Resultados do marcador: Governo do Tocantins

Muito provavelmente o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) será o único chefe do poder executivo tocantinense, em quase 20 anos, a completar o mandato. Será um feito enorme para o Tocantins que tem sofrido há tantos anos com abandono do cargo ou por cassação do mandato. O que Wanderlei fará após cumprir o mandato?
Apoiadores próximos afirmam que o governador não tem a intenção de renunciar para concorrer a nenhum cargo eletivo em 2026. Talvez o nome da primeira-dama, Kaynne Sotero, possa ser ventilado como candidata a deputada federal ou estadual. Mas Wanderlei continuará governador, principalmente porque a operação que envolve seu nome não teve, publicamente, andamento.
Também não há intenção por parte da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) em abrir um processo de impeachment contra o governador. Inclusive, o presidente Amélio Cayres (Republicanos), reforçou que a Aleto atuará pela governabilidade.
Com isso, fica certo que Wanderlei findará o mandato com tranquilidade, principalmente após as reformas feitas no primeiro escalão, em que pode rever alianças e fazer novos elos. O que ainda permanece abalada é a relação com o vice-governador Laurez Moreira (PDT), o que reforça a vontade do governador de não passar o bastão de forma alguma.
Apesar dos questionamentos na Operação Fames-19, situação que ainda é apurada, - e de alguns posicionamentos polêmicos, Wanderlei Barbosa tem tido uma boa popularidade, tem se feito presente com obras estruturantes, tem colocado o Tocantins em pleno desenvolvimento; isto é, tem feito o feijão com arroz que todo gestor deveria e se destacado entre os melhores do país.
Após as eleições e depois de ser derrotado nas cinco maiores cidades do Tocantins, se mostrou republicano e tem trabalhado junto com os prefeitos eleitos para dar andamento aos trabalhos. Exemplo disso tem sido os encontros com o prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), com quem já até inaugurou obras e fez planos para Palmas.
Recentemente, o presidente da Câmara de Palmas, Marilon Barbosa (Republicanos), disse ao Jornal Opção que Eduardo, filho do ex-governador Siqueira Campos, voltou a ser prefeito. Que o filho do primeiro prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa - que é seu pai, tem um filho governador [Wanderlei] e que ambos agora vão trabalhar em prol de Palmas. Que seria “algo de Deus” esse reencontro. A leitura que se faz é que Wanderlei, dessa forma, possa ser candidato a prefeito de Palmas, para regressar aos primeiros passos do pai, assim como Eduardo tem feito. Talvez possam competir pele Paço Municipal em 2028. Talvez seja esse o futuro de Wanderlei.
Recentemente, em entrevista ao Jornal Opção, o presidente da Câmara de Palmas, Marilon Barbosa (Republicanos), destacou a coincidência histórica de agora ter Wanderlei Barbosa como governador e Eduardo Siqueira Campos, filho do ex-governador Siqueira Campos, como prefeito de Palmas. Ele lembrou que, no início da história da capital, Fenelon Barbosa, pai de Wanderlei, era prefeito, enquanto Siqueira Campos ocupava o cargo de governador. Marilon considerou esse reencontro como “algo de Deus” e ressaltou o simbolismo dessa retomada de trajetórias entre as famílias Campos e Barbosa.
Outro ponto de destaque que circula nos corredores palacianos é uma possível ida de Wanderlei para o Paço Municipal em 2028. Esse prospecto leva em conta seu desejo inicial, em 2018, de ser prefeito da capital, mas foi levado pelo ex-governador (e agora preso) Mauro Carlesse (Agir) a assumir a chapa como vice. Desde então, Wanderlei deixou “a vida o levar” e seguiu como governador.

Relatório da Sefaz apontou que o estado encerrou 2024 com Receita Corrente Líquida de R$14,6 bilhões

Evento reafirmou o apoio das lideranças ao novo comando da Aleto, liderado pelo deputado Amélio Cayres, reeleito presidente da Casa

Decisão foi tomada em razão dos impactos causados pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que interrompeu o tráfego na BR-226 e afetou a economia da região

Em 2024, Tocantins fechou o ano com um total de 258,6 mil vínculos empregatícios ativos, conforme dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Isso representa um crescimento de 3,51% em relação ao ano anterior, quando o estoque de empregos formais era de 249,8 mil. O estado, no entanto, registrou uma redução de 2.930 postos em dezembro, uma variação de -1,12%. No acumulado de 2024, foram gerados 8.777 novos postos de trabalho.
Entre os setores econômicos, o de Serviços foi o que mais contribuiu para o aumento do número de empregos no Tocantins, com a criação de 5.178 vagas formais, elevando o total de postos para 123.308. Dentro desse grupo, a área de “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” se destacou, com 53,88 mil trabalhadores, sendo a maioria no setor educacional.
O setor de Comércio também teve bom desempenho, com 65.189 empregos formais registrados, sendo 44,9 mil no comércio varejista. No entanto, dezembro apresentou retração em todos os cinco principais setores econômicos do estado: Indústria (-180 vagas), Comércio (-483), Agropecuária (-485), Construção (-872) e Serviços (-910).
Gênero, faixa etária e escolaridade
No que diz respeito à distribuição de empregos, o saldo de 2024 foi positivo para mulheres, que ocuparam 5.253 vagas, enquanto os homens somaram 3.524. Entre as faixas etárias, o grupo de jovens de 18 a 24 anos foi o mais favorecido, com 7.347 novos postos. Quanto ao nível de instrução, os trabalhadores com ensino médio completo ocuparam 7.743 vagas formais.
Desempenho no cenário nacional
Em termos nacionais, o Brasil registrou um crescimento de 16,5% no número de empregos formais em 2024, com a geração de 1.693.673 novos postos, comparado aos 1.454.124 do ano anterior. Dezembro, no entanto, apresentou uma redução de 535.547 vagas, uma variação de -1,12%. No acumulado desde janeiro de 2023, o Brasil gerou 3,14 milhões de postos de trabalho, elevando o total de vínculos formais para 47,21 milhões em dezembro, uma alta de 3,7% em relação ao mesmo período de 2023.
Os melhores resultados foram observados no setor de Serviços, que criou 929.002 postos (+4,20%), seguido pelo Comércio, com 336.110 novos postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos (+3,56%), impulsionada pela indústria de transformação (+282.488), enquanto a Construção Civil contribuiu com 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária com 10.808 postos (+0,61%).
Resultados por estado e região
Todos os estados brasileiros registraram saldo positivo de empregos em 2024. São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil) foram os que mais contribuíram para esse crescimento. Em termos relativos, os estados que mais se destacaram em dezembro foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%), Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
No âmbito regional, a geração de empregos foi positiva em todas as cinco regiões do Brasil. O Sudeste gerou 779.170 postos (+3,35%), o Nordeste (+4,34%) e o Sul (+3,58%) também tiveram boas performances, com destaque para a recuperação do Rio Grande do Sul após os desastres climáticos. O Centro-Oeste registrou a criação de 137.327 postos (+3,38%), enquanto o Norte gerou 115.051 postos (+5,07%).
Demografia e salário médio
Em termos de gênero, a geração de postos de trabalho foi positiva tanto para mulheres (+898.680) quanto para homens (+794.993). Também houve avanços na inclusão de diferentes etnias, com destaque para os pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), embora o número de indígenas tenha registrado uma queda de -1.502.
Em relação ao salário médio real de admissão, houve um aumento de 1,57% em dezembro de 2024, com o valor subindo para R$ 2.162,22, em comparação aos R$ 2.128,90 de dezembro de 2023. No acumulado de 2024, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, um crescimento de 2,59% em relação ao ano anterior.
Retração em dezembro
Como é habitual no mês de dezembro, houve uma retração no número de vagas de emprego em todas as unidades da Federação, com os maiores impactos em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). Em termos de setores, a maior queda ocorreu em Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

Decisão foi tomada em razão dos impactos causados pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que interrompeu o tráfego na BR-226 e afetou a economia da região

Eleito prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos volta para o centro da política do Estado e retira todos os personagens da zona de conforto

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) rejeitou, por unanimidade, mais um pedido de habeas corpus e manteve a prisão do ex-governador Mauro Carlesse. A decisão, tomada na tarde desta terça-feira, 23, reforça a permanência do político na prisão, onde está desde 15 de dezembro de 2024.
O desembargador Eurípedes Lamounier, relator do caso, justificou a decisão com base no princípio da litispendência, que ocorre quando mais de uma ação é proposta com o mesmo objeto. Ele destacou que a defesa de Carlesse já havia apresentado habeas corpus anteriores, rejeitados. "A duplicidade de ações idênticas compromete a estabilidade do sistema processual e pode gerar sobreposição de julgamentos sobre uma mesma controvérsia", afirmou Lamounier em seu voto. Os desembargadores Adolfo Amaro e João Rodrigues acompanharam o relator.
A defesa de Mauro Carlesse argumentou que a prisão do ex-governador não teria fundamentação concreta e que seria possível aplicar medidas cautelares alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, os desembargadores consideraram que esses pontos já haviam sido analisados e rejeitados em pedidos anteriores, reforçando a necessidade de manter a prisão preventiva.
A Justiça do Tocantins também manteve a prisão de Claudinei Aparecido Quaresemin, sobrinho de Mauro Carlesse e ex-secretário do governo. Na quarta-feira, 28, o juiz Mário Soares, da 3ª Vara Criminal de Palmas, rejeitou um pedido de habeas corpus para Quaresemin. Na decisão, o magistrado revelou que outro pedido de revogação da prisão já havia sido negado anteriormente.
Mauro Carlesse e Claudinei Quaresemin foram presos em dezembro de 2024 em uma nova ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A denúncia apontou que os dois integrariam uma organização criminosa que atuava para interferir nas investigações da Polícia Civil. Esse caso é distinto do processo que levou à renúncia de Carlesse em 2022, quando ele foi acusado de envolvimento em esquemas de corrupção.

Medidas visam melhorar trafegabilidade e segurança em vias alternativas após colapso da ponte Juscelino Kubitschek

Montante corresponde à primeira parcela de recursos para famílias afetadas pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira