“Brincadeira” por conta de mangueira de combustível resultou na morte de motorista de aplicativo em Palmas

A Polícia Civil do Tocantins informou na manhã deste sábado, 29, que o homem, de 23 anos, responsável por matar o motociclista de aplicativo Francisco Soares de Sousa, de 35 anos, na região de Taquaralto, em Palmas, na última quinta-feira, 27, foi preso pela 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas).

De acordo com a polícia, o rapaz estava escondido em casa quando foi localizado e preso, na região sul da Capital. Vídeos do crime que circulam pela internet mostram uma discussão entre a vítima e o suspeito, que chegou ao local onde Francisco estava, em uma moto, acompanhado de outro homem na garupa. A discussão entre os dois dura alguns segundos e, em seguida, eles iniciam uma briga, momento em que o suspeito saca uma arma e efetua os disparos. Logo depois, ele sobe na moto e deixa o local. Francisco morreu ali mesmo.

O delegado Eduardo Menezes, responsável pelo caso, explicou que as investigações começaram logo após a comunicação da ocorrência à DHPP e que, no mesmo dia, o suspeito e o homem que estava na garupa foram identificados. O autor dos disparos acabou preso na manhã deste sábado, pelo crime de homicídio qualificado.

Motivação

O delegado revelou que o crime teria sido motivado por uma brincadeira feita pela vítima com o suspeito, ao fechar o dispositivo de combustível da moto dele. Com isso, o autor, que também trabalhava como motociclista por aplicativo, transportava um passageiro quando o veículo parou no meio do caminho, por conta da pane provocada pelo fechamento do registro de combustível.

“Apuramos que o autor descobriu que Francisco teria sido o responsável por causar a pane na moto e, então, foi tirar satisfações com ele, momento em que efetuou os disparos com uma pistola calibre .380, causando a morte da vítima ainda no local”, disse.

O outro homem, que estava na garupa da motocicleta conduzida pelo autor do crime, também foi ouvido pelo delegado e liberado em seguida, pois, ao que tudo indica, ele não teve participação no crime.