Por Rozeane Feitosa

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Energia Elétrica
Bandeira tarifária da conta de luz mudará para amarela devido ao aumento das chuvas, anuncia Aneel

Em outubro, a bandeira chegou no patamar 2 da bandeira vermelha

Crime
Justiça  afasta homem da Aldeia Macaúba, Ilha do Bananal, suspeito de queimar menino indígena com ferro de marcar gado

Medidas cautelares visam proteger a vítima e sua família após incidente grave

Oportunidade
IFTO está com inscrições abertas para vestibular com quase 3 mil vagas disponíveis até 18 de novembro

Vagas são para o ensino médio (técnicos) e cursos superiores

Meio Ambiente
STF permite funcionamento de aterros sanitários em áreas de preservação até o fim dos contratos

Aproximadamente 80% dos lixões do Brasil estão situados próximos a áreas de preservação

Queimadas
Famílias afetadas por incêndio em Centenário seguem em situação de vulnerabilidade, aponta Defensoria Pública

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) realizou mais uma visita às famílias da comunidade rural do Cedro, localizada a 30 km de Centenário, atingida por um incêndio florestal em agosto. A equipe, formada por membros da Defensoria Pública de Itacajá e do Núcleo da Defensoria Pública Agrária (DPagra), foi ao local para verificar as condições das 21 famílias que enfrentam dificuldades desde o incidente.

Nesta semana, durante uma reunião com a Comissão Emergencial do Município de Centenário, foram apresentados à Defensoria Pública os esforços realizados pela gestão municipal, que incluem a entrega de cestas básicas, ração para animais e água potável duas vezes por semana. No entanto, segundo o defensor público Dianslei Gonçalves Santana, titular da DPE-TO de Itacajá, as ações ainda não atendem completamente as necessidades da comunidade, destacando uma "morosidade por parte da Gestão Municipal para a solução definitiva dos problemas".

O defensor ressaltou que apenas uma família foi contemplada com um poço artesiano, o que ainda é insuficiente para sanar as carências locais. "Em um universo de 21 famílias que vivem na região, apenas uma recebeu o poço artesiano, e isso não resolve o problema. Das seis famílias que tiveram suas casas destruídas pelo fogo, nenhuma ainda teve a casa restabelecida”, afirmou.

Entre as pessoas mais impactadas está um casal de aposentados, residentes na localidade há mais de 50 anos. A casa deles foi completamente destruída, e atualmente vivem em um barraco de lona montado com a ajuda dos filhos. “É pequeno, mas dá para passar, porque aqui é a nossa casa e eu não vou sair daqui”, disse a mulher.

Impacto da emergência climática

A coordenadora do DPagra, defensora pública Kenia Martins Pimenta, acompanhou a visita e destacou que a situação das famílias de Centenário reflete os desafios da atual emergência climática, que tem piorado as condições de vida nas áreas rurais. “Essas pessoas que vivem em meio rural, plantam e criam para a própria subsistência e já apresentam certa vulnerabilidade. Quando são atingidas por incêndios florestais, essas situações se agravam, piorando a qualidade da água, destruindo seus alimentos e deixando essas famílias sem condições de existência. Nós precisamos que todos os entes federativos e gestores tenham consciência de que estamos passando por uma emergência climática e que precisamos intervir agora”, alertou.

Dianslei Gonçalves reforçou que a situação das famílias era vulnerável antes mesmo do incêndio, agravada ainda mais pelo desastre. A questão da eletricidade, por exemplo, é uma demanda antiga da comunidade. “Nós oficiamos a concessionária de energia quanto à instalação da rede elétrica, e a empresa forneceu placas solares como uma medida emergencial, mas isso ainda não é o ideal. A Defensoria tem colaborado e está disposta a continuar colaborando com o município no que for possível, mas a responsabilidade por essas famílias é do município”, pontuou.

Defensoria cobra ações do município

Após uma visita às famílias em setembro, a Defensoria Pública oficiou o Município de Centenário, requerendo providências para que fossem garantidas condições dignas aos moradores. Entre as ações solicitadas estão o fornecimento de água potável até que se estabeleça um poço artesiano, a distribuição de alimentos e ração animal (incluindo para pets), a entrega de mudas de plantas para replantio, e a oferta de atendimento médico e psicológico. Além disso, a Defensoria recomendou que as famílias afetadas fossem incluídas em programas sociais dos âmbitos municipal, estadual ou federal, conforme a competência da gestão local.

Logo após, a equipe da Defensoria Pública se reuniu com o prefeito de Centenário, Focilides Carvalho Filho, que afirmou que as medidas estão sendo tomadas “conforme as condições do município”.

Homicídio
Homem é preso em Palmas por suspeita de enforcar amigo até a morte durante briga por drogas

Suspeito se apresenta à Delegacia após divulgação de sua imagem como procurado

Saúde
Tocantins amplia vacinação contra a influenza para toda a população a partir deste sábado

Decisão foi tomada devido ao baixo índice de cobertura vacinal

Operação
Três suspeitos de assassinar pecuarista são presos em Araguaína, após corpo ser encontrado em cova rasa

Na manhã desta sexta-feira, 25, a Polícia Civil do Tocantins (PC) deflagrou uma operação que resultou na prisão de três pessoas investigadas pela morte do pecuarista Carloan Martins Araújo, de 62 anos. O corpo da vítima foi encontrado enterrado em uma cova rasa no setor Jardim Mangabeira, em Araguaína, na última segunda-feira, 21.

A operação foi liderada pelo delegado-chefe da 3ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), Márcio Lopes da Silva, e resultou na execução de três mandados de prisão temporária emitidos pela Vara Criminal do município. Entre os detidos estão uma mulher de 19 anos e dois homens, de 18 e 25 anos.

A ação policial teve o apoio de agentes da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e de policiais civis da 29ª Delegacia, todas localizadas em Araguaína.

Entenda o caso

O pecuarista havia desaparecido no dia 19 de outubro e foi encontrado morto dois dias depois, após uma mulher avistar um braço parcialmente coberto por terra nos fundos de uma casa no Jardim das Mangabeiras. Inicialmente, a investigação da Polícia Civil tratava o caso como um desaparecimento, mas, com o andamento das apurações, as equipes da 3ª DEIC começaram a considerar o episódio como um crime de extorsão seguido de sequestro, resultando em homicídio.

“Ante as evidências da prática dos crimes acima mencionados, os agentes da 3ª DEIC empreenderam diligências e reuniram fortes indícios que possibilitaram a representação pela decretação da prisão temporária de pelo menos seis envolvidos no caso, sendo uma mulher e cinco homens”, informou o delegado Márcio.

As investigações revelaram que a vítima estava no local procurando alguém para cercar um terreno quando foi capturada pelos suspeitos. Carloan foi amarrado e forçado a ligar para um amigo solicitando dinheiro emprestado. O amigo realizou uma transferência via pix para a conta de um dos investigados. Também foi apurado que dois dos envolvidos, um homem e uma mulher, utilizaram a caminhonete e o cartão da vítima para fazer compras de bebidas alcoólicas em diversos estabelecimentos.

Na manhã de hoje, após diligências, os policiais localizaram o casal, de 18 e 19 anos, no setor Jardim das Mangabeiras, mesmo local onde a vítima foi morta, e o terceiro suspeito no setor Morada do Sol II. Os três foram levados à sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguaína e, posteriormente, recolhidos a Unidades Penais regionais do município.

Infraestrutura
Ferrovia que liga Figueirópolis, no Tocantins, ao porto de Ilhéus, na Bahia, é uma das obras antigas e inacabadas no país

Transnordestina, a usina nuclear Angra 3, a rodovia BR-163 e a transposição do Rio São Francisco também são outros exemplos

Proibição
Lei Seca do 2º turno das eleições em Palmas começa neste sábado

A venda e o consumo de bebidas alcoólicas estarão proibidos em Palmas durante o fim de semana do 2º turno das Eleições 2024. A portaria que estabelece a lei seca, publicada no dia 16 de outubro, determina que a restrição começa às 22h do sábado, 26, e vai até às 17h do domingo, 27, após a votação.

Segundo a portaria 847, a venda de bebidas em bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, assim como o fornecimento e consumo em vias públicas, estão proibidos.

No domingo (27), 209.524 eleitores palmenses comparecerão às urnas para eleger o novo prefeito da capital. A apuração dos votos terá início após às 17h, momento em que a votação se encerrará. Os candidatos que disputam a prefeitura são Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos).

A apuração será realizada em tempo real e pode ser acompanhada por meio do portal do Tribunal Superior Eleitoral, e apresentará o número de votos e os horários das atualizações.