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Violência
Polícia Militar impede tentativa de feminicídio no Aureny IV, em Palmas

Homem foi baleado na perna após agredir mulher com tijolos e pedaços de madeira; vítima foi encaminhada à Deam

Agressão
Homem é preso após agredir a mãe de 84 anos durante tentativa de furto em Araguaína

A prisão foi feita pela Polícia Militar, após o suspeito ser contido por vizinhos

Faltou dizer
Envelhecer no Brasil é sobreviver ao desprezo, violência e a indiferença diária

Dia de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa revela falhas na proteção aos mais velhos no Brasil

MP investiga casos de violência entre estudantes em escolas municipais de Palmas

Duas investigações iniciais para apurar como escolas da rede municipal de Palmas estão lidando com casos de violência entre estudantes foram abertas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO).As apurações envolvem a Escola de Tempo Integral Eurídice Ferreira de Mello e a ETI Almirante Tamandaré, ambas localizadas na capital, e levantam suspeitas de omissão por parte da gestão escolar e da Secretaria Municipal de Educação.

Na Escola Eurídice Ferreira de Mello, o caso chegou ao conhecimento da 10ª Promotoria de Justiça da Capital por meio de um boletim de ocorrência e de um relatório do Centro Integrado 18 de Maio, que trata da proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência. Segundo a denúncia, estudantes teriam se envolvido em situações de agressão e ameaças.

O Ministério Público quer saber quais medidas foram tomadas desde então. Para isso, a escola foi notificada a prestar esclarecimentos formais no prazo de dez dias úteis. Entre os pontos que precisam ser explicados estão:

  • providências adotadas pela direção desde que soube do caso;
  • se houve registros internos da situação;
  • se órgãos como o Conselho Tutelar ou o CREAS foram acionados.

A Promotoria também cobra da escola uma declaração oficial relatando tudo que foi feito para garantir a segurança dos alunos envolvidos.

Além disso, o MP solicitou que a unidade seja incluída em um programa de ações educativas voltado à prevenção da violência escolar. A escola deverá informar datas disponíveis ainda no primeiro semestre de 2025 para receber uma palestra com participação de pais, estudantes e profissionais da educação.

2° caso

O segundo caso envolve a ETI Almirante Tamandaré. De acordo com o Ministério Público, uma aluna teria sido vítima de agressões repetidas dentro da escola em 2024. A Secretaria Municipal de Educação informou, por meio de ofício, que a estudante foi remanejada de sala e que o episódio estaria sob investigação. No entanto, até o momento, não foram apresentados documentos que comprovem as providências administrativas ou pedagógicas adotadas, nem há indícios de que a rede de proteção à criança e ao adolescente tenha sido acionada.

Diante disso, a mesma Promotoria decidiu abrir uma nova investigação para apurar a conduta da escola e da Secretaria de Educação. A Promotoria também estuda a possibilidade de responsabilizar administrativamente os envolvidos, caso fique comprovada alguma falha institucional.

As investigações seguem sob responsabilidade da 10ª Promotoria de Justiça da Capital. O Jornal Opção Tocantins entrou em contato com a Prefeitura, que encaminhou a seguinte nota:

A Secretaria Municipal da Educação de Palmas informa que está acompanhando com atenção os casos mencionados nas Escolas de Tempo Integral Eurídice Ferreira de Mello e Almirante Tamandaré, conforme citado em publicação do Ministério Público do Tocantins (MP/TO) no Diário Oficial desta quarta-feira, 15.

Reiteramos que a Secretaria Municipal da Educação mantém o compromisso com a promoção de um ambiente escolar seguro e acolhedor, e está sempre à disposição para colaborar com o Ministério Público e demais instituições de proteção à infância e juventude.

Feminicídio
Delvânia Campelo morre após 21 dias internada; caso é reclassificado como feminicídio

A assistente social Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, teve a morte encefálica confirmada às 14h40 desta sexta-feira (11), após permanecer 21 dias internada em estado grave no Hospital Geral de Palmas (HGP). Ela não resistiu aos ferimentos causados por uma tentativa de feminicídio ocorrida em Caseara, na região oeste do Tocantins.

Delvânia foi agredida no dia 22 de março, em uma propriedade rural, e desde então estava na UTI. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime é o ex-vice-prefeito de Caseara, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos.

De acordo com o inquérito, a motivação teria sido ciúmes e atitudes possessivas. O agressor teria utilizado o cabo de um rodo para atingir a vítima, principalmente na região da nuca, provocando ferimentos graves que a deixaram inconsciente.

Durante o ataque, Delvânia conseguiu enviar mensagens de áudio e imagens em um grupo de WhatsApp pedindo ajuda. O suspeito, na sequência, também enviou mensagens tentando minimizar a situação e impedir a ação de terceiros.

Gilman fugiu após o crime e se apresentou à polícia três dias depois, na cidade de Paraíso do Tocantins, acompanhado de advogado. Em depoimento, alegou legítima defesa — versão que, segundo a polícia, não se sustenta diante das evidências. Diante da gravidade do caso e do histórico de violência, a Justiça decretou sua prisão preventiva. Ele permanece detido na Unidade Penal de Paraíso.

Gilman, apontado como autor das agressões - Foto: Arquivo Pessoal

Com a confirmação da morte encefálica, o caso, inicialmente tratado como tentativa de feminicídio, passou a ser investigado como feminicídio consumado.

Doação de órgãos

A família de Delvânia autorizou a doação de órgãos, decisão que, segundo os parentes, reflete a trajetória da assistente social, conhecida pelo trabalho em defesa de causas sociais e pelo cuidado com o próximo. O processo de captação pode durar até 36 horas e informações sobre o velório serão divulgadas posteriormente.

Autoridades lamentam

O caso de Delvânica repercutiu no Tocantins e contou com manifestações de amigos e familiares tanto em eventos oficiais, como a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em Palmas, quanto nas redes sociais. Confira abaixo as notas de pesar oficiais publicadas:

Secretaria de Estado da Mulher

É com imenso pesar que a Secretaria de Estado da Mulher recebe a notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, vítima de uma brutal tentativa de feminicídio ocorrida no município de Caseara, no dia 22 de março.

Delvânia estava internada em estado grave na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP), após sofrer espancamentos violentos que resultaram em múltiplas fraturas na cabeça. Nesta sexta-feira, 11, infelizmente, sua luta chegou ao fim.

Delvânia não é estatística. É grito sufocado, é urgência, é memória viva da brutalidade que precisa parar. Seu nome agora ecoa como um chamado à Justiça e à responsabilidade coletiva de proteger cada mulher deste estado.

A Secretaria da Mulher lamenta profundamente esta perda e se solidariza com os familiares, amigos e toda a sociedade tocantinense que se comoveu com o caso. O feminicídio é a expressão mais cruel da desigualdade de gênero e reforça a urgência de ações efetivas de combate à violência contra a mulher em todas as suas formas.

Deputada estadual Vanda Monteiro

É com profundo pesar e indignação que nos despedimos de Delvania Campelo, moradora de Caseara. Del, era uma mulher guerreira, e infelizmente foi mais vítima da cruel e persistente violência contra a mulher. Delvania foi brutalmente espancada por seu ex-parceiro, enfrentou com coragem a dura batalha pela vida, mas agora descansa nos braços do Pai.

Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares e amigos, oferecendo nossas mais sinceras condolências.

Reafirmamos nosso compromisso de lutar por justiça, por Delvania e por todas as mulheres vítimas da violência no Tocantins. Que sua partida não seja em vão e que sua memória inspire a mudança urgente que nossa sociedade tanto precisa.

Deputado federal Ricardo Ayres

O falecimento de Delvânia causa revolta. Uma mulher vítima do machismo enraizado, vítima de uma violência brutal, que lutou bravamente por sua vida após ser espancada por seu então namorado — agora assassino. Sua partida nos causa dor e, acima de tudo, reforça a urgência de combater a violência contra a mulher com firmeza, celeridade e justiça.

Delvânia não foi apenas mais um número nas estatísticas. Era filha, amiga, cidadã, e teve sua dignidade e seu direito à vida violados. Que sua memória sirva como um chamado à responsabilidade de todos nós — do poder público, da sociedade e das instituições — para garantir que nenhuma mulher seja silenciada, agredida ou esquecida.

Senador Eduardo Gomes

Com pesar lamento o falecimento de Delvânia Campelo da Silva, vítima de uma tentativa de feminicídio. Externo meus sentimentos aos familiares e amigos.

Sua partida levanta reflexão e demonstra a necessidade de combate a todos os tipos de violência contra as mulheres e ao feminicídio. Reafirmo meu compromisso com essa luta que deve ser de toda sociedade e órgãos.

Governador Wanderlei Barbosa

Com imensa tristeza, recebi a notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva, na noite desta sexta-feira, 11. Vítima de feminicídio, Delvânia parte precocemente aos 50 anos, deixando não apenas as lembranças da mulher forte que era, mas também a urgente necessidade de agirmos com ainda mais firmeza pela segurança das mulheres tocantinenses.

Desde o início deste caso brutal, determinei todas as providências, tanto por parte da equipe multidisciplinar que a atendeu no Hospital Geral de Palmas, como da Polícia Civil para a apuração do crime e punição do culpado por parte da Justiça.

Violência
Após agredir a esposa, homem atira contra policiais e acaba preso no Tocantins

A vítima fugiu para a casa da vizinha, mas o agressor tentou invadir o local

Bastidores
Vereadora de Filadélfia, Wedla Medeiros, relata violência política de colega do parlamento

É o segundo caso que vem a público em menos de um mês no Tocantins; parlamentar concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Opção Tocantins; ela falou sobre apoio de lideranças políticas e de movimentos feministas e ressalta o silêncio das autoridades locais

Segurança Pública
Homem é preso em Paraíso após agredir companheira e tentar fugir sem roupas

Polícia Civil detém suspeito em flagrante por violência doméstica; ele tentou escapar por matagal

Violência
Funcionários presenciaram agressões de Alberto Fernández contra ex-mulher na residência oficial, diz jornal

O jornal argentino La Nacion relatou que diversos funcionário que trabalham na Quinta de Olivos, residência oficial do presidente do País, presenciaram atos de violência de Alberto Fernández contra a ex-esposa. As informações, publicadas neste final de semana, fazem parte de um processo judicial em que os servidores foram convocados para testemunhar.

Ex-primeira-dama comaprtilhou imagem com hematomas e acusou ex-presidente de agressões

A publicação mais recente resgata alguns episódios das supostas agressões, como por exemplo uma vez em que o ex-presidente argentino teria chegado de helicóptero presidencial e se dirigido para à casa de hóspedes. Lá, morava a ex-primeira-dama Fabiola Fáñez, de quem já estava separado. Gritos teriam sido ouvidos, e o incidente terminou com ele puxando o cabelo dela e segurando-a pelo braço.

Ainda de acordo com o jornal, duas pessoas que trabalham no local presenciou o fato: um militar da ativa e o então administrador do local, que se interpôs entre o então presidente e a primeira-dama, os separou e levou Fernández para longe do local.

Segundo o La Nacion, o ocorrido não é um fato isolado, mas os acordos de confidencialidade laboral, a obediência militar devida, o medo de represálias e a conveniência do silêncio deixaram as agressões por baixo de baixos. Pelo menos até agora.

Por se tratar da residência oficial da presidência, o local é seguro e repleto de funcionários, entre militares, agentes de inteligência, policiais federais, funcionários civis e adminsitrativos, entre tantos outros. De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal, trabalham mais de 200 pessoas por dia. “E todos setíamos o clima hospital que se respirava ali dentro”, disse.

Morando na Espanha desde a vitória de Javier Milei, Alberto Fernández publicou uma nota no X, antigo Twitter, disse que “a verdade dos fatos é outra”. “Apenas vou dizer que é falso e que jamais ocorreu o que agora me imputam”. Ele acrescentou ainda que dos filhos, não fará “declarações à mídia, mas apresentarei à justiça as provas e testemunhos que evidenciarão o que realmente ocorreu”, informou.

Mulheres continuam sofrendo agressões e morrendo

É preciso que o sistema de defesa para as vítimas de violência e abuso tenha instrumentos para agir rapidamente contra os criminosos