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No local, Eduardo reforçou seu compromisso de governar para todos

Equipamentos em condições de reuso serão recondicionados a projetos sociais, enquanto materiais sem potencial de recuperação serão encaminhados para reciclagem

O Novembro Azul surgiu como um período dedicado à conscientização da saúde masculina, com especial atenção à alta incidência do câncer de próstata e à relevância dos exames de detecção, como o PSA e o exame de toque. Atualmente, a abordagem foi ampliada para destacar a importância de consultas regulares e exames preventivos, apresentando-os como componentes fundamentais para a saúde masculina, dissociados de qualquer sinal de fraqueza.
As diretrizes de 2024 da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (Pnaish) têm como objetivo levar informações e cuidados para os locais frequentados pelos homens, incluindo ambientes de trabalho e momentos de lazer. A proposta busca aumentar a presença dos profissionais de saúde em espaços tradicionalmente masculinos.
A campanha também aborda a necessidade de prevenir acidentes e atos de violência, ressaltando que os homens estão frequentemente expostos a riscos devido a comportamentos de alto risco e condições de trabalho exigentes. Dados apontam que causas externas são as principais responsáveis pelas mortes masculinas, seguidas por doenças do aparelho circulatório e tipos de câncer.
No Tocantins, mais de 50% da população é composta por homens, cerca de 800 mil pessoas. Em 2023, foram registrados 1.218 casos de câncer entre homens, número que chegou a 306 em 2024. Os tipos mais frequentes de câncer diagnosticados foram neoplasias de comportamento incerto ou desconhecido do encéfalo e do sistema nervoso central, além do câncer de próstata.
O técnico de Saúde do Homem da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Tárley Abdalla, comentou: "nosso desafio com a saúde do homem ainda é a baixa procura pelos serviços, especialmente se compararmos com a participação feminina. O cenário é influenciado por fatores culturais, como crenças e mitos sobre a saúde pública, e por aspectos do próprio sistema, incluindo temas, horários de atendimento e ambientes que não necessariamente atendem às necessidades do público masculino".
Francisco das Chagas, paciente do Hospital Geral de Palmas (HGP), compartilhou sua experiência: "Em decorrência de um AVC que tive em maio deste ano, vim hoje ao HGP fazer uma revisão. Nós, homens, precisamos cuidar da saúde e procurar ajuda médica antes que seja tarde demais. Sigo agora em mudança de hábitos; com melhor alimentação e caminhando 40 minutos todos os dias".
Entre as medidas de prevenção recomendadas para os homens estão a verificação da pressão arterial, hemograma completo, dosagem de glicemia, controle do colesterol, testes de urina, atualização da carteira vacinal, além do monitoramento do perímetro abdominal e do Índice de Massa Corpórea (IMC).

Medida inclui veículos extras e gratuidade aos domingos para facilitar o acesso aos locais de prova

Programa em rede envolve quatro instituições e visa atender a demanda por formação qualificada na região do Tocantins

Comitiva participa da Smart City Expo World Congress, em Barcelona, abordando inovações em desenvolvimento sustentável

Peter Claes convidou o governo a participar da Missão Econômica Belga, que será presidida pela princesa Astrid da Bélgica entre os dias 22 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo e Rio de Janeiro

Medida busca reconhecer atuação dos profissionais e garantir atendimento integral às mães e bebês

O Governo do Tocantins divulgou no Diário Oficial do Estado (DOE-TO) nº 6.689, nesta quinta-feira, 31, a Medida Provisória (MP) nº 26, que promove alterações na Lei nº 3.422, de 8 de março de 2019. Essa iniciativa visa redefinir a forma de contratação temporária de médicos especialistas nas unidades hospitalares sob a gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). O objetivo principal é ampliar o número de profissionais com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para atender a demanda crescente por serviços médicos na rede de atenção especializada administrada pelo estado.
Com a nova MP, é eliminada a limitação anterior do número de vagas para especialistas estabelecida pela legislação vigente, que não estava atendendo à crescente necessidade da população em decorrência do aumento da morbidade por doenças crônicas. Essa situação impõe uma pressão maior sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), demandando a atuação contínua desses profissionais.
“Com a alteração proposta haverá maiores possibilidades de atender tanto as unidades hospitalares, quanto às demais unidades de atenção especializada sob gestão e gerenciamento da Secretaria Estadual de Saúde, a exemplo da Hemorrede e da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência que no estado do Tocantins está constituída pelos Centros e Serviços Especializados em Reabilitação”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto. Ele acrescentou que a medida permitirá a contratação imediata de mais especialistas para a rede Estadual.
O foco da publicação é ampliar a oferta dos serviços, promovendo cuidado integral ao paciente, com diagnóstico e tratamento em tempo hábil; assegurar a continuidade e a eficiência do atendimento nas unidades hospitalares estaduais e manter o funcionamento adequado dos setores de urgência e emergência.

Nas últimas 24 horas, o Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), em Palmas, teria tido três óbitos de mães e bebês, conforme boletins de ocorrência registrados na Polícia Civil do Tocantins. Dados do Integra Saúde apontam que em 2024 ocorreram 10 óbitos maternos e 216 óbitos infantis no Estado.
Há pouco menos de dez dias, o Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed) revelaram à imprensa que o hospital enfrentava uma crise que envolvia a falta de profissionais médicos, sobrecarga de trabalho e condições inadequadas, fatores que estariam levando o sistema de saúde à beira do "colapso".
Os representantes descreveram o cenário como crítico, principalmente nos setores de pediatria e obstetrícia, com profissionais formados na residência médica do hospital preferindo atuar em outras regiões ou até mesmo deixando o estado em busca de melhores condições de trabalho.
Frente a isso, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou uma inspeção na Maternidade Dona Regina, em Palmas, para investigar óbitos recentes nesta quinta, 31. O promotor Thiago Vilela e sua equipe foram recebidos pelo diretor do hospital, Fernando Pinheiro de Melo, e requisitaram documentos médicos e relatórios de comissões internas para avaliar possíveis falhas na prestação de serviços e a disponibilidade de especialistas, com foco em obstetrícia e pediatria.
Após a vistoria, o MPTO reuniu-se com o secretário de Saúde, Carlos Felinto Júnior, que, conforme o MP, detalhou medidas para melhorar o atendimento, como aumento nas indenizações de plantonistas.
Entenda
Nesta quinta-feira, 31, Karle Cristina Vieira Bassorici, técnica de enfermagem grávida de 38 semanas, e seu bebê Lorenzo morreram na quarta-feira, 30, após complicações na unidade hospitalar. Conforme revelado à reportagem, não é o único caso registrado nesta semana.
A família registrou boletim de ocorrência, tratando o caso como homicídio culposo e pedindo investigação pela Polícia Civil. Karle chegou ao hospital com febre e dores e foi atendida por uma médica, que prescreveu no dia 30, medicação sem solicitar exames, conforme a família.
Na madrugada seguinte, nesta quarta, Karle retornou com dores, e após exame, foi encaminhada ao centro cirúrgico. O bebê já estava morto, e Karle sofreu hemorragia, falecendo horas depois. A família questiona se Lorenzo nasceu com vida, relatando que inicialmente foram informados que ele foi reanimado, mas uma certidão de natimorto foi emitida. O prontuário foi solicitado pela família, que também pediu que o corpo fosse levado ao IML para exames necroscópicos, e aguarda o laudo da polícia para esclarecimentos.
Ainda segundo a defesa da família, o Hospital informou que o corpo de Karle seria enviado para o Serviço de Verificação de Óbitos. A família contestou essa decisão e pediu que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para que exames necroscópicos determinassem a causa da morte dela. Por esse motivo, foram orientados a registrar um boletim de ocorrência.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu uma nota afirmando que todos os procedimentos internos da unidade hospitalar foram realizados, mas que o quadro clínico dos pacientes se agravou. O Jornal Opção Tocantins questionou o Estado para saber quais medidas estão sendo tomadas para mitigar possíveis problemas no atendimento do hospital.
Nota
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que trabalha de forma estratégica para fortalecer a rede hospitalar sob sua gestão, em especial ao Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), unidade de alta complexidade referência para a macrorregião sul do Tocantins.
Dentre as ações da gestão estão os chamamentos públicos, amplamente divulgados para a contratação de médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia e pediatria e o estabelecimento de indenização para profissionais de saúde que atuam em plantões extraordinários nas unidades hospitalares, com o objetivo garantir a imediata recomposição de escalas de serviço de profissionais de saúde e substituir os servidores em caso de licença, com atestado médico, ou em gozo de férias.
A SES-TO pontua que está prevista para publicação, no Diário Oficial do Estado (DOE-TO), da quinta-feira, 31, a instituição de Indenização por Procedimentos Obstétricos, com valores específicos para o HMRD, contribuindo para suprir as lacunas de médicos especialistas e estimular as equipes.
Palmas, 31 de outubro de 2024
Secretaria de Estado da Saúde