Resultados do marcador: Clima
Estado apresentou intensificação do fenômeno entre julho e agosto, com aumento de áreas afetadas por seca grave
Chuvas reduzidas podem afetar níveis de umidade no solo, especialmente na região do Matopiba
Região enfrenta seca, segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Aumento nos casos de problemas respiratórios atinge todo o Brasil, mas Tocantins é o estado com o maior número de atendimentos de sintomas
Umidade relativa do ar poderá ficar abaixo de 12%
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atualmente a umidade em Palmas varia entre 30% e 20%
Estado tem 17 cidades na lista de 100 com umidade mais baixa do país
Chuva forte com ventos intensos causa estragos em diferentes pontos da cidade
O fenômeno La Niña pode se manifestar em diversas regiões do Brasil a partir do mês de setembro. Contrário ao El Niño, La Niña resfria as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, afetando temperaturas, chuvas e períodos de seca em diferentes áreas do país.
Meteorologistas usam modelos climáticos que analisam dados atmosféricos para prever o La Niña, considerando o trimestre setembro, outubro e novembro para verificar sua ocorrência. Segundo Angel Domínguez Chovert, meteorologista do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa), da Universidade Federal de Goiás (UFG), em entrevista ao Metrópoles, o impacto pode demorar a se manifestar devido à inércia das mudanças na temperatura do mar.
Francisco de Assis Diniz, meteorologista e consultor climático, destaca que La Niña costuma causar excesso de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e seca no Sul do Brasil, Argentina e Paraguai. No inverno, facilita a entrada de massas de ar frio, provocando ondas de frio.
Apesar dos padrões típicos, Chovert prevê que o La Niña deste ano será menos intenso que em anos anteriores. A mais recente ocorrência do fenômeno foi entre 2020 e 2023. Espera-se que o Sudeste tenha temperaturas ligeiramente abaixo da média, com aumento de chuvas no Norte e Nordeste, e precipitações normais no Sul.
Atualmente, as medições indicam um resfriamento de 0,3°C nas águas do Pacífico Equatorial, enquanto para considerar La Niña, é necessária uma diminuição de pelo menos 0,5°C. O clima tropical, predominante no Brasil, apresenta altas temperaturas quase todo o ano, com estações chuvosa e seca bem definidas.
Os climatologistas explicam que estamos em um período de neutralidade climática, mas preveem um La Niña moderado para o final deste ano e início do próximo. A confirmação do fenômeno requer análise de períodos mais longos e suas interações atmosféricas, que não causam efeitos imediatos. Chovert destaca que o La Niña deve enfraquecer no primeiro trimestre de 2025, retornando à neutralidade no segundo trimestre.
Novembro de 2023 foi o mês em houve a maior incidência de raios, com registros de mais de 1 milhão
