Notícias

* Rubens Gonçalves
Uma sombra persistente que se recusa a se dissolver na luz da consciência; que se arrasta ao nosso lado, indesejada, como um lembrete constante da nossa vulnerabilidade frente a um mundo que parece nunca dar trégua. Um zumbido eterno no fundo da mente. Uma melodia dissonante que nos acompanha até nas horas mais silenciosas da noite. Mas a verdadeira tragédia não está apenas no sentir. Ela se esconde no fato de que nos isolamos em um universo de inquietações pessoais, enquanto o mundo continua a girar, impassível.
A ironia cruel? Em um mundo no qual a comunicação nunca foi tão acessível, nos tornamos cada vez mais distantes. Cada notificação, cada e-mail não lido, cada mensagem que exige resposta, é uma gota no oceano do nosso estresse diário. Somos navegantes em um mar de informação que, em vez de nos trazer clareza, nos afunda ainda mais em nossa própria turbulência.
E não há discriminação. Classe social, idade, origem, nada importa. É a revelação constante de nossa fragilidade diante da eterna pressão: não atender às expectativas alheais, não alcançar metas, falhar… Tudo se amalgama em um caldo de inseguranças que fervilha dentro de nós.
Buscamos refúgio. Tentamos nos distrair com um episódio de série ou uma compra online. Mas ela persiste, como um espelho cruel que reflete nossa incapacidade de simplesmente parar. Respirar…
Nos esforçamos para controlar o incontrolável. Lemos livros de autoajuda, em busca de soluções rápidas, receitas mágicas para a paz interior. Mas, talvez, a resposta resida em algo mais simples: aceitar nossa própria imperfeição.
Vivemos uma era de demandas implacáveis e expectativas irreais, que exige coragem para simplesmente estar presente, mesmo quando a mente clama por outro roteiro. Um roteiro no qual os problemas desaparecem. E, por fim, descobrimos a beleza tênue na simplicidade da vida.

Em 2023, apenas um homicídio no Tocantins foi registrado como homofobia

Não vou falar que ele era o maior “case” de sucesso e superação da TV brasileira, porque isso todo mundo já sabe. Quero falar das minhas tardes de domingo com minha família…

Em entrevista ao Jornal Opção Tocantins, a candidata a prefeita de Palmas fala sobre suas propostas para melhorar a cidade de Palmas com a promoção de uma gestão mais próxima do palmense

Fechamento de escritório segue suposto despacho de Moraes, mas STF não confirma

Em julho, a Agência Nacional de Mineração (ANM) reduziu a um terço o número de municípios afetados pela produção de minério de ferro aptos a receber a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Dentre as cidades retiradas da lista, estão as cinco tocantinenses: Colmeia, Goianorte, Dois Irmãos, Pindorama e Sandolândia.
Na nova lista, a maioria das cidades contempladas são de Minas Gerais, estado natal do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Essas cidades receberão uma maior parcela da verba, que no ano passado foi distribuída entre municípios de Rio Grande do Norte, Tocantins, Amapá, Pará e Bahia.
O minério de ferro é o principal responsável pela arrecadação desses municípios, representando 89% do total. De um total de 100 municípios do Brasil, restaram apenas 31, sendo que apenas quatro não estão localizados em Minas Gerais. Silveira não se pronunciou sobre o assunto. A ANM justificou a mudança alegando que os critérios foram alterados para limitar os pagamentos a cidades que realmente contribuem para a produção mineral.
O Pará, que é responsável por 44% da produção de minério de ferro do Brasil, ficou com apenas uma cidade na lista. A ANM justificou a mudança citando novos critérios que exigem produção ativa e uso das estruturas minerárias para que as cidades recebam a contribuição. Prefeitos afetados afirmam que a mudança é injusta, e alguns estão recorrendo da decisão. A ANM reconheceu que a lista é provisória e poderá ser alterada se os municípios comprovarem erros nas declarações das empresas mineradoras.
Caso Sandolândia
Em entrevista ao Jornal Opção Tocantins, o prefeito de Sandolândia, Radilson Pereira Lima (PSC), disse que o impacto é significativo. “A perda é enorme. Desde o início da compensação em dezembro do ano passado, entraram mais de R$ 5 milhões. Neste ano, fizemos compromissos aguardando o recurso no nosso planejamento. Esperávamos que ele continuasse, pois recebemos esse valor de dezembro a março. Contudo, não recebemos mais. Acho que é possível que os recursos estejam sendo direcionados para municípios da região dele [presidente da ANM]”, desabafou.
O prefeito afirmou que estava destinando o recurso para saúde, educação e infraestrutura. “Estávamos utilizando esses recursos para melhorar estradas, realizar asfaltamento e outros serviços de infraestrutura. É realmente uma situação lamentável para Sandolândia”, disse.
Histórico
Em dezembro de 2022, ainda no governo Bolsonaro, o Congresso aprovou uma lei que expandiu o escopo de municípios que poderiam ser beneficiados pela Cfem. No entanto, em 2023, o Ministério de Minas e Energia, já sob a gestão de Alexandre Silveira, revisou o rateio dos recursos, resultando na demora para a edição de um novo decreto. O pagamento do ciclo 2023/2024, que deveria ter começado em maio, foi realizado apenas em dezembro.
A partir de agora, apenas os municípios com registros ativos de mineração e uso de estruturas produtivas comprovado receberão a Cfem. A ANM estabeleceu um novo sistema onde as mineradoras fornecem as informações que determinam o valor a ser distribuído. A ANM explicou que a mudança se deu para garantir que apenas municípios com contribuição efetiva para a produção mineral recebam os recursos, mas reconheceu que as informações fornecidas pelas mineradoras podem não refletir a realidade. A lista divulgada em 24 de julho é provisória, e os municípios tiveram até o dia 12 de agosto para apresentar recursos.
A concentração de cidades mineiras na lista de beneficiárias da Cfem-estruturas, onde 87% dos municípios atendidos estão em Minas Gerais, teve início com uma nova interpretação do decreto de 2023 da ANM. O diretor da agência, Caio Seabra, mineiro indicado por Silveira, emitiu um parecer vinculando a Cfem-estruturas à produção mineral, o que acabou beneficiando cidades de Minas Gerais. Seabra afirmou que a decisão foi colegiada e seguiu os procedimentos legais da ANM, sendo aprovada pela maioria dos diretores da agência.

Neste sábado, 17, a Arquidiocese de Palmas realizou o seminário "A Política Melhor", com a presença de todos os candidatos à Prefeitura da capital e alguns à Câmara de Vereadores. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o candidato a prefeito Eduardo Siqueira Campos se recusando a cumprimentar a candidata Janad Valcari (PL), que havia lhe estendido a mão. "A senhora não sabe respeitar. Não cumprimento. Não seja falsa", afirmou Eduardo, filho do ex-governador Siqueira Campos.
Janad revidou: "Essa arrogância vai fazer o senhor perder", e seguiu cumprimentando os demais presentes no seminário. Esta não é a primeira vez que uma situação como essa ocorre. No Festejo do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, durante a pré-campanha na região Norte de Palmas, no mês passado, Eduardo e sua esposa, Poliana Siqueira Campos, também se recusaram a falar com Janad.
Em outro vídeo que circula nas redes, Poliana é vista comentando que, enquanto Janad não respeitar sua família, não precisaria cumprimentá-la. Eduardo endossou a declaração. Em seguida, um dos párocos que promoviam o festejo chamou a atenção do então pré-candidato. Segundo informações de bastidores, o motivo do desentendimento seria que Janad teria criticado Eduardo durante uma visita ao Taquari.

Concorrem neste pleito Elisângela Leal (PSB), Luciene Araújo (PSD), que tenta a reeleição, e Maria Mendes (Republicanos)

Partidos dos pleiteantes ao executivo municipal são dos partidos PT, Republicanos, PDT e UB

Fundador do SBT e um dos maiores apresentadores da TV brasileira, Silvio Santos falece após complicações de H1N1