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GURUPI
Sindicato Rural de Gurupi tem novo presidente empossado e já anuncia data da Exposição Agropecuária

João Victor Stival assumiu na noite de segunda-feira, 15, um dos sindicatos mais importantes do Estado

Por que o Cerrado é tratado como o patinho feio dos biomas?

Ton Paulo

Na semana passada, não faltaram comemorações do governo federal quanto aos dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), referentes ao desmatamento na Amazônia. De acordo com o Instituto, foram cerca de 5 mil quilômetros desmatados desse bioma em 2023. Parece muito (e é). No entanto, o número representa uma queda de quase 50% se comparado a 2022.

Os dados do Inpe foram um bálsamo imediato para as preocupações do governo em passar para o mundo e a população a imagem de estar no caminho de cumprir uma de suas principais promessas: extinguir o desmatamento ilegal da Amazônia. Pudera.

Vale lembrar que, neste mês de janeiro de 2024, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia vai doar 20 milhões de euros (equivalentes a 100 milhões de reais) para o Fundo Amazônia, além das contribuições que estão sendo feitas individualmente por diversos países. Ou seja: as fichas do mundo foram apostadas com gosto no comprometimento ambiental de Lula, e ele sabe que não pode falhar nisso – sob o risco de empurrar o País de volta ao ostracismo no qual havia se metido no governo anterior.

No entanto, o que o governo parece esquecer de mencionar – e abordar, mesmo em que debates sobre o tema -, é que, enquanto o desmatamento na Amazônia caiu, o do Cerrado aumentou: e muito. Ainda conforme os dados do Inpe, a área desmatada do Cerrado em 2023 foi 43% maior que em 2022. O Instituto apontou ainda que foi a primeira vez em que uma área desmatada no Cerrado foi maior que a da Amazônia.

De acordo com o ICMBio, com base em dados do Ministério do Meio Ambiente, estima-se que o Cerrado possua mais de 6 mil espécies de árvores e cerca de 800 espécies de aves. Acredita-se, ainda, que mais de 40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das abelhas sejam endêmicas.

Ainda conforme o ICMBio, ao lado da Mata Atlântica, o Cerrado é considerado um dos hotspots mundiais, ou seja, um dos biomas mais ricos e também mais ameaçados do mundo.

Já o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) – sociedade civil sem fins econômicos – o Cerrado conta com aproximadamente 12 mil plantas catalogadas, das quais mais de 4 mil também são endêmicas.

Estamos falando de um bioma que cobre cerca de 25% do território nacional, perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de Km² nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e porções do Estado de São Paulo.

Por que, então, um bioma tão grandioso, tão vasto em vida – tanto em fauna quanto em flora – é tratado com tanto desprezo e desmerecimento? Por que os dados do desmatamento referentes ao Cerrado não ganham tanto destaque – e esmero na solução – quanto os da Amazônia?

O nome do Cerrado parece não entrar nem na argumentação do governo anterior para criticar o atual. Ora, erros para apontar não faltam, não é? Onde estão os (necessários) pareceres e censuras quando mais precisamos?

E aqui, vale dizer, não cabe qualquer comparação entre um bioma e outro, mas sim no zelo e no empenho (ou a falta desses) para preservar o que deveria ser alvo de orgulho e ênfase global, tal qual a Amazônia.

Enquanto o Cerrado continuar a ser tratado como o “patinho feio” dos biomas, a diversidade natural não só dele, mas a de todos os outros biomas que parecem não merecer um fundo de proteção só deles, com doações de organizações internacionais, continuará minguando. Talvez, nos lembremos da importância e unicidade de cada bioma quando a lista desses passar a refletir com fidelidade e o que gringos que vêm ao Brasil acham que aqui existe: a Amazônia e nada mais.

Mercado de Trabalho
Concurso Nacional Unificado terá provas em Palmas, Araguaína e Gurupi

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como o "Enem dos concursos", está programado para preencher 6.640 vagas distribuídas entre 21 órgãos do governo federal,com salários de mais de R$ 22 mil. As avaliações ocorrerão simultaneamente em 220 cidades por todo o país. No estado do Tocantins, as cidades de Araguaína, Gurupi e Palmas serão os locais de realização dos exames.

Os editais, que apresentam detalhes completos sobre as oportunidades e o processo de seleção, foram divulgados nesta quarta-feira, 10. Os interessados podem se inscrever em oito blocos temáticos correspondentes às áreas de atuação. Saiba mais.

As inscrições podem ser feitas no portal gov.br, com início em 19 de janeiro e encerramento em 9 de fevereiro. A aplicação das provas está programada para o dia 5 de maio, abrangendo os turnos da manhã e da tarde. A Cesgranrio será a instituição responsável pela realização do concurso.

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Segurança Pública
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Um dos corpos aguarda retirada desde o ano passado, afirma Secretaria de Segurança Pública

Fatalidade
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Mulher é a principal suspeita de matá-lo; ela afirma ter sido em legítima defesa

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Ao falar em construir Minha Casa Minha Vida Faixa 1 no centro de Gurupi e Palmas, tem notado descontentamentos de políticos

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Em meio à exuberante diversidade paisagística, o PEJ atrai turistas de diversas partes do Brasil e do exterior. Em 2023, o número de visitantes nos atrativos do parque registrou 53.966 visitas

ELEIÇÕES 2024
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