, dois dias antes de tirar a própria vida:

"noites traiçoeiras…até aqui não faltou em mim esforço, Dei o meu melhor,,,,mas tenho remado muito a favor de maré, e tenho permitido que a ela me leve…..momentos de revolver tudo, de tomar uma nova decisão…me ilumine senhor…. seu amor é e me basta me refaça, mas me faça apenas humano….” [Sic].

Para este escrevinhador, que desconhece palavras e ideias grandiloquentes, os transtornos psicológicos - que podem ou não levar ao autoextermínio - não é, necessariamente, falta de Deus.

Não pretendo, porém, negar a importância da fé no processo de recuperação; não apenas dos casos de transtornos mentais, mas das doenças em geral.

Ter atitudes positivas (inclusive por meio da fé) diante de situações adversas é fundamental. A própria ciência reconhece isso.

Entretanto, não se deve abrir mão de acompanhamento profissional. Para os que (com base na fé) rejeitam os profissionais especializados, vale se questionar: quem dotou tais profissionais de conhecimentos?

Mas os deprimidos não são cobrados apenas pelo suposto distanciamento de Deus. Há quem veja no problema um quê de "fraqueza", "falta de força de vontade", "frescura".

Não. Depressão não é frescura, mas uma doença mental que precisa ser levada a sério, pois causa tristeza profunda, dor, amargura e desesperança. E, como deve estar claro, pode levar ao suicídio.

Outra questão recorrente: questionar o motivo da depressão de alguém cuja vida, supostamente, está em perfeita harmonia. "Você tem uma família linda, amigos, um bom emprego…"

Fosse simples assim, não leríamos manchetes sobre pessoas bem-sucedidas que se jogam de coberturas de edifícios luxuosos nos quais residiam.

Para encerrar, caro leitor, antes que você também fique deprimido, transcrevo a seguir as palavras de um dos líderes religiosos mais conhecidos do país: o padre Fábio de Melo.

"Tristeza não tem que ser medicada. Faz parte da vida. Eu me entristeço de vez em quando e não preciso tomar remédio para isso. Quando a tristeza não passa, se estende, vira rotina, aí é hora de pedir ajuda [profissional]".

* Jornalista.

Cultura
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