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Vitórias representam a culminação de mais de quatro décadas de trabalho árduo

O brasileiro que espera medalhas olímpicas, mas segue tratando esporte como hobby

Público espera melhor desempenho da delegação, mas atleta não tem o preparo que merece

Insatisfação global com reeleição de Nicolás Maduro pode ser gatilho para novo conflito armado

Países do globo criticaram resultado das urnas. Maduro havia ameaçado guerra civil antes de ser reeleito

Liberté, Égalité, Fraternité…

Exaltando a força da Comunidade Europeia, a França abriu os Jogos Olímpicos de Paris. Os atletas das delegações que participam, desfilaram em barcos abertos pelo Rio Sena, com espetáculo “gratuito” ao estilo “pão e circo” para o povo

Jogos Olímpicos de Paris: Abram alas porque elas vão passar

Pela primeira vez, a delegação de atletas brasileiros é formada 55% por mulheres

Hoje a fiscalização de armas no Brasil é ineficaz, mas será impossível em 2025

Com cerca de 18 mil servidores efetivos, a Polícia Federal (PF) terá a grande missão de fiscalizar 4,8 milhões de armas de fogo em 2025, conforme dados divulgados pelo Anuário da Segurança Pública na última semana. Ou seja, são 266,6 armas para cada servidor. O número parece razoável, mas é preciso considerar que nem todos esses agentes públicos possuem atribuição para essa análise e que, além disso, também terão que avaliar pedidos de posse e porte solicitados ao longo do mesmo ano.

O anuário mostra que o aumento de armas registradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) teve um crescimento de 144,3%, passando de 637.972 para 1.558.416 registros ativos, entre 2017 e 2022. Defesa pessoal? Não. Na maioria das vezes, é para aumentar o risco de violência doméstica, acidentes e, claro, servir ao crime organizado país afora. Talvez esteja distante na memória recente do país que era plano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a abertura da venda de ainda mais armas e munição por pessoa no país.

Mesmo após a saída de Bolsonaro e a vitória de Lula nas eleições, os dados Sinarm mostram um crescimento significativo no mercado de armas em 2023, com um aumento de 34%. Atualmente, o número de armas com registros ativos na PF ultrapassa 2 milhões. Segundo o anuário, quando somados os registros vencidos (1,7 milhão) e as armas de caçadores, atiradores e colecionadores (CAC) recadastradas junto à PF (963 mil), o total chega a 4,8 milhões de armas de fogo. A partir de 2025, a PF será responsável pelo gerenciamento dessas informações e pela fiscalização desse alarmante volume conforme definido pelo governo Lula.

A PF era encarregada do registro e fiscalização de armas para defesa pessoal, bem como das armas de propriedade das polícias civis e empresas de segurança privada. O Exército, por sua vez, cuidava do registro e fiscalização dos CACs, além das armas de militares, policiais militares e bombeiros militares. Por conta da ineficiência comprovada do Exército, a análise de todas essas armas ficou a cargo da PF.

Não é preciso ser um especialista em Segurança Pública para enxergar que tal medida é inviável, pois a PF, além dessa análise, tem inúmeros crimes a resolver e uma série de outras atribuições. “A esquerda vai gostar”, talvez pensasse o presidente Lula quando assinou os dois decretos que tornavam mais duras as regras para portar armas no Brasil, mas sem pensar no trabalho grandioso que a PF iria ter.

Lula herdou uma bomba de Bolsonaro, mas, apesar disso, teve uma decisão acertada. No entanto, faltou sensibilidade para destinar orçamento, viabilizar e equipar a PF na fiscalização de algo que – 96% das vezes – serve para massagear o ego frágil do homem médio brasileiro.

“Velha política” é o principal fator de desânimo entre os eleitores?

Mais um vez o eleitor brasileiro é confrontado com uma prática dentro da política que tem desencorajado a participação no pleito: a velha política. Mesmo com os discursos continuarem com a promessa de “renovação” e de “mudança”, a realidade ainda é outra. Os políticos de sempre continuam sendo eleitos no final das contas e a “renovação” até pode acontecer no primeiro nome, mas o sobrenome continua o mesmo em muitos casos.

Pode-se dizer que esse cenário é criado/causado pela falta de importância da política na sociedade, cada vez menos indivíduos desejam realizar debates sobre os atuais problemas. Sem discussões a respeito, menos as pessoas estão engajadas na política e quantidade de nomes para concorrer às eleições fica escassa. Por isso, os “nomes de sempre” continuam com o caminho livre para se perpetuarem na política e criarem as suas próprias dinastias.

Além do desânimo político causado por inúmeros fatores, como corrupção e desinteresse, a falta de conhecimento sobre as eleições também influencia. Muitos não sabem o papel do Poder Legislativo dentro de uma democracia, a sua importância e suas obrigações. Por consequência, o voto para vereador é visto como uma escolha sem importância, caso formos comparar com às eleições presidenciais ou até mesmo para o pleito para prefeito.

No entanto, os vereadores são aqueles que têm o poder de legislar diretamente sobre inúmeras questões que afetam as comunidades diariamente. Desde o planejamento urbano até a educação local, infraestrutura e até os serviços públicos mais essenciais. Os parlamentares do munícipio são a base de qualquer política, aqueles que deveriam estar sempre em contato com a população para entender melhor as necessidades que passam.

Para alterar esse cenário, caso seja interesse dos políticos, o primeiro passo é a transparência, fundamental para que tem um mandato. Os parlamentares precisam detalhar as suas ações, assim mostram que não há corrupção envolvida. Ao mesmo tempo, a população pode observar o impacto do trabalho deles dentro da cidade.

Por fim, talvez o ponto mais importante, a real renovação política, permitindo que novos nomes possam surgir e ter uma chance dentro do jogo. Recentemente vimos o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desistindo de tentar a reeleição. Assim como nos EUA, o Brasil também possui inúmeros políticos com idade elevada e que não possuem condições de ter um mandado, eles precisam deixar os trabalhos para os mais novos.

Para combater essa desmotivação, ainda fundamental que os próprios eleitores se fortaleçam. Informar-se sobre os candidatos locais, suas propostas e histórico é crucial. Além disso, cobrar responsabilidade dos vereadores eleitos é um direito e um dever cívico.

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