Reportagens

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35 anos
Palmas 35 anos: conheça os principais pontos turísticos da capital

Praia da Graciosa, Parque Cesamar e Taquaruçu atraem tanto turistas quanto os próprios palmenses

Parabéns!
Palmas comemora 35 anos com novos recomeços para quem escolhe permanecer

Neste dia 20 de maio, a capital mais jovem do país comemora mais um ano de crescimento, desafios e boas notícias para contar

Reportagem Especial
Palmas, a ‘Princesinha do Cerrado’ celebra 35 anos de progresso e cultura no coração do Brasil

Palmas, o último eldorado do norte do país, completa 35 anos em 20 de maio de 2024. A jovem e pujante capital do Tocantins, comemora seu aniversário em meio ao progresso, planejamento e esfuziantes belezas naturais.

Reportagem Especial
Ex-Secretário de Saúde do Tocantins reforça ajuda humanitária ao RS

“Todos os esforços e auxílios são válidos para recuperar as cidades, mas acima de tudo, salvar o povo gaúcho dessa tragédia climática ocorrida nos últimos dias.

O maior problema é a logística de distribuição, após a chegada das doações” disse à nossa reportagem, o ex-secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tollini. Convidado/Convocado para ser voluntário deste movimento humanitário, o médico aceitou o desafio. O grupo envolve grandes empresários de todo o Brasil, proprietários de aeronaves, que estão levando para o Rio Grande do Sul – basicamente – medicamentos, insumos e correlatos. Tollini é, atualmente, o responsável pela logística de recepção, como também, fazer com que as doações cheguem até os verdadeiros desabrigados do Rio Grande do Sul.

Foto: Arquivo Pessoal

O caos é completo. O aeroporto está inundado e há corpos em decomposição no subsolo, sendo impossível, por enquanto, resgatá-los, face ao volume de águas. “A Ulbra, entidade educacional de origem riograndense, acolheu mais 8 mil pessoas e mais de 2 mil animais domésticos nos ginásios dos seus Câmpus. O estado de emergência é latente, havendo, inclusive, o início de um surto de sarna, situação que chega próxima a um colapso sanitário” relatou Tollini a nossa equipe. A cúpula do governo gaúcho, em parceria com aquela Universidade, está apoiando a abertura de mais um centro de acolhimento na capital, Porto Alegre, para aquelas mães e crianças em situação de vulnerabilidade.

Foto: Arquivo Pessoal

Resgate do time da Chapecoense e ação humanitária na Colômbia fazem parte do currículo

Todos os esforços visando evitar tragédias ainda maiores estão sendo executados. Segundo o médico, já foram realizadas mais cinquenta viagens para os aeroportos que possuem condições de pouso e decolagem. O trabalho é totalmente voluntário, não havendo quaisquer remunerações. Edgar Tollini já havia participado, como diretor responsável pela FNS – Força Nacional do SUS, de outra ação humanitária: comandou e coordenou a equipe que avaliou os impactos e resgatou os sobreviventes do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense ocorrido na Colômbia, em novembro de 2016. Ele também, articulou e organizou toda tramitação para o traslado dos corpos daqueles que sucumbiram, à época.

Foto: Arquivo Pessoal

Reportagem Especial
Como o Tocantins se tornou um hub nacional e internacional?

O estado vem atraindo investimentos em diversos setores, além de já ter se consolidado no campo do agronegócio

Reportagem Especial
Catástrofe climática: Rio Grande do Sul agoniza com enchentes e vítimas ilhadas

As chuvas torrenciais, que caem desde o início do mês de maio no Rio Grande do Sul, deram início a uma série de enchentes em vários rios e localidades, resultando num grande saldo de mortos desaparecidos e desabrigados. O cenário é catastrófico. A região sul do país – como um todo – tem sido castigada pela natureza nos últimos anos, entretanto, a enchente de 2024 já é considerada a maior, desde o desastre atmosférico ocorrido em 1941. As fortes precipitações arrasaram boa parte do Estado, segundo informações divulgadas pela própria Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil. O governo estadual divulgou que já foram registradas dezenas de mortes, o rompimento de uma barragem, além de mais de 32 mil pessoas desalojadas, ante aos desmoronamentos. Infelizmente, esses números ainda podem aumentar.

A população brasileira assiste, atônita, a força e a velocidade das águas que arrastaram e derrubaram facilmente casas, prédios comerciais, encostas e outras estruturas – tanto artificiais, quanto naturais. Também é possível verificar o desespero da população que, naturalmente, não sabe como agir diante da tragédia. Muitos bairros e até cidades ficaram em completo isolamento com a queda de barrancos nas rodovias, destruição de pontes que foram levadas pelas águas lamacentas.

Precipitação pluviométrica atingiu limite extremo inédito no século XXI

Desde segunda-feira, 29, a região já recebeu algo em torno de 300 milímetros (mm) de chuva em média. Para que o leitor entenda melhor a gravidade dessa quantidade de água, como também, o impacto que ela gera, é primordial compreender as características da precipitação pluviométrica, ou seja a quantidade de chuva que cai em uma determinada área. A unidade de medida padrão para a quantidade de chuva é 1 mm. Cada 1 mm de chuva representa 1 litro de água que cai em 1 m² de superfície. Dessa forma, se choveu 300 mm naquela região, significa que houve uma precipitação de 300 litros de água por metro quadrado. Se analisarmos a metragem quadrada de cada uma das localidades atingidas, não é difícil concluir que o cenário é trágico e perturbador.

Desequilíbrio ambiental seria uma das razões do desastre

Questiona-se o que pode ter colaborado para que as chuvas de 2024 no Rio Grande do Sul fizessem tanto estrago. Inicialmente, constata-se que Estado possui várias regiões ricas em rios, córregos, ribeirões e lagos, além das cabeceiras de vários deles, sem falar da Serra do Mar, localizada mais ao norte. Tudo isso são vertentes reais que sérios problemas podem ocorrer, em caso de chuvas torrenciais.

Especificamente no Rio Grande do Sul, há três fatores que – combinados às mudanças climáticas que o globo terrestre experimenta – podem causar os fenômenos que tem assolado a região. Dentre eles, uma corrente intensa de vento, tornando o tempo instável, denominada de “Cavado”; o corredor de umidade da Amazônia, que contribuiu para aumentar a força da chuva e, por fim, o bloqueio atmosférico, que é um reflexo da onda de calor que concentrou as chuvas nos extremos do país. Especialistas afirmam que a soma desses fatores contribuiu fortemente na intensificação da precipitação, o que levou à atual situação de calamidade pública.

O aquecimento global e as mudanças climáticas que temos sofrido nos últimos anos, tem um papel significativo em todos os fenômenos climáticos extremos que vários países e regiões vivenciam de tempos em tempos. O calor da terra e das águas dos oceanos impacta a atmosfera terrestre tornando os eventos climáticos mais intensos.

As águas dos mares mais quentes geram energia para a formação das chuvas, levando a níveis nunca antes vistos. Finalmente, a região sul do Brasil possui condições favoráveis para tempestades que, aliadas ao aquecimento global, tem capacidade de transformar eventos isolados em catástrofes.

Sob risco e em estado de alerta, autoridades tentam isolar fontes de energia elétrica

Uma das preocupações dos governos – federal e estadual – são as barragens artificiais construídas para suprir as necessidades de cada região. Elas ficaram comprometidas ou cederam, como ocorreu na região de Bento Gonçalves-RS. Essa barragem sofreu erosão da margem direita e, por isso, muitas famílias foram deslocadas da região. Diferente das barragens de rejeitos de minério como as que provocaram as tragédias em Minas Gerais, as principais estruturas sob risco são de usinas hidroelétricas. As barreiras represam a água de rios para a geração de energia, portanto, uma forte preocupação por parte das autoridades em relação às demais barragens espalhadas pelo Estado. Preventivamente, a Defesa Civil já emitiu alerta e determinou a evacuação de comunidades em sete cidades circunvizinhas àquelas barragens.

Fortalecimento de ações governamentais e cooperação de outros Estados

O governo do Estado do Rio Grande do Sul emitiu estado de alerta e tem tomado todas as providências para o resgate das vítimas. O decreto de calamidade pública ressalta danos humanos e materiais significativos causados por alagamentos, granizo, inundações, entre outros, classificados como desastres de nível III. Assinado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o decreto determina apoio às áreas afetadas pela administração pública estadual, em cooperação com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, e permite solicitações semelhantes por municípios, sujeitas à avaliação e homologação pelo Estado. A determinação vai vigorar por 180 dias, utilizando a Codificação e a Classificação Brasileira de Desastres (Cobrade) para identificar o evento como código 1.3.2.1.4 (chuvas intensas dentro de tempestades).

Os governadores de vários Estados brasileiros manifestaram apoio e solidariedade. Ao todo, nove estados enviaram efetivos militares e veículos para reforçar as operações, entres os quais Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Bahia. Países vizinhos, como Uruguai e Argentina, também ofereceram auxílio.

Já o Estado do Tocantins, por exemplo, ofereceu ajuda por meio do destacamento de integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e sua equipe de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (SBRESC), vinculada à Companhia Independente de Busca e Salvamento (Cibs), que contém atualmente quatro Binômios de busca (Bombeiro Militar+Cão). A equipe tocantinense aguarda apenas a resposta do governo rio-grandense para integrar a força-tarefa que já se encontra nos locais de resgate.

Educação
No Tocantins, 22% das crianças não estão em creches por alguma dificuldade

Número corresponde a mais de 25 mil crianças

Reportagem Especial
O pai do “Menino Maluquinho” foi desenhar lá no céu

Qual “jovem” de sessenta, cinquenta ou quarenta anos tem não mantém vivo na saudosa memória, o personagem “Menino Maluquinho”? Um dos personagens mais emblemáticos criados pelo cartunista Ziraldo, ficou conhecido por suas características únicas e por representar a infância de uma maneira divertida e cativante. Inventor de jogos e aventuras, usando sua imaginação para transformar situações cotidianas em algo extraordinário, o personagem era icônico, solidário, travesso e desafiava as convenções e as regras pré-estabelecidas.

Mesmo diante de desafios e contratempos, o “Menino Maluquinho” sempre mantinha atitude otimista e disposição para enfrentar qualquer obstáculo que surgisse em seu caminho. Publicado pela primeira vez em 1980, foi considerado um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro de todos os tempos. A resiliência do personagem é inspiradora e reflete a mensagem positiva transmitida por Ziraldo Alves Pinto, através de suas histórias.

O festejado autor brasileiro faleceu, infelizmente, por causas naturais, aos 91 anos, no sábado, 07/04/2024, em sua residência localizada na cidade do Rio de Janeiro. O renomado cartunista, desenhista, escritor e jornalista, nasceu em 24/10/1932 em Caratinga (MG), e se destacou por suas contribuições significativas para a cultura brasileira. Leitor assíduo desde a infância, teve seu primeiro desenho publicado quando contava com apenas seis anos de idade, em 1939, no jornal “A Folha de Minas”. Destacou-se por trabalhar também no “Jornal do Brasil”, assim como periódico “O Cruzeiro”, publicando charges políticas e cartuns. São dessa época os personagens “Jeremias – o Bom”, “Supermãe” e “Mineirinho”, como também, a revista em quadrinhos a “Turma do Pererê”.

A carreira de Ziraldo entrou em outro estágio a partir de 1969, quando fundou –juntamente com outros humoristas – o jornal semanal “O Pasquim”. Demonstrando coragem e determinação, as edições continham textos ácidos, ilustrações debochadas e personagens inesquecíveis, como o “Graúna”, “os Fradins” ou “Ubaldo – o paranoico”, numa luta incansável pela democracia. Paralelamente, ele e seus parceiros, dentre outros colaboradores do jornal, como Millôr, Henfil, Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Ivan Lessa, Sérgio Augusto e Paulo Francis, sofriam com a censura imposta pelo regime militar.

O fato concreto é que seus desenhos e histórias capturaram a imaginação de gerações de leitores, e sua influência se estendeu para além da literatura infantil, alcançando também o jornalismo e a crítica social. A confirmação da morte do cartunista, deixa uma lacuna e uma perda significativa para a história literária do Brasil. Ziraldo foi embora mas o legado vivo e duradouro – através de suas obras e contribuições ímpares – vão continuar por aqui para sempre.

Cultura
Livro tocantinense “A Subida – Travessia do Rio Araguaia” resgata histórias e cultura da etnia Karajá

Escrito por Tom Lyra, o livro foi lançado em um evento cultural que reuniu indígenas em março de 2024, um marco na história da comunidade indígena Karajá e do município de Lagoa da Confusão, na Ilha do Bananal

Reportagem Especial
Renascimento da Esperança: Uma Jornada Espiritual na Páscoa Cristã

Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção Tocantins, Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas falou sobre a importância da Páscoa para os cristãos