Faltou Dizer

O problema para Israel se chama Irã

Vitória de Trump em 2024 representa mais do que um triunfo pessoal, é a vitória de uma ideologia que mina a democracia e fortalece as divisões sociais

A indústria da música vai conseguir preencher o vazio deixado pela eterna ‘Rainha da Sofrência’?

Eutanásia do esquilo Peanut, famoso nas redes sociais, inflamou os ânimos da opinião pública nos EUA e pode até prejudicar Kamala Harris

Fato é que o sucesso de ambos candidatos nas eleições dependerá não apenas de suas estratégias, mas também da capacidade de ressoar com um eleitorado que anseia por mudança e estabilidade em tempos turbulentos

O assessor admitiu, no entanto, que votou a favor da entrada de Cuba no bloco, mas não da Venezuela

Com o segundo turno das eleições municipais já encerrado, resta agora a expectativa de que os novos gestores municipais, eleitos com o voto de confiança da população, estejam prontos para enfrentar um desafio financeiro histórico. Um estudo recente da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela um cenário crítico: mais de 50% dos municípios brasileiros estão no vermelho, acumulando um déficit de R$ 16,2 bilhões, o maior percentual em décadas. Esse contexto de crise é um lembrete de que o trabalho que os prefeitos e vereadores eleitos terão pela frente vai muito além das promessas de campanha.
As dificuldades financeiras que as cidades enfrentam têm origens complexas, mas o aumento de despesas pós-pandemia emerge como uma das principais causas. Em áreas fundamentais como saúde, educação e urbanismo, os custos dispararam. Só em 2023, as despesas cresceram 14,8%, e apenas com pessoal o aumento foi de 13,2%, totalizando R$ 47,6 bilhões a mais em gastos. Isso decorre dos reajustes salariais e da retomada de contratações de servidores, necessárias para garantir o funcionamento dos serviços públicos básicos.
O limite de gastos com pessoal, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já foi ultrapassado ou atingido por muitos municípios, evidenciando a dificuldade das administrações em equilibrar as contas. Enquanto os custos crescem, as receitas municipais não acompanham o mesmo ritmo, exigindo criatividade e comprometimento dos gestores para evitar o colapso dos serviços públicos.
A situação é particularmente preocupante em setores como saúde e educação, que absorvem quase metade das despesas municipais. Além disso, previdência social e urbanismo são áreas que apresentam alta demanda orçamentária, sendo responsáveis, em conjunto, por R$ 114,3 bilhões em gastos em 2023. Para os prefeitos que assumirão em 2025, a realidade é clara: qualquer chance de estabilidade fiscal exige medidas inovadoras e bem planejadas para garantir que os serviços básicos cheguem à população.
O papel dos novos gestores municipais é agora proativo e de extrema responsabilidade. E como eleitores, a participação da população se estende para além das urnas; estamos entregando aos eleitos o dever de enfrentar esses desafios com compromisso e foco no longo prazo. A boa administração vai além de um mandato; trata-se de um compromisso com a sustentabilidade financeira das cidades e com a qualidade de vida dos cidadãos.
Enquanto aguarda-se os novos mandatos começarem, espera-se que esses líderes eleitos sejam capazes de enfrentar esses desafios com seriedade, ação consciente e compromisso com o futuro das cidades.

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou por videoconferência da Cúpula do Brics com discurso em tom mais “moderado”, ao criticar a resposta militar de Israel contra o Hamas e o Hezbollah, destacando a importância de iniciar as negociações de paz, o chanceler Mauro Vieira, que está representando o Brasil na cúpula in loco, foi enfático, ao classificar a guerra como “punição coletiva” aos palestinos

Prefeita de Palmas ultrapassa limites em críticas à candidata Janad Valcari, sofre sanções da Justiça Eleitoral e levanta debate sobre os limites do fair play político

16ª reunião da cúpula acontece em Kazan, na Rússia