Por Elâine Jardim

Salário será de R$ 7 mil mensais

Obra mais antiga é de 2005; Empreendimento mais caro custou mais de R$ 640 milhões sem finalização

Parlamentar é do partido do senador Irajá Abreu e aliado de Laurez Moreira, vice-governador

Ministério informou que situação ocorre devida a burocracia e dificuldade do estado em gerir os recursos

O secretário da Educação do Tocantins, Fábio Vaz, lotou a ex-vereadora Laudecy Coimbra (PL) no gabinete do secretário executivo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Eder Martins Fernandes. A lotação da ex-parlamentar, que ocorreu no dia 1º de janeiro, está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-TO) desta quinta-feira, 9. Laudecy foi candidata a vereadora de Palmas, mas ficou na primeira suplência do PL, com 1.515 votos.
Ela já era concursada como professora da educação básica, mas estava licenciada para exercer o cargo de vereadora na Câmara Municipal de Palmas, onde ficou por por dois mandatos, entre 2016 e 2024. A carga horária de Laudecy será de 180 horas mensais.


Olyntho Neto é suspeito de participar de esquema de descarte irregular de resíduos hospitalares

Procedimento da paciente está marcado para esta sexta-feira

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) parece repetir a estratégia de seu antecessor, Mauro Carlesse (Agir), ao fragilizar a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta está sem comando efetivo há dias, em meio a rumores de conflitos internos e uma suposta intensificação de atividades de facções criminosas. A exoneração do delegado Wlademir Mota, último a ocupar a chefia da SSP, foi justificada sob a acusação de que ele não desempenhava o papel de "pacificador". Ele foi o único chefe de força de segurança a não voltar ao cargo e nenhum outro nome foi anunciado.
A decisão gerou polêmica. A gestão de Mota foi criticada após operações da Polícia Civil (PC) contra a Polícia Militar (PM) serem apontadas como excessivamente midiáticas. A questão levantada é: a divulgação das ações da Polícia Civil não segue a mesma lógica de transparência com que a PM trata suas próprias operações?
Circulam especulações de que o embate entre a SSP e a PM seria apenas uma cortina de fumaça. A verdadeira motivação para a troca no comando da Segurança Pública pode estar relacionada à condução da Operação Phoenix da Polícia Civil. Essa investigação de 2022 expôs o escândalo no desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas para famílias carentes do Tocantins durante a pandemia.
Quando encaminhado à Polícia Federal (PF), o caso foi ampliado na Operação Fames-19, que implicou figuras próximas ao governador, incluindo sua esposa e filhos, e ele próprio, pela suspeita de recebimento de valores de empresários envolvidos no esquema. A saída do secretário, somada à reestruturação na pasta, levanta suspeitas de uma possível tentativa de comprometer a coleta de provas que poderiam implicar diretamente o governador.
Cabe lembrar que ações semelhantes marcaram a gestão de Carlesse, cujo aparelhamento da Segurança Pública o colocou como alvo de diversas investigações e culminou em sua prisão. Wanderlei Barbosa deveria considerar o histórico recente como um alerta: fragilizar a SSP é um caminho que compromete a credibilidade da gestão e pode acarretar consequências mais graves para sua permanência no cargo.

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