Desemprego no Tocantins atinge 6,4% no primeiro trimestre de 2025

A taxa de desocupação no Tocantins chegou a 6,4% no primeiro trimestre de 2025 entre pessoas com 14 anos ou mais, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O resultado representa aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,1%) e de 0,4 ponto percentual frente ao mesmo período de 2024 (6,0%).

Em números absolutos, o contingente de pessoas ocupadas no estado foi de 788 mil, com crescimento de 35 mil em comparação ao último trimestre de 2024. Já a população desocupada somou 54 mil pessoas nos três primeiros meses de 2025, ante 42 mil registradas no trimestre imediatamente anterior.

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no Tocantins alcançou R$ 3.037, frente aos R$ 2.964 observados no quarto trimestre de 2024. No mesmo período, o rendimento médio no Brasil foi de R$ 3.410.

As pessoas ocupadas que atuavam por conta própria totalizaram 162 mil no estado. O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado passou de 54,8% no trimestre anterior para 59,2% no primeiro trimestre deste ano. Em contrapartida, o número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada diminuiu em 18 mil, passando de 157 mil para 139 mil no mesmo intervalo.

A atividade com maior número de ocupados no Tocantins foi o grupamento que inclui administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, somando 217 mil pessoas. Em seguida, o comércio e a reparação de veículos automotores e motocicletas empregaram 145 mil trabalhadores. O terceiro maior volume foi registrado na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 99 mil ocupados.

A taxa de informalidade no estado foi de 41,4% da população ocupada, o que corresponde a 327 mil pessoas. Para esse cálculo, são consideradas as seguintes categorias: empregado no setor privado sem carteira assinada; empregado doméstico sem carteira assinada; empregador sem CNPJ; trabalhador por conta própria sem CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.

No cenário nacional, a taxa de desocupação foi de 7,0% no primeiro trimestre de 2025. O índice representa aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2024 (6,2%) e redução de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano anterior (7,9%). A taxa de informalidade no Brasil foi de 38,0%, o que equivale a aproximadamente 39 milhões de pessoas.