Por Rozeane Feitosa
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A Polícia Civil do Tocantins está em busca da advogada Flávia Paulo dos Santos Oliveira, investigada em mais de 20 inquéritos policiais relacionados a crimes de estelionato em Palmas. A mulher, que é suspeita de aplicar golpes em seus próprios clientes, teve a prisão decretada após a conclusão de alguns inquéritos, mas segue foragida. Informações sobre seu paradeiro podem ser enviadas à Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter) pelo telefone/WhatsApp (63) 98145-0252, com garantia de anonimato.
Na 1ª Delegacia de Polícia de Palmas, foram instaurados 21 inquéritos policiais contra Flávia, dos quais 17 já foram concluídos e encaminhados ao Judiciário. De acordo com as investigações, a mulher causou prejuízos superiores a meio milhão de reais aos seus clientes. Além disso, um outro inquérito segue tramitando na 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Vulneráveis (DAV - Palmas), também por estelionato cometido contra um idoso.
Flávia atuava como advogada e, por meio de procurações, representava clientes em ações trabalhistas, cíveis, cancelamento de contratos, entre outros casos. A procuração conferia a ela o direito de receber valores indenizatórios, mas os valores não eram repassados aos clientes.
Em março deste ano, Flávia foi presa, mas obteve o direito de responder em liberdade. Após o indiciamento em alguns inquéritos, o Poder Judiciário determinou sua prisão. Desde então, a Polinter tem realizado buscas para cumprir o mandado de prisão, mas, até o momento, não obteve sucesso.
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O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) negou, na noite deste domingo, 15, o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-governador Mauro Carlesse (Agir), preso preventivamente por suspeita de planejar uma fuga internacional. A decisão do desembargador João Rigo Guimarães reforça a gravidade do caso, apontando indícios de um plano articulado para evasão do país.
A prisão ocorreu na Fazenda Joia Rara, em São Salvador, após mandado expedido pela 3ª Vara Criminal de Palmas. A investigação revelou conversas entre Carlesse e seu sobrinho, Claudinei Quaresemin, ex-secretário de Parcerias e Investimentos, que envolviam a obtenção de documentos no Uruguai e envio de recursos para o exterior.
A decisão judicial destacou que Carlesse já possuía uma carteira de identidade uruguaia, emitida em abril deste ano, e havia obtido residência permanente no Uruguai em maio. Há também registros de tratativas para aluguel de uma casa na Itália e uso de endereço italiano para formalizar documentos. O ex-secretário Quaresemin teria sugerido operações de envio de dinheiro por meio de câmbio paralelo, o que poderia configurar crimes adicionais de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
No pedido negado, a defesa argumentou que medidas alternativas, como apreensão de passaporte e proibição de deixar o país, seriam suficientes para afastar o risco de fuga. Contudo, o desembargador João Rigo Guimarães afirmou que “os autos demonstram sofisticada articulação para potencial evasão do país” e que tais circunstâncias representam um risco concreto à aplicação da lei penal.
Além das suspeitas atuais, Mauro Carlesse é alvo de diversas investigações, incluindo as operações Hygea e Éris. A primeira apura supostos esquemas de propina no plano de saúde dos servidores públicos do Tocantins, enquanto a segunda investiga interferências políticas na Polícia Civil durante a gestão do ex-governador.
Carlesse, que renunciou ao cargo em 2021 para evitar um processo de impeachment, também foi envolvido em escândalos recentes sobre fraudes em licitações na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação.
Em nota, a defesa de Carlesse manifestou indignação com a prisão, alegando que o ex-governador sempre esteve à disposição da Justiça e negando que haja qualquer fundamento concreto para a medida preventiva. A equipe jurídica informou que pretende apresentar um novo pedido de revogação da prisão.
O caso continua sob investigação, e Mauro Carlesse permanece detido no Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas.
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