Por Elâine Jardim

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O deputado Professor Júnior Geo (PSDB) foi o terceiro colocado nas eleições municipais de Palmas e, por ter entrado no pleito e ter tido a quantidade de votos que teve, haverá segundo turno pela primeira vez na capital, entre Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos). A candidata do PL ficou em primeiro lugar na disputa com 39,22% dos votos (62.126) e Eduardo em segundo com 32,42% (51.344). Muito perto do segundo colocado, ficou Júnior Geo em terceiro, com 27,99% dos votos (44.326).
Nos bastidores, muitos questionaram o seu não posicionamento para essa segunda fase das eleições e, inclusive, disseram que ele não merecia o apoio da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), que teria sido responsável pelo grande volume de votos que levou: surpresa de muitas pesquisas que em nenhum momento cravaram tamanho percentual.
Qual outro nome a altura Cinthia teria para repassar a gestão, senão o do deputado Professor Júnior Geo? Além de ter ficado em segundo lugar na última eleição municipal, que concorreu com ela em 2020, era o possível nome que chegou nas mãos dela com o passado mais coerente ao cargo que há muito tempo tem sido tomado por sujas marcas de corrupção. Lideranças do PSDB?
O presidente da Câmara, José Lago Folha (PSDB), até já foi preso por suposta participação no rombo da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes). Outros grandes nomes que ventilaram, nem a reeleição para vereador venceram. Amastha (PSB) não conseguiu se viabilizar candidato a prefeito sem o apoio de Cinthia, sendo que havia sido o prefeito, até então, mais votado de Palmas. Qual seria a chance, diante da insegurança trazida por supostos crimes de corrupção na gestão dele, que se reverberam até hoje na gestão de Cinthia?
Antes mesmo que Eduardo quisesse ser candidato, vários outros nomes muito mais ativos politicamente já haviam sido mencionados. Caso de Ricardo Ayres (Republicanos) e até Vanda Monteiro (UB), ambos com mandatos ativos. Eduardo nunca havia sido primeira opção como nome para a prefeitura de Palmas. Mas apesar disso, Cinthia demorou muito tempo para assumir que Geo seria candidato a seu sucessor. É verdade que a base dela não o apoiava? Sim, mas se houvesse outro nome, por que não despachou Geo? Fica demonstrado que não havia outro nome de peso.
Geo foi coerente com o que prega: não declarou apoio a quem o traiu. Eduardo Siqueira Campos, junto com o Podemos, fez uma corrida judicial para tirar o mandato de deputado do professor por ter saído do partido, para ser candidato, pois o Podemos queria viabilizar alguém fora da política há milianos, preterindo Geo. O terceiro colocado teve processo favorável na Justiça Eleitoral do Tocantins para mudar de partido sem perder o mandato, mas ainda há pedido de recurso do partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Geo não declarou apoio a quem não o representa, pois, ele mesmo criticou Eduardo várias vezes sobre a falência do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev) e a incapacidade de pagar as pensões e aposentadorias por má gestão e investimentos em fundos podres. Da mesma forma, Geo tem todo o direito de não apoiar Janad por não comungar de seu jeito de fazer política.
Geo foi preterido até nas pesquisas: muitas vezes, até análises consideradas sérias, o colocavam em quarto lugar, abaixo até de Amastha que já tinha saído da disputa e começado a buscar um cargo na Câmara. E o resultado foi que ele deu muito trabalho. Muito trabalho para Eduardo, que por muito pouco não foi para o segundo turno. Muito trabalho para a Janad, que cantava vitória no primeiro turno antes do tempo.
Se Cinthia e o PSDB foram tão fundamentais para que Geo tivesse os mais de 40 mil votos que levou, como dizem nos bastidores, qual a importância do posicionamento dele no segundo turno? Ela e o partido podem apoiar quem quiserem, que o candidato pode levar, então, considerando que foram eles quem deram todo esse apoio a ele.
Geo nunca será Ciro que foi para Paris e, talvez por conta disso, o Brasil caiu nas garras da extrema-direita: ele segue coerente, não coaduna com quem diz que não faria alianças. E não tem sangue de barata, apesar de ter sido acusado por muitas vezes de não ter carisma. Como uma pessoa sem carisma consegue reunir milhares de alunos, altas horas da noite, depois de um dia cansativo de trabalho em várias frentes, para estudar geografia do Tocantins?

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O longa-metragem "O Barulho da Noite", dirigido pela cineasta Eva Pereira, representará o Tocantins em mais um festival internacional. A obra foi selecionada para a mostra competitiva do 17º Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), que acontecerá de 4 a 7 de novembro, em Los Angeles, um dos principais centros da indústria do cinema e da televisão nos Estados Unidos.
Recentemente, o filme foi destaque no 28º Inffinito Brazilian Film Festival, em Miami (EUA), onde recebeu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz Coadjuvante.
Ambientado na zona rural do Tocantins, "O Barulho da Noite" aborda temas como violência contra a mulher e abuso sexual infantil. No elenco estão nomes como Emanuelle Araújo, Marcos Palmeira, Alícia Santana, Anna Alice, Mercês Campelo, Wertemberg Nunes, Patrick Sampaio e Tônico Pereira.
A diretora Eva Pereira destacou que a participação em festivais ajuda a atrair a atenção de investidores para o cinema tocantinense. Segundo ela, "O Barulho da Noite" é fruto de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do cinema na Região Norte. Eva também revelou que o filme foi selecionado para outros festivais internacionais, com exibições previstas até o final do ano em Marrocos, Itália, Bolívia e Argentina.

Exibição no The Culver Theater
Em Los Angeles, o filme será exibido no The Culver Theater, competindo com outros 14 filmes dirigidos por cineastas renomados, como Guel Arraes, Maurício Eça, Anna Muylaert e Marcelo Gomes. O The Culver, agora de propriedade da Amazon Studios, tem um legado histórico no cinema americano, tendo sido sede de estúdios da MGM e cenário de grandes produções, como "O Mágico de Oz" e "O Vento Levou".
Sobre o LABRFF
Criado em 2008 pela produtora Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF se tornou um importante espaço para o cinema brasileiro em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.400 filmes e premiou mais de 580 profissionais, colaborando para o licenciamento e realização de produções brasileiras nos Estados Unidos.

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