O Hospital Universitário de Palmas, vinculado à Universidade Federal do Tocantins (UFT), só poderá ser concretizado se houver uma gestão comprometida e um planejamento sólido. Essa é a visão do professor George França, pré-candidato à reitoria, que critica a gestão anterior da UFT por não ter dado andamento ao projeto do hospital, nem mesmo com o início das obras. Para ele, a administração que comandou a universidade por oito anos não conseguiu demonstrar competência para transformar o projeto em realidade.

“Estamos totalmente a favor da construção do hospital e torcemos para que finalmente seja viabilizado. Porém, o que vimos recentemente foi o tema sendo explorado de maneira política. Esperamos que, desta vez, as promessas sejam cumpridas, pois tanto a população quanto a UFT precisam disso. Contudo, parece que a atual gestão usa o hospital universitário para fortalecer a candidatura de sua pré-candidata”, afirmou George França. Ele acrescentou que, caso haja uma mudança na administração da universidade, a implantação do hospital será possível.

O professor também lembrou que a doação do terreno para a construção do hospital foi anunciada em 2013, durante a gestão do ex-reitor Márcio da Silveira. Naquela época, o Estado do Tocantins cedeu o terreno, mas anos depois, a gestão atual devolveu o local sem qualquer avanço nas obras.

“Para que o hospital se torne realidade, será preciso uma gestão ativa, com diálogo constante com o governo federal, estadual, os parlamentares de Tocantins, a Prefeitura de Palmas e a iniciativa privada. Será necessário um esforço conjunto para recuperar o protagonismo, algo que a gestão atual não demonstrou ter condições de realizar”, concluiu George França.