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Inscrições vão até o dia 1º de julho e os resultados serão divulgados dia 11 de julho

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal

O "código de conduta" lista 45 regras que regem uma das maiores facções criminosas do Brasil

Bazar que estava programado para o final de semana será adiado; Apesar dos danos materiais ninguém se feriu

Serão discutidos temas como: a desoneração da folha de pagamentos, aumento da participação no FPM e gastos de organizações sociais nos limites de gastos pessoais

Evento discute globalização e suas implicações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais.

Evento ocorrerá na sede da Aleto, com a presença de entidades representativas de policiais penais de todo o país

Inscrições são gratuitas e devem ser feitas presencialmente no Catur em Taquaruçu ou no Centro de Convenções em Palmas

Um estudo técnico recente do Tribunal de Contas do Estado (TCETO), apresentado no seminário “Tocantins Sem Lixão: Soluções Viáveis para o Fim do Problema no Estado”, realizado no auditório da Corte em Palmas nesta terça-feira, 25, revelou que 84% dos 139 municípios tocantinenses ainda utilizam lixões. Diante desse cenário, o Tribunal reuniu prefeitos, secretários de Meio Ambiente, especialistas e a população para debater o assunto e propor soluções para acabar com os lixões no Tocantins.
O estudo técnico foi discutido no painel “Aterros Sanitários Regionalizados no Tocantins: Custos e Alternativas de Implantação e Operação – Uma Análise do TCETO”, mediado pelo diretor-geral de Controle Externo do TCETO, Dênis Luciano Pereira Araújo, com apresentação dos auditores de Controle Externo Ikaro Cunha e Dener Alves.
Ikaro Cunha explicou que atualmente, o Tocantins possui sete aterros sanitários em operação, localizados em Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Wanderlândia, Couto Magalhães e Palmeirópolis. Os três últimos foram implementados após 2021 e são de pequeno porte. “Apesar do aumento no número de aterros sanitários, 117 dos 139 municípios do Tocantins ainda destinam seus resíduos de forma inadequada, utilizando lixões. Esses municípios representam 84% do total, gerando 540 toneladas de resíduos por dia que são descartados sem o devido tratamento”, destacou Cunha.
Dener Alves enfatizou que os dados reforçam a urgência de políticas públicas eficientes e investimentos em infraestrutura para a disposição adequada dos resíduos sólidos. “A criação de arranjos intermunicipais e a regionalização dos serviços são soluções viáveis para superar os desafios atuais”, observou.
O estudo técnico do TCETO demonstra que, embora haja um pequeno progresso na gestão de resíduos sólidos no Tocantins, ainda há muito a ser feito. “A implantação de novos aterros sanitários é um passo positivo, mas a erradicação dos lixões e a universalização de práticas sustentáveis são metas que precisam ser alcançadas para garantir um futuro mais limpo e saudável para todos”, afirmou Alves.
Ikaro Cunha reforçou que o estudo técnico do Tribunal de Contas do Tocantins mostra a viabilidade de construir aterros regionalizados, onde os municípios menores fariam o transbordo dos resíduos para esses aterros. “Conseguimos reduzir os custos em até 8 a 9 vezes para alguns municípios trabalhando dessa forma”, explicou.
O auditor também destacou que a alegação dos municípios é frequentemente a falta de recursos. “Primeiro, vamos diminuir esse custo com a regionalização. Segundo, os municípios precisam entender que este é um serviço prestado e deve ser cobrado dos gestores, e a população também precisa contribuir para a remuneração desse serviço”, acrescentou.
Soluções
O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins, conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves, destacou que o Tribunal tem adotado uma abordagem diferente, contribuindo para solucionar problemas ao invés de apenas aplicar sanções. “Queremos fazer parte da solução, colocando nossos melhores técnicos para apresentar um conjunto de soluções que cada um pode utilizar para resolver a questão, contando com o apoio do Tribunal de Contas”, afirmou André Matos.
O conselheiro mencionou ainda que, em conversa com o governador Wanderlei Barbosa, discutiu a importância e a possibilidade de transformar o Tocantins em um estado 100% verde e sem lixões até o final de 2025. “Nosso papel é levar isso a sério e fazer com que se torne realidade, tirando da mente como uma ideia e trazendo para o mundo como algo que pode e deve ser realizado com rapidez”, enfatizou o presidente do TCETO.
Para auxiliar os gestores na destinação correta dos resíduos sólidos, o Tribunal de Contas do Tocantins preparou um manual com um passo-a-passo. Clique aqui para acessar o manual.

O Jornal Opção Tocantins sempre manteve o compromisso com a credibilidade das informações. Essa característica se tornou uma marca registrada ao longo dos 48 anos. Referendado pelo grande público em razão das matérias opinativas escritas por seus colunistas, o veículo foi crescendo em popularidade com o decorrer dos anos. Logicamente, um dos combustíveis que movem a máquina da grande mídia é a política, tanto na esfera federal, quanto nos círculos estadual e federal.
Neste contexto, faltando algumas semanas para as convenções partidárias de 2024, que definirão os candidatos a prefeito nas mais diversas cidades, é importante fazer um Raio-X das principais cidades tocantinenses. Optamos por analisar aquelas em já foram divulgadas pesquisas eleitorais legalmente registradas, obedecendo critérios técnicos e científicos.
Disputa em Palmas não sofreu alterações desde a definição dos nomes

Na capital do Tocantins, Palmas, município em que a atual prefeita não pode concorrer ao próprio cargo, pesquisa divulgada recentemente pela Real Time Big Data indica que a deputada estadual, Janad Valcari (PL) lidera a disputa com 46% das intenções de voto. Ainda sem o apoio explícito do governador Wanderlei Barbosa (REPU), a aposta é que isso ocorrerá em breve, visto que tanto o filho do governador, o deputado estadual Leo Barbosa (REPU), quanto o irmão, o vereador e pré-candidato a reeleição, Marilon Barbosa (REPU) apoiam – declaradamente – a candidatura da parlamentar liberal. Caso isso efetivamente ocorra, há chances de a eleição ser resolvida ainda no primeiro turno.
Seu adversário mais próximo é Eduardo Siqueira Campos (PODE) que obteve o segundo lugar, ao atingir 19% das intenções de votos. A bem da verdade, considerando as margens de erro do levantamento, ele estaria tecnicamente empatado com o pré-candidato e aliado da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), deputado estadual Professor Junior Geo (PSDB) com 14%, e o ex-prefeito da capital, Carlos Amastha (PSB), com 13%. Essa fotografia momentânea do cenário, batida em junho de 2024, revela que a possibilidade de segundo ainda existe, em que pese ser bem remota.
Em Gurupi, a capital da Amizade, o cenário encontra-se muito indefinido

No sul do Estado, a disputa em Gurupi será entre a atual prefeita, Josi Nunes (UB), o deputado estadual Eduardo Fortes (PSD) e o empresário Cristiano Pisoni (PSDB). Os dois primeiros – com candidaturas consolidadas – se mantém com índices estagnados, contudo, Fortes tem 40,33% das intenções, à frente da gestora municipal com 30,83%, segundo recente pesquisa do Instituto ABR. Ainda não é possível definir se ambos já chegaram ao teto ou trata-se apenas de um esfriamento natural, pré-convenções. Já o outsider, Cristiano Pisoni, embora ainda longe dos líderes, vem crescendo nas pesquisas e já atingiu 9,5% das intenções de votos, um aumento de 3,5% se comparado às últimas pesquisas divulgadas, em que aparecia com apenas 6%. Em todo caso, ainda é uma incógnita.
Considerado um ponto fora da curva, em Paraíso, o atual prefeito voa em céu de brigadeiro

A capital do “Vale do Araguaia”, Paraíso do Tocantins, apresenta disputa polarizada entre o prefeito Celso Morais (MDB) e o ex-deputado federal Osires Damaso (REPU), apoiado pelo governador Wanderlei Barbosa. O gestor municipal mantém a liderança, segundo o Instituto IPEX: 53% a 34%. A mesma pesquisa indica que Morais é o menos rejeitado com apenas 16% do eleitorado desaprovando-o. O prefeito goza de boa popularidade e sua gestão é aprovada pela maioria dos munícipes, conforme levantamentos anteriores. Trata-se de um quadro difícil de ser revertido por Damaso. É claro que em política, não existe nunca. Entretanto, neste caso específico – a não ser que haja um fator externo – é muito provável que Celso Morais seja reconduzido ao cargo de prefeito.
Em Araguaína, a capital do boi gordo, o atual gestor aparece como favorito

Em Araguaína, cidade polo referencial da região norte do Estado, o Instituto Gauss indicou que o atual prefeito, Wagner Rodrigues (UB) tem 56,6% dos votos, enquanto seu adversário mais próximo, o deputado estadual Jorge Frederico (REPU) – declaradamente apoiado pelo governador Wanderlei Barbosa – tem apenas 26,1%. Assim como ocorre com Paraíso, a administração do gestor é bem avaliada pela população. A máquina administrativa Palaciana tentará, a todo custo, reverter o quadro em favor de Frederico. Em que pese este período ainda ser apenas de pré-campanha – havendo muitas outras possibilidades e ocorrências – não é muito difícil prever que não será tarefa fácil “tomar” a eleição do atual prefeito.
Berço da história tocantinense, Porto Nacional terá disputa de titãs

O processo eleitoral em Porto Nacional é um caso “sui generis”. Contando com um eleitorado muito diferenciado, uma vez que parte dele reside na sede do município e outra no próspero distrito de Luzimangues (12 km de Palmas e 60 da “comarca”), a disputa se encaminha para polarização. O atual prefeito, Ronivon Maciel (UB) tenta a reeleição contra um tradicional cacique político da região: o deputado federal Toinho Andrade (REPU), apoiado pelo líder da sigla no Tocantins, o governador Wanderlei. A última pesquisa divulgada pelo Instituto VOPE, traz o atual gestor municipal com 35% das intenções de votos, enquanto Andrade já conta com 31%. Acirradíssima, portanto, a disputa. O prefeito tem como seu vice atual, o intrépido Joaquim do Luzimangues e este fato pode ter peso. Contudo, o adversário também escolheu um vereador de mandato – eleito com votos do Distrito – para compor a chapa na condição de vice: Soares Filho (PP). Neste município, o cenário é totalmente indefinido, pelo menos neste momento.
Primeira capital do Tocantins, Deputado Ivory criou oposição inexistente até então em Miracema

A prefeita Camila Fernandes (REPU) parecia estar com sua reeleição garantida, em razão dos adversários até então declarados, não conseguirem musculatura política e nem tampouco formar um grupo sólido. A decisão do deputado estadual Ivory de Lira (PCdB) de entrar na disputa e aglutinar os oposicionistas mudou completamente o cenário eleitoral. Apesar da última pesquisa eleitoral – divulgada pelo Instituto Polling Data – demostrar que a atual prefeita ainda permanece na frente com 44% das intenções de votos, o adversário se aproxima perigosamente, com 38%, um crescimento vertiginoso e acima da média pelo pouco tempo de pré-candidatura.
Um fator, neste caso, que precisa ser evidenciado é a “encrenca” que a base aliada do governador Wanderlei Barbosa trouxe para o embate. O deputado estadual Nilton Franco (REPU) insistiu na filiação de Camila ao partido do governador dentro do prazo eleitoral. O problema é que o parlamentar só decidiu disputar o pleito após o fechamento da janela partidária. Como é sabido, Ivory é aliado de primeira hora do governador Wanderlei nas votações da Assembleia Legislativa, restando claro que a filiação de Camila ao Republicanos soou como um irreversível “fogo amigo”. Este é um dos municípios que, certamente, o gestor estadual se manterá neutro. Se precisar passar por lá, durante a campanha, será sobrevoando, sem se comprometer com nenhum dos postulantes.