O Tocantins registrou, neste mês, a participação de 155.818 famílias no programa Bolsa Família, com um investimento federal superior a R$ 106,32 milhões. Cada beneficiário do estado recebe, em média, R$ 683,73, e os pagamentos ocorrerão até o final de março, seguindo o cronograma de acordo com o final do Número de Identificação Social.

Além dos valores principais, o programa também contempla 87 mil crianças de zero a seis anos com o Benefício Primeira Infância, oferecendo R$ 150 para cada criança dessa faixa etária, resultando em um investimento de R$ 12,01 milhões no estado.

O Bolsa Família também abrange outros benefícios complementares, com um adicional de R$ 50. Esses valores são repassados a mais de 135 mil crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, além de 6,2 mil gestantes e 3,6 mil nutrizes, com um investimento total de R$ 6,38 milhões para essas categorias.

Dentro das populações mais vulneráveis, o programa alcança em março 226 famílias em situação de rua, 3,5 mil indígenas, 1,8 mil quilombolas, 58 com crianças em risco de trabalho infantil, 594 famílias com membros resgatados de trabalho análogo ao escravo e 452 de catadores de material reciclável, totalizando mais de 6,7 mil famílias tocantinenses nesses grupos prioritários.

A capital Palmas concentra o maior número de beneficiários no estado, com quase 20 mil famílias atendidas. Outros municípios com alto número de contemplados são Araguaína (11.813), Porto Nacional (4.950), Gurupi (4.076) e Colinas do Tocantins (3.888).

Em relação ao valor médio do benefício, o município de Tocantínia, com 7,7 mil habitantes e 1,4 mil famílias atendidas, apresenta a maior média no estado: R$ 760,01. Seguem Santa Tereza do Tocantins (R$ 759,74), Goiatins (R$ 753,18), Lagoa do Tocantins (R$ 746,63) e Carrasco Bonito (R$ 732,84).

Em âmbito nacional, o programa atende 20,5 milhões de famílias no país, com um investimento federal de R$ 13,7 bilhões e um valor médio de R$ 668,65 por beneficiário. Entre as novidades do programa desde a renovação em 2023 está o Benefício Primeira Infância, que alcança 9,1 milhões de crianças de zero a seis anos, com um investimento de R$ 1,27 bilhão. Além disso, três outros benefícios de R$ 50 cada são distribuídos para 606,6 mil gestantes, 347,1 mil nutrizes e 15 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, totalizando R$ 721,71 milhões.

Os grupos prioritários do programa em março incluem 240,1 mil famílias indígenas, 278,7 mil quilombolas, 238,2 mil em situação de rua e 374,6 mil de catadores de material reciclável, além de 8,3 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 61,1 mil com membros resgatados de trabalho análogo ao escravo.

No Brasil, 83,7% dos responsáveis pelas famílias beneficiadas são mulheres, totalizando 17,16 milhões. Do total de beneficiários, 31,42 milhões são do sexo feminino, representando 58,3% dos contemplados. As pessoas negras ou pardas são a maioria entre os beneficiários, somando 39,34 milhões (73%).

A Regra de Proteção, que permite que as famílias continuem recebendo o benefício por até dois anos após conseguirem emprego formal ou aumento de renda, alcança, em março, 3,11 milhões de famílias, das quais 407,9 mil iniciam a regra neste mês.

Em termos regionais, o Nordeste é a região com o maior número de beneficiários, com 9,4 milhões de famílias atendidas, representando um investimento de R$ 6,26 bilhões. O Sudeste vem em seguida, com 5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses, seguido pelas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.

Na divisão estadual, a Bahia é o estado com o maior número de contemplados em março, com 2,46 milhões de famílias beneficiadas, resultando em R$ 1,62 bilhão de investimento. São Paulo, com números muito próximos, ocupa a segunda posição, seguido por outros estados como Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pará e Maranhão, todos com mais de um milhão de famílias atendidas.

Roraima é o estado com o maior valor médio de repasse em março, com R$ 735,18, seguido por Amazonas (R$ 725,06) e Amapá (R$ 716,73). O município de Uiramutã, em Roraima, apresenta o maior valor médio entre todos os municípios brasileiros, com R$ 1.030,82 para 2.218 famílias, sendo o único a ultrapassar a marca de mil reais de valor médio.