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Projeto tem como objetivo assegurar que a festa, acessível e aberta a toda a população, se torne uma tradição na cidade

Entre as 27 unidades da federação, 24 tiveram alta em volume no PIB em 2022. Os maiores resultados ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%) e Tocantins (6,0%).

As explosões que abalaram o Supremo Tribunal Federal (STF), resultando na morte de um homem apontado como autor do ataque, ecoaram o radicalismo violento que ameaça nossa democracia.
Ao mesmo tempo, o atentado pode representar um marco definitivo contra a proposta de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Um exemplo disso é a reação de um dos principais nomes da extrema-direita, o deputado estadual Gustavo Gayer (PL-GO), que lamentou em grupos bolsonaristas: “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.
As mensagens foram obtidas pela Folha de S. Paulo, enviadas em dois grupos com deputados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentando o fato. Gayer chegou a compartilhar a foto do autor do atentado, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL.
A defesa dessa anistia, encampada por algumas lideranças conservadoras, tem como argumento principal a “pacificação nacional.” No entanto, o que realmente observamos é uma tentativa de banalizar ataques diretos ao Estado de Direito.
A tentativa de perdoar aqueles que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes não pacifica — ela normaliza a insurreição e enfraquece as instituições que protegem nossas liberdades e garantem a estabilidade do país. O atentado mais recente ao STF é um lembrete sombrio de que a violência não está tão distante quanto alguns gostariam de acreditar.
Francisco Wanderley Luiz, identificado como o autor do ataque, tentou invadir o edifício da Suprema Corte e detonou um explosivo, colocando em risco os alicerces da Justiça. Esses atos extremistas, que se assemelham a práticas terroristas, mostram que a defesa da anistia é não apenas imprudente, mas também desrespeitosa com todos os brasileiros que prezam pela democracia.
A concessão de anistia aos golpistas de 8 de janeiro pode ter consequências ainda mais graves: incentiva futuras ações extremistas. Quando o poder legislativo cede a pressões e permite que esses ataques permaneçam impunes, ele manda uma mensagem de que nosso Estado é fraco e que as instituições não estão dispostas a proteger a democracia com a devida seriedade.
Além disso, uma anistia abre um precedente perigoso, permitindo que o radicalismo volte à tona sempre que interesses políticos extremos decidam desafiar o sistema democrático. Esse ataque ao STF, seguido pelo crescente cansaço entre lideranças centristas em relação às pautas da extrema-direita, pode trazer mudanças significativas no cenário político.
A ideia de anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro é, portanto, um erro que ameaça a própria base da democracia. É hora de reafirmar nosso compromisso com a justiça, lembrando que proteger as instituições é a única forma de garantir que atos extremistas não sejam aceitos ou esquecidos. A verdadeira paz vem da justiça, e a verdadeira democracia só se mantém viva com a proteção firme de suas instituições.
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O deputado estadual Olyntho Neto (Republicanos), investigado por suspeitas de envolvimento em um esquema de descarte irregular de lixo hospitalar, faz parte da delegação do Tocantins na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão. O evento, que acontece entre 11 e 22 de novembro de 2024, reúne líderes globais para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.
Olyntho Neto, que viaja sem custos ao Poder Executivo, foi alvo de uma investigação que envolve práticas ambientais ilegais em Tocantins, decorrentes da Operação Expurgo da Polícia Civil. O caso, que envolve a empresa de sua família, apura o descarte inadequado de resíduos hospitalares, além do uso de empresas de fachada e propriedades arrendadas para esconder tais atividades. As acusações incluem crimes contra a flora e poluição ambiental.
Entre os representantes designados pelo governo estadual com ônus para o Estado, incluindo passagens e diárias, estão Aleandro Lacerda Gonçalves, Diretor-Presidente da Tocantins Parcerias/Tocantins Carbono; Juliel Fernandes Pereira, Gerente de Redes Sociais da Secretaria da Comunicação; Marcello de Lima Lelis, Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Marli Teresinha dos Santos, Superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da mesma secretaria; e Paulo Waikarnãse Xerente, Secretário de Estado dos Povos Originários e Tradicionais.
Cristiane Peres da Silva, Diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Florestas da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, também integra a comitiva com a concessão de 50% das diárias, conforme o ato de designação. A delegação conta ainda com a deputada estadual Cláudia Lelis (PV), esposa do secretário Marcello Lelis, que viaja à COP 29 também sem ônus ao governo estadual.
O Jornal Opção Tocantins solicitou uma nota a assessoria do deputado sobre sua participação no evento mas não obteve retorno.

Ato que aconteceu no início da noite de quarta-feira, 13, causou a morte do autor da explosão

O Tocantins será um dos estados brasileiros a ser alvo do novo plano de trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. As discussões do retorno tiveram início nesta quinta-feira, 14, e tem como objetivo dar continuidade às investigações e buscas pelos restos mortais de vítimas da ditadura militar, em particular os combatentes da Guerrilha do Araguaia, que lutaram contra o regime entre 1972 e 1975 na região Norte. Além do Tocantins, a comissão também visitará São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Pará.
O plano de trabalho também contempla a retomada dos exames genéticos para a identificação de ossadas encontradas em uma vala clandestina no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na zona oeste de São Paulo. Em setembro de 1990, a descoberta da vala revelou 1.049 sacos com restos mortais, pertencentes a pessoas desaparecidas durante o regime militar, incluindo militantes políticos e vítimas de esquadrões da morte. Atualmente, esses remanescentes estão sob a análise de peritos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A Comissão foi criada em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, com a missão de reconhecer as mortes de pessoas perseguidas politicamente entre 1961 e 1988 e identificar os desaparecidos. Desde então, mais de 300 casos foram analisados, com a consequente concessão de indenizações às famílias. Contudo, as atividades da comissão foram interrompidas em 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). A atual reativação, por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marca o retorno do grupo ao trabalho, após uma pausa de quase dois anos.
Além da busca pelos restos mortais de desaparecidos políticos, o novo plano de trabalho inclui a entrega de certidões de óbito retificadas às famílias das vítimas e a realização de um novo encontro nacional de desaparecidos políticos (com informações do Estadão).

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