O pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins se reuniu nesta quinta-feira, 3, para definir a nova mesa diretora que atuará no biênio 2025/2027. A desembargadora Maysa Vendramini Rosal, que atualmente ocupa o cargo de corregedora-geral da Justiça, foi eleita como presidente por unanimidade, e a desembargadora Jacqueline Adorno de La Cruz Barbosa foi escolhida como vice-presidente.

Além desses cargos, também foram eleitos o desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho como corregedor-geral da Justiça e o desembargador Adolfo Amaro Mendes como vice-corregedor. A eleição da nova mesa diretora ocorre em meio às investigações da operação Máximus, conduzidas pela Polícia Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que investigam um suposto esquema de venda de sentenças no Judiciário tocantinense.

No final de agosto, durante uma operação da PF, o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e o juiz José Maria Lima foram afastados de suas funções por decisão do STJ. Também foram mencionadas nas investigações as desembargadoras Etelvina Maria Sampaio Felipe e Ângela Maria Ribeiro Prudente, que atualmente ocupam os cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente. O desembargador João Rigo Guimarães foi o único entre os nomes citados na operação que manteve seu cargo como presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A votação da nova mesa ocorreu em uma sessão ordinária do pleno do Tribunal. Foram definidos também os seguintes cargos no Tribunal de Justiça:

– Diretor-geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat): Marco Villas Boas;

– 1ª diretora adjunta da Esmat: Angela Issa Haonat;

– Ouvidor judiciário: João Rodrigues Filho;

– Ouvidor judiciário substituto: Eurípedes Lamounier;

– Ouvidoria da Mulher: Ângela Prudente.

Durante a sessão, também foram eleitos os novos membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). O juiz Marcelo Faccioni foi escolhido como membro titular, e o juiz Rafael Gonçalves de Paula, como substituto.

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