Resultados do marcador: Governo do Tocantins

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Saúde
Pacientes enfrentam superlotação e precariedade no Hospital Regional de Gurupi

Denunciante relata caos e demora na espera por atendimento

Meio Ambiente
Tocantins firma acordo internacional para restauração florestal com investimento de R$ 120 milhões

Governador Wanderlei Barbosa assina protocolo para criação de iniciativa que visa recuperar áreas degradadas no estado, com apoio de parcerias estratégicas

Governar o Tocantins à distância enquanto muitos padecem virou rotina

O descaso com os tocantinenses atingidos pela queda da ponte Juscelino Kubistchek que ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA) tem sido sentido todos os dias. Além das 17 vítimas fatais e seus familiares que não tiveram a chance de viajar e curtir a família como o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) têm feito desde meados do ano passado, milhares de moradores da região do Bico do Papagaio e do Tocantins como um todo tem enfrentado dificuldades logísticas.

Seja para trabalhar, estudar, ter acesso à saúde e até mesmo deixar cargas de insumos valiosos, a vida dos moradores da região nunca mais foi a mesma desde que a estrutura colapsou e levou sonhos e uma rotina de uma gente que luta, dia a dia, para ter o básico. Ok. Sabemos que a responsabilidade pela queda da ponte recai totalmente sobre o governo federal. É consenso a omissão estatal diante da tragédia anunciada. Aconteceu. Mas o que fazer com as vidas que ficaram?  

Após passar semanas em praias do Nordeste, Wanderlei ficou poucos dias no Estado e partiu rumo à Suíça para uma agenda ambiental, com caravana que levou até esposa de deputado e parlamentar investigado por crime contra o meio ambiente. A agenda está encerrada desde o dia 24. Mas o governador e a delegação continuam na Suíça até dia 31 de de janeiro e o Estado sendo “governado” à distância, pois o chefe de Estado não passou o bastão para o vice-governador Laurez Moreira (PDT). Não só não quis passar o bastão, como criou todo um mecanismo na Assembleia para que deputados votassem a favor de uma proposta de emenda à constituição em que o autorizasse a governar de forma remota. O que é mais importante na Suíça que no Tocantins? Ficou feio.

Qual foi o apoio às famílias das vítimas tocantinenses? Qual é o apoio aos prefeitos cujas cidades não tem estrutura para caminhões circularem? Quais incentivos fiscais os produtores rurais que precisavam da ponte para escoar insumos irão ter? Qual é a tratativa junto ao governo federal para melhorar a vida das pessoas? Não há diálogo. O governador foi somente uma vez a Aguiarnópolis e nunca mais pisou o pé lá. Inclusive, quando voltou, fez comentário insensível frente à morte das pessoas.

A insatisfação já começou a aparecer e, como defesa, o governador ao invés de pegar as “duras críticas” e melhorar com a presença do governo às pessoas, tem colocado uma legião de cabos eleitorais para defendê-lo em todos os cantos. Tem, inclusive, dito que tentam destruir o trabalho dele e manchar a sua história. No entanto, nessa situação em específico, sua força de trabalho ficou pendente, governador. E é o senhor mesmo que mancha a sua história, abrindo mão da humanidade e deixando o Estado sozinho e sem socorro nesse momento de luto, prejuízo e dor, escolhendo “governar” de forma remota. 

Entrevista da Semana
Caroline Barcellos: “esperar soluções do governo federal sobre a ponte JK é ‘chover no molhado’”

Em entrevista ao Jornal Opção Tocantins, a presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins fala sobre as dificuldades que o agronegócio sofreu e sofrerá após da queda da ponte que ligava o Tocantins ao estado do Maranhão 

Meio Ambiente
Empresa responsável por derramamento de 10 mil litros de óleo em córrego de Palmas teve dono preso pela PF por corrupção 

Apesar das investigações que recaíram sobre o dono da empresa, a EHL possui nada consta na Justiça Federal e Estadual

Divisa TO-MA
Governo do Tocantins promete travessia gratuita para pedestres entre Aguiarnópolis e Estreito na próxima semana 

Prefeito de Estreito contratou empresa de balsa mesmo com imbróglio junto ao governo federal 

Segurança Pública
No Tocantins, 2,6 pessoas foram estupradas por dia em 2024, diz Ministério da Justiça

Com esse número, Estado ficou como o quarto estado com maior aumento percentual de estupros em 2024

Oportunidade
Governo do Tocantins nomeia comissão organizadora para concurso de Procurador do Estado

Certame visa recompor quadro funcional da Procuradoria-Geral do Estado

Policiais penais do Tocantins precisam de dignidade para promover dignidade

No Tocantins, o custo mensal de um preso chega a superar R$ 5.800,00, enquanto o policial penal, responsável por garantir a segurança e a dignidade dos internos, recebe um salário bem inferior que, bruto, não chega a R$ 5.300,00. Essa disparidade evidencia como as políticas públicas têm priorizado a dignidade de quem cometeu crimes, enquanto ignoram a dignidade de quem trabalha arduamente para garantir a segurança da sociedade.

É preciso questionar: a que custo estamos promovendo a ressocialização e os direitos dos presos? O policial penal, que trabalha em escalas exaustivas de 24 ou até 48 horas, enfrenta uma rotina desumana. Além de garantir a segurança, ele também garante a realização dos atendimentos médicos, jurídicos, banho de sol, deslocamentos para visitas e atividades escolares. Tudo isso sem o descanso necessário, sem condições adequadas de trabalho e sem o devido reconhecimento.

Enquanto o governo e o judiciário buscam uma imagem positiva na mídia com programas de ressocialização, quem paga o preço é o policial penal. Não se trata de negar os direitos dos presos, mas sim de exigir que esses direitos não sejam colocados acima da dignidade daqueles que estão na linha de frente, garantindo a ordem e a segurança.

A sociedade tocantinense precisa saber: os policiais penais são humilhados diariamente, submetidos a condições de trabalho insustentáveis, apenas para atender às exigências de uma gestão que não considera o impacto real dessas políticas. Não há como promover a ressocialização sem respeitar os trabalhadores que fazem isso acontecer. É hora de exigir mudanças. O governo e o judiciário não podem continuar sacrificando os direitos de quem trabalha em nome de uma mídia positiva. Se não há condições para cumprir as metas de forma adequada, que se reavalie a viabilidade desses programas.

A dignidade não pode ser um privilégio exclusivo. É um direito de todos, inclusive dos policiais penais que arriscam suas vidas pela segurança da sociedade. Que o Estado e o Judiciário olhem além da propaganda e enxerguem as pessoas que sustentam esse sistema com o próprio suor.

Segurança
Após críticas à nomeação, novo secretário da SSP se reúne com entidades da Polícia Civil para discutir melhorias

Diálogo abordou questões sobre concurso público, plano de carreira e condições de trabalho dos servidores da segurança pública