Sêmen no ‘chá’: professor preso em Luzimangues já era investigado por outro crime desde 2021

27 abril 2025 às 10h01

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Atualização às 16:11
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) confirmou que o professor de canto, de 26 anos, suspeito de dar ‘chá’ com sêmen para alunas em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, preso na última sexta-feira, 25, não tem mandado de prisão pendente por crimes anteriores, mas já era investigado desde 2021 em outro inquérito que corre em segredo de Justiça na 72ª Delegacia de Polícia do distrito.
Apesar da SSP não relevar o teor, a Polícia Militar confirmou por meio de nota, que o professor já possui antecedentes criminais relacionados a estupro de vulnerável.
Sobre a apreensão de frascos com uma substância suspeita, a SSP informou que pediu perícia para saber se é sêmen mesmo ou não. Também foi solicitada autorização judicial para vasculhar o HD e o celular do suspeito, em busca de provas como gravações das vítimas ou até pornografia infantil.
Por enquanto, segundo a polícia, não há sinais de que o homem tenha feito vítimas em outras cidades. E, como é da política interna da Polícia Civil, a imagem dele só seria divulgada se tivesse mandado de prisão em aberto e se o crime fosse considerado hediondo, o que, até agora, não é o caso.
A SSP também disse que vai investigar se o suspeito tem registro profissional e se há outros envolvidos no caso mais recente, registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas. Na delegacia, o homem confessou o crime e foi autuado por tentativa de violação sexual mediante fraude. A vítima não chegou a ingerir a substância que ele tentou entregar.
Depois de passar pelo trâmite legal, ele foi levado para a Unidade Penal de Porto Nacional, onde segue preso, aguardando decisão da Justiça. A polícia reforça que se aparecerem outras vítimas, elas devem procurar ajuda pelo 190, 180, APP Salve Mulher ou diretamente na DP de Luzimangues a partir de segunda-feira, 28. Na manhã deste domingo, 27, ocorreu a audiência de custódia e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.